China realizou ataques cibernéticos, diz empresa
Segundo empresa de segurança dos EUA, 141 grandes tentativas de invasão foram rastreadas até a base do Exército de Libertação do Povo em Xangai.
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 08h41.
Xangai - A empresa de segurança cibernética Mandiant, dos EUA, suspeita que uma unidade militar secreta da China , em Xangai, seja a responsável por uma série de ataques online, de acordo com um relatório de 60 páginas da companhia sobre o assunto.
A China reagiu ao documento, negando a autoria dos ataques e afirmou que, na verdade, o país tem sido vítima de invasões cibernéticas.
Segundo a Mandiant, 141 grandes tentativas de invasão foram rastreadas até a base do Exército de Libertação do Povo em Xangai. O relatório divulgado nesta terça-feira afirma que, de todas as ofensivas, 115 foram realizadas contra companhias dos Estados Unidos, incluindo fornecedores militares e empresas com acesso a redes de energia.
A "unidade 61398" do Exército, "tem sistematicamente roubado centenas de terabytes de dados de pelo menos 141 organizações", escreveu a Mandiant.
A empresa acredita que os ataques foram feitos por um grupo conhecido como "Grupo de Xangai" ou "Comment Crew". "De acordo com nossas observações, é um dos grupos mais prolíficos de espionagem cibernética em termos de quantidade de informação roubada", disse a Mandiant, acrescentando que a unidade está em funcionamento desde 2006.
Segundo uma reportagem do The New York Times, outras companhias de segurança que rastrearam o "Grupo de Xangai" dizem que também creem que os hackers são patrocinados pelo governo estatal.
O porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei, não abordou diretamente as alegações, mas, quando questionado sobre o relatório, disse que duvida que o documento resista a uma investigação.
"Para fazer acusações infundadas baseadas em algum material bruto não é nem responsável, nem profissional", afirmou Hong a repórteres em uma coletiva de imprensa.
Hong também disse que a China proíbe estritamente os ataques de hackers e que o país em si foi uma grande vítima de tais crimes, incluindo incidentes originários dos Estados Unidos. "Os ataques e crimes cibernéticos que a China sofreu estão aumentando rapidamente a cada ano", disse o porta-voz.
Em outro caso, a Mandiant havia sido contratada pelo jornal The New York Times para investigar ataques sofisticados de origem chinesa contra seu sistema, no entanto a empresa concluiu que estas ofensivas não foram feitas pelo "Grupo de Xangai". As informações são da Dow Jones.
Xangai - A empresa de segurança cibernética Mandiant, dos EUA, suspeita que uma unidade militar secreta da China , em Xangai, seja a responsável por uma série de ataques online, de acordo com um relatório de 60 páginas da companhia sobre o assunto.
A China reagiu ao documento, negando a autoria dos ataques e afirmou que, na verdade, o país tem sido vítima de invasões cibernéticas.
Segundo a Mandiant, 141 grandes tentativas de invasão foram rastreadas até a base do Exército de Libertação do Povo em Xangai. O relatório divulgado nesta terça-feira afirma que, de todas as ofensivas, 115 foram realizadas contra companhias dos Estados Unidos, incluindo fornecedores militares e empresas com acesso a redes de energia.
A "unidade 61398" do Exército, "tem sistematicamente roubado centenas de terabytes de dados de pelo menos 141 organizações", escreveu a Mandiant.
A empresa acredita que os ataques foram feitos por um grupo conhecido como "Grupo de Xangai" ou "Comment Crew". "De acordo com nossas observações, é um dos grupos mais prolíficos de espionagem cibernética em termos de quantidade de informação roubada", disse a Mandiant, acrescentando que a unidade está em funcionamento desde 2006.
Segundo uma reportagem do The New York Times, outras companhias de segurança que rastrearam o "Grupo de Xangai" dizem que também creem que os hackers são patrocinados pelo governo estatal.
O porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei, não abordou diretamente as alegações, mas, quando questionado sobre o relatório, disse que duvida que o documento resista a uma investigação.
"Para fazer acusações infundadas baseadas em algum material bruto não é nem responsável, nem profissional", afirmou Hong a repórteres em uma coletiva de imprensa.
Hong também disse que a China proíbe estritamente os ataques de hackers e que o país em si foi uma grande vítima de tais crimes, incluindo incidentes originários dos Estados Unidos. "Os ataques e crimes cibernéticos que a China sofreu estão aumentando rapidamente a cada ano", disse o porta-voz.
Em outro caso, a Mandiant havia sido contratada pelo jornal The New York Times para investigar ataques sofisticados de origem chinesa contra seu sistema, no entanto a empresa concluiu que estas ofensivas não foram feitas pelo "Grupo de Xangai". As informações são da Dow Jones.