Aviões comerciais poderiam ser reabastecidos durante o voo
Aeronaves poderiam decolar com menos combustível nos depósitos para reabastecer quando alcançarem uma altitude de 10.000 metros
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2015 às 10h23.
Genebra - Os aviões comerciais poderiam ser reabastecidos durante o voo, pouco depois da decolagem, uma medida que permitiria economizar até 20% do combustível, mantendo as condições de segurança atuais, indica um estudo europeu com participação suíça.
A Escola Superior de Ciências Aplicadas de Zurique, que participou do estudo, indicou nesta segunda-feira em um comunicado que "postos de gasolina voadores podem revolucionar o transporte aéreo".
Os aviões comerciais podem decolar com menos combustível nos depósitos e reabastecer quando alcançarem uma altitude de 10.000 metros, acrescenta o comunicado.
Ter o depósito cheio durante a decolagem representa uma grande desvantagem, já que as reservas de combustível contabilizam um terço do peso total do avião.
Os aviões militares já reabastecem em voo, mas o estudo sugere esta opção para as aeronaves comerciais.
Os autores da pesquisa trabalharam durante três anos para comprovar se esta medida poderia ser aplicada ao tráfego civil.
O projeto é intitulado RECREATE (Research for a Cruiser Enabled Air Transport Environment) e envolve pesquisadores do centro suíço e de instituições de cinco países europeus.
Segundo sua proposta, aviões-tanque, que levariam combustível suficiente para reabastecer entre três e cinco aviões, voariam em locais bem definidos.
Leonardo Manfriani, responsável pelo projeto no centro suíço, explica que estes abastecedores voadores devem ficar muito longe das zonas habitadas, mas bem perto dos principais corredores aéreos.
Os cálculos dos pesquisadores indicam que é possível economizar 20% de combustível com esta medida.
Também diminuiria o ruído ao redor dos aeroportos, já que, quanto mais o avião pesa, mais ruído faz, afirma Manfriani.
O sistema também permitiria fazer voos muito longos, como Zurique-Sydney, sem escalas.
O projeto não tem nenhum obstáculo técnico, segundo os autores da pesquisa. Vários pilotos já testaram em seus simuladores o reabastecimento em voo, que deve ser totalmente informatizado.
Em uma segunda fase do projeto, os cientistas levantam a possibilidade de criar aviões gigantes, capazes de dar várias voltas ao mundo sem escala.
Aviões menores se encarregariam do reabastecimento. As bagagens, o lixo e inclusive os passageiros poderiam entrar e sair do avião em voo, o que converteria estas aeronaves em um tipo de metrô aéreo.
Genebra - Os aviões comerciais poderiam ser reabastecidos durante o voo, pouco depois da decolagem, uma medida que permitiria economizar até 20% do combustível, mantendo as condições de segurança atuais, indica um estudo europeu com participação suíça.
A Escola Superior de Ciências Aplicadas de Zurique, que participou do estudo, indicou nesta segunda-feira em um comunicado que "postos de gasolina voadores podem revolucionar o transporte aéreo".
Os aviões comerciais podem decolar com menos combustível nos depósitos e reabastecer quando alcançarem uma altitude de 10.000 metros, acrescenta o comunicado.
Ter o depósito cheio durante a decolagem representa uma grande desvantagem, já que as reservas de combustível contabilizam um terço do peso total do avião.
Os aviões militares já reabastecem em voo, mas o estudo sugere esta opção para as aeronaves comerciais.
Os autores da pesquisa trabalharam durante três anos para comprovar se esta medida poderia ser aplicada ao tráfego civil.
O projeto é intitulado RECREATE (Research for a Cruiser Enabled Air Transport Environment) e envolve pesquisadores do centro suíço e de instituições de cinco países europeus.
Segundo sua proposta, aviões-tanque, que levariam combustível suficiente para reabastecer entre três e cinco aviões, voariam em locais bem definidos.
Leonardo Manfriani, responsável pelo projeto no centro suíço, explica que estes abastecedores voadores devem ficar muito longe das zonas habitadas, mas bem perto dos principais corredores aéreos.
Os cálculos dos pesquisadores indicam que é possível economizar 20% de combustível com esta medida.
Também diminuiria o ruído ao redor dos aeroportos, já que, quanto mais o avião pesa, mais ruído faz, afirma Manfriani.
O sistema também permitiria fazer voos muito longos, como Zurique-Sydney, sem escalas.
O projeto não tem nenhum obstáculo técnico, segundo os autores da pesquisa. Vários pilotos já testaram em seus simuladores o reabastecimento em voo, que deve ser totalmente informatizado.
Em uma segunda fase do projeto, os cientistas levantam a possibilidade de criar aviões gigantes, capazes de dar várias voltas ao mundo sem escala.
Aviões menores se encarregariam do reabastecimento. As bagagens, o lixo e inclusive os passageiros poderiam entrar e sair do avião em voo, o que converteria estas aeronaves em um tipo de metrô aéreo.