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App brasileiro ajuda a encontrar pessoas desaparecidas

Johnny Hederson, com a ajuda dos amigos Leandro Neves, Daniel Amaral e Bruno Lira, fundou a startup IlhaSoft, responsável pelo desenvolvimento do app

“Os novos recursos estão sendo trabalhados há 45 dias para serem lançados na versão 2.0 do app. Nosso plano é que essa nova versão seja colocada no ar no fim deste mês”, afirmou Hederson (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 15h05.

São Paulo - Uma startup brasileira desenvolveu uma plataforma que promete ajudar na localização de pessoas desaparecidas e que em breve poderá auxiliar a segurança pública nacional a criar um banco de dados oficial.

A ideia de criar o aplicativo Find People partiu de Johnny Hederson, de apenas 19 anos. Com a ajuda dos amigos Leandro Neves, 31 anos, Daniel Amaral, 22 anos, e Bruno Lira, 21 anos, fundou a startup IlhaSoft, responsável pelo desenvolvimento do app.

Hederson percebeu a oportunidade de criar o aplicativo após assistir a um programa de TV sobre pessoas desaparecidas. Isso foi há 5 meses, mas ele demorou um mês para levar a ideia aos sócios.

“Após diversas pesquisas, descobri que não havia nada parecido aqui na América Latina e só assim levei a ideia para os garotos e resolvemos por em prática. O app ficou pronto em Janeiro”, disse Hederson em entrevista a INFO.

O programa já possui 458 pessoas desaparecidas cadastradas, mas qualquer um pode inserir um novo registro. Basta preencher o banco de dados com informações como idade, nome, data de nascimento, foto e último lugar onde foi vista.

Ao receber um novo cadastro a equipe da startup entra em contato com o usuário para checar as informações. Ao verificar a autenticidade, a pessoa desaparecida é inserida no banco de dados.

Mas o programa não faz o acompanhamento dos casos e a ajuda nas buscas fica a cargo dos próprios usuários, que podem compartilhar as informações em redes sociais.

A inclusão dos dados e a pesquisa por pessoas desaparecidas podem ser feitas por meio de aplicativo para Android, iOS ou Windows Phone e pela plataforma web.


Mas pelo celular o programa fornece mais interação. O aplicativo traz recursos como mapa, que através de sua localização, exibe os desaparecidos que foram cadastrados próximo ao endereço onde você está.

Além disso, segundo Hederson, a versão 2.0 do aplicativo trará notificações, reconhecimento e envelhecimento facial para localizar pessoas desaparecidas com a ajuda da câmera do celular.

“Os novos recursos estão sendo trabalhados há 45 dias para serem lançados na versão 2.0 do app. Nosso plano é que essa nova versão seja colocada no ar no fim deste mês”, afirmou Hederson.

A iniciativa da startup, além de inovadora, poderá se tornar o principal banco de dados de pessoas desparecidas do Brasil, já que nosso país não conta com um sistema desses atualizado e integrado tecnologicamente.

“Teremos uma reunião em Brasília, na semana que vem, onde órgãos governamentais estarão estudando a possibilidade do projeto ser utilizado pela segurança pública”, disse Hederson.

Caso tenham sucesso na empreitada com o governo, Henderson e seus sócios da IlhaSoft pretendem informatizar o aplicativo e integrá-lo a órgãos públicos.

“Queremos interligar o app com os conselhos tutelares, delegacias e outros órgãos. Assim, quando um desaparecido for cadastrado em nosso sistema, medidas como aviso em aeroportos, rodovias e rodoviárias, poderão ser tomadas o mais rápido possível”, afirmou.

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São Paulo - Uma startup brasileira desenvolveu uma plataforma que promete ajudar na localização de pessoas desaparecidas e que em breve poderá auxiliar a segurança pública nacional a criar um banco de dados oficial.

A ideia de criar o aplicativo Find People partiu de Johnny Hederson, de apenas 19 anos. Com a ajuda dos amigos Leandro Neves, 31 anos, Daniel Amaral, 22 anos, e Bruno Lira, 21 anos, fundou a startup IlhaSoft, responsável pelo desenvolvimento do app.

Hederson percebeu a oportunidade de criar o aplicativo após assistir a um programa de TV sobre pessoas desaparecidas. Isso foi há 5 meses, mas ele demorou um mês para levar a ideia aos sócios.

“Após diversas pesquisas, descobri que não havia nada parecido aqui na América Latina e só assim levei a ideia para os garotos e resolvemos por em prática. O app ficou pronto em Janeiro”, disse Hederson em entrevista a INFO.

O programa já possui 458 pessoas desaparecidas cadastradas, mas qualquer um pode inserir um novo registro. Basta preencher o banco de dados com informações como idade, nome, data de nascimento, foto e último lugar onde foi vista.

Ao receber um novo cadastro a equipe da startup entra em contato com o usuário para checar as informações. Ao verificar a autenticidade, a pessoa desaparecida é inserida no banco de dados.

Mas o programa não faz o acompanhamento dos casos e a ajuda nas buscas fica a cargo dos próprios usuários, que podem compartilhar as informações em redes sociais.

A inclusão dos dados e a pesquisa por pessoas desaparecidas podem ser feitas por meio de aplicativo para Android, iOS ou Windows Phone e pela plataforma web.


Mas pelo celular o programa fornece mais interação. O aplicativo traz recursos como mapa, que através de sua localização, exibe os desaparecidos que foram cadastrados próximo ao endereço onde você está.

Além disso, segundo Hederson, a versão 2.0 do aplicativo trará notificações, reconhecimento e envelhecimento facial para localizar pessoas desaparecidas com a ajuda da câmera do celular.

“Os novos recursos estão sendo trabalhados há 45 dias para serem lançados na versão 2.0 do app. Nosso plano é que essa nova versão seja colocada no ar no fim deste mês”, afirmou Hederson.

A iniciativa da startup, além de inovadora, poderá se tornar o principal banco de dados de pessoas desparecidas do Brasil, já que nosso país não conta com um sistema desses atualizado e integrado tecnologicamente.

“Teremos uma reunião em Brasília, na semana que vem, onde órgãos governamentais estarão estudando a possibilidade do projeto ser utilizado pela segurança pública”, disse Hederson.

Caso tenham sucesso na empreitada com o governo, Henderson e seus sócios da IlhaSoft pretendem informatizar o aplicativo e integrá-lo a órgãos públicos.

“Queremos interligar o app com os conselhos tutelares, delegacias e outros órgãos. Assim, quando um desaparecido for cadastrado em nosso sistema, medidas como aviso em aeroportos, rodovias e rodoviárias, poderão ser tomadas o mais rápido possível”, afirmou.

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