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Ericsson afirma que segue contratando no Brasil – mesmo com previsão de corte de 8.500 funcionários

Rodrigo Dienstmann, presidente do braço Latam da empresa, acredita que não haverá a mesma repercussão de redução do cenário global no país

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Rodrigo Dienstmann, da Ericsson: sempre previsão de demissões no Brasil (Bússola/Reprodução)

Rodrigo Dienstmann, da Ericsson: sempre previsão de demissões no Brasil (Bússola/Reprodução)

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André Lopes

Publicado em 7 de março de 2023, 16h31.

Última atualização em 16 de março de 2023, 15h34.

A Ericsson, empresa sueca de infraestrutura de rede e telecomunicações, anunciou no fim fevereiro a demissão em massa de cerca de 8.500 funcionários em todo o mundo, incluindo cerca de 1,4 mil postos na Suécia. O motivo é a iminente crise do setor de tecnologia.

Mas o cenário para o Brasil é um pouco mais tranquilo, relatou Rodrigo Dienstmann, presidente do braço Latam da empresa, em coletiva para a imprensa.

‘’Muitas das decisões [de demissões] tem a ver com simplificação e modernização da operação. Os cortes seguem um fluxo para onde o negócio não tem crescimento. Se você olhar para o Brasil, estamos ampliando e, em fevereiro, abrimos 100 novas vagas’’.

A calmaria da empresa no país é impulsionada, em partes, por um investimento de R$ 1 bilhão da sueca, iniciado ainda em 2019, para ampliar sua fábrica em São José dos Campos (SP).

Junto disso, a empresa também experimenta um bom momento nas exportações ao enviar para a América Latina cerca de 50% do que é produzido no Brasil.

Já no cenário global, a previsão é de que ao longo do ano ocorra um corte equivalente a US$ 880 milhões em custos com consultores, funcionários e imóveis.

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André Lopes

André Lopes

Repórter Com quase uma década dedicada a cobertura de tecnologia, também foi repórter de cotidiano e ciências na Revista VEJA. Na Exame desde 2021, colaborou na coluna Visão Global e hoje atua nas edições especiais Melhores e Maiores e Exame CEO