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Analistas veem Google em melhor posição diante de transição

Pelo menos oito corretoras elevaram seus preços-alvo para a ação da companhia em até US$ 75, para até US$ 745

Página do Google é exibida em um telão no prédio da Nasdaq, em Nova York (Chris Hondros/Getty Images)

Página do Google é exibida em um telão no prédio da Nasdaq, em Nova York (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18h56.

O Google é a companhia mais bem posicionada para se beneficiar da transição de usuários para aparelhos móveis, aumento de publicidade local e dispositivos vestíveis, disseram analistas após a gigante de buscas ter divulgado seu 18o trimestre seguido de crescimento da receita superior a 20 por cento.

Pelo menos oito corretoras elevaram seus preços-alvo para a ação nesta sexta-feira em até 75 dólares, para até 745 dólares.

As ações do Google estavam em alta de 3,5 por cento na Nasdaq, a 594 dólares.

A companhia, que também deve se beneficiar da chamada "Internet das Coisas", disse na quinta-feira que a receita do segundo trimestre subiu 22 por cento para 15,96 bilhões de dólares, superando a estimativa média de analistas de 15,61 bilhões de dólares.

O crescimento foi favorecido pelo negócio de buscas, o YouTube e anúncios com listagens de produtos, que, combinados, impulsionaram um aumento de três vezes no tráfego para aparelhos móveis para comerciantes na comparação com o ano passado, disseram analistas da Jefferies em nota.

A Jefferies manteve sua recomendação de "compra" e preço-alvo de 700 dólares para o papel.

Dos 46 analistas que cobrem a ação do Google, 36 têm recomendação de "compra" ou avaliação superior para a ação, e 10 têm recomendação "manter". Não há recomendações de "venda", segundo dados da StarMine.

O Google obtém a maior parte de sua receita com publicidade.

O número de "cliques pagos" de consumidores em anúncios fornecidos pelo Google aumentou 25 por cento no trimestre ante um ano antes.

No entanto, o preço médio dos anúncios caiu 6 por cento, uma vez que as taxas de anúncios em aparelhos móveis são tipicamente mais baratas que em anúncios online tradicionais por conta de suas telas reduzidas.

"O Google está orientando seu negócio corretamente na transição de PCs para aparelhos móveis, e está em uma posição mais favorável em mobilidade do que estava em PCs, o que deve se refletir em um múltiplo maior", disse o analista do Deutsche Bank Ross Sandler em nota a clientes.

O Google também possui o Android, o software móvel mais usado do mundo, e o YouTube, o mais popular serviço de vídeo streaming.

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