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Acordo com Google não é de cavalheiros, diz chefe antitruste

Motor de busca mais popular do mundo já vem sendo investigado há três anos pela Comissão Europeia

Google: mais de uma dúzia de empresas, incluindo a Microsoft, acusaram o Google de forçá-los para fora do mercado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 11h44.

Paris - O chefe antitruste da União Europeia defendeu um acordo com o Google sobre o modo como a empresa mostra resultados de pesquisa, após críticas de rivais e de seus próprios aliados, dizendo que não houve um "acordo de cavalheiros" para fechar o caso.

O motor de busca mais popular do mundo já vem sendo investigado há três anos pela Comissão Europeia, que age como o regulador antitruste do bloco, sobre queixas de que estava bloqueando competidores em resultados de pesquisa.

Mais de uma dúzia de empresas, incluindo a Microsoft, acusaram o Google de forçá-los para fora do mercado.

No começo deste mês, o Google concordou em fazer concessões para exibir os links de concorrentes de maneira mais proeminente, buscando encerrar um caso que poderia levar a uma multa de até 5 bilhões de dólares (3,6 bilhões de euros).

O comissário de competição da União Europeia, Joaquin Almunia, disse na semana passada que aceita as propostas do Google, dizendo que eram concessões significativas que haviam tranquilizado as preocupações da concorrência.

"Também ouvi pessoas dizerem que a Comissão fechou um acordo de cavalheiros com o Google que poderia levar ao descarte das acusações ou encerramento do caso. De modo algum", ele disse na conferência Concurrences Journal quinta-feira.

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Paris - O chefe antitruste da União Europeia defendeu um acordo com o Google sobre o modo como a empresa mostra resultados de pesquisa, após críticas de rivais e de seus próprios aliados, dizendo que não houve um "acordo de cavalheiros" para fechar o caso.

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Mais de uma dúzia de empresas, incluindo a Microsoft, acusaram o Google de forçá-los para fora do mercado.

No começo deste mês, o Google concordou em fazer concessões para exibir os links de concorrentes de maneira mais proeminente, buscando encerrar um caso que poderia levar a uma multa de até 5 bilhões de dólares (3,6 bilhões de euros).

O comissário de competição da União Europeia, Joaquin Almunia, disse na semana passada que aceita as propostas do Google, dizendo que eram concessões significativas que haviam tranquilizado as preocupações da concorrência.

"Também ouvi pessoas dizerem que a Comissão fechou um acordo de cavalheiros com o Google que poderia levar ao descarte das acusações ou encerramento do caso. De modo algum", ele disse na conferência Concurrences Journal quinta-feira.

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