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Apple deve enfrentar processo de acionistas após ocultar queda em vendas

Ação judicial alega que empresa ocultou queda na demanda por iPhones, impondo aos acionistas dezenas de bilhões de dólares em perdas

iPhone: vendas caíam enquanto CEO afirmava que demanda estava alta (Thomas Peter/Reuters)
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Reuters

Publicado em 3 de junho de 2020 às 15h10.

Última atualização em 3 de junho de 2020 às 15h10.

Uma juíza federal disse que a Apple deve enfrentar parte de ação judicial que alega que a empresa ocultou de forma fraudelenta a queda na demanda por iPhones, incluindo na China, impondo aos acionistas dezenas de bilhões de dólares em perdas.

Embora tenha rejeitado a maioria das acusações, a juíza distrital dos EUA Yvonne Gonzalez Rogers decidiu na terça-feira que os acionistas podem processar a empresa pelas declarações do presidente-executivo, Tim Cook, a analistas em novembro de 2018, de forte demanda por iPhones, dias antes da Apple dizer a seus maiores fabricantes para conter a produção.

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"Na ausência de algum desastre natural ou outro motivo externo, é simplesmente implausível que Cook não soubesse que a demanda pelo iPhone na China estava caindo meros dias antes de cortar as linhas de produção", escreveu Rogers.

A juíza também disse que a decisão da Apple de parar de relatar as vendas do iPhone "sugere plausivelmente que os acusados esperavam que as vendas cairiam".

A Apple não respondeu de imediato a pedidos de comentários.

O processo, liderado pelo sistema de aposentadoria dos funcionários do Estado de Rhode Island, ocorreu após Cook, em 2 de janeiro de 2019, inesperadamente cortar a previsão de receita trimestral da Apple em até 9 bilhões de dólares, em parte por causa das tensões comerciais EUA-China.

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