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Austrália planeja que gigantes do setor de tecnologia a paguem por notícias

País deseja que empresas compensem editores locais por links compartilhados em suas plataformas

A Austrália quer forçar as grandes empresas de tecnologia, como Meta e Google, a pagar pelas notícias compartilhadas em suas plataformas (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 07h26.

Última atualização em 12 de dezembro de 2024 às 07h45.

A Austrália quer forçar as grandes empresas de tecnologia, como Meta e Google, a pagar pelas notícias compartilhadas em suas plataformas, segundo um plano apresentado nesta quinta-feira, 12, que propõe novos impostos caso não alcancem acordos com os grupos de imprensa locais.

A Austrália deseja que as empresas de tecnologia compensem os editores locais por compartilhar links de notícias que direcionam o tráfego para suas plataformas em um momento em que empresas de mídia tradicionais de todo o mundo lutam para sobreviver à forte queda das receitas de publicidade, atualmente dominadas pelas grandes empresas de internet.

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"É importante que as plataformas digitais cumpram a sua parte. Precisam apoiar o acesso ao jornalismo de qualidade que informa e fortaleça nossa democracia", disse a ministra das Comunicações, Michelle Rowland.

O plano prevê um imposto que ainda será definido para as empresas de tecnologia que faturam anualmente mais de 160 milhões de dólares na Austrália e que não estabelecerem acordos com os grupos de imprensa locais.

O governo de centro-esquerda do primeiro-ministro Anthony Albanese iniciou uma batalha contra as grandes empresas de tecnologia.

No mês passado, o governo aprovou uma lei para proibir o acesso dos menores de 16 anos às redes sociais e também multou as plataformas que não lutam contra o conteúdo ofensivo ou a desinformação.

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