"Abominável Homem das Neves" pode ser um simples urso
O "Abominável Homem das Neves", ou Yeti, em tibetano, pode ser um simples urso, anunciou um cientista britânico da Universidade de Oxford
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 14h57.
Londres - O "Abominável Homem das Neves", ou Yeti, em tibetano, pode ser um simples urso, anunciou nesta quinta-feira um cientista britânico da Universidade de Oxford, baseando-se em testes genéticos de pelos do "abominável homens das neves" himalaio.
"Encontramos uma coincidência genética exata entre duas amostras do Himalaia e um urso polar primitivo", disse Bryan Sykes, professor da universidade britânica.
Durante séculos circularam lendas sobre criaturas peludas e gigantes, simiescas, chamadas de "migoi" na cordilheira himalaia, "Pé Grande" na América do Norte e "almasty" nas montanhas do Cáucaso.
O mito ganhou força quando o explorador Eric Shipton voltou de sua expedição ao Everest, em 1951, com fotografias de pegadas gigantes.
Os relatos de supostas testemunhas alimentaram a ideia de que poderia se tratar de seres humanoides, mas Sykes acredita que, na verdade, tratam-se de ursos híbridos.
O cientista fez uma convocação mundial solicitando amostras da criatura e recebeu 70, 27 das quais foram consideradas válidas.
Finalmente, o DNA de pelos de dois animais não identificados da região de Ladaj, na Índia, e do Butão, coincidiam exatamente com uma amostra da mandíbula de um urso polar encontrada no arquipélago norueguês de Svalbard e que tinha de 40.000 a 120.000 anos.
"Não acredito que signifique que há ursos polares primitivos rondando pelo Himalaia. Mas pode significar que existem subespécies de urso pardo (...) que descendem do urso ancestral do urso polar", disse o cientista à BBC.
"Pode ser que a espécie do Yeti ainda esteja por aí e que tenha bastante do urso polar, que seja algum tipo de híbrido e que sua conduta seja diferente da apresentada pelos ursos normais", acrescentou, informando que este detalhe pode ser a fonte da lenda.
Londres - O "Abominável Homem das Neves", ou Yeti, em tibetano, pode ser um simples urso, anunciou nesta quinta-feira um cientista britânico da Universidade de Oxford, baseando-se em testes genéticos de pelos do "abominável homens das neves" himalaio.
"Encontramos uma coincidência genética exata entre duas amostras do Himalaia e um urso polar primitivo", disse Bryan Sykes, professor da universidade britânica.
Durante séculos circularam lendas sobre criaturas peludas e gigantes, simiescas, chamadas de "migoi" na cordilheira himalaia, "Pé Grande" na América do Norte e "almasty" nas montanhas do Cáucaso.
O mito ganhou força quando o explorador Eric Shipton voltou de sua expedição ao Everest, em 1951, com fotografias de pegadas gigantes.
Os relatos de supostas testemunhas alimentaram a ideia de que poderia se tratar de seres humanoides, mas Sykes acredita que, na verdade, tratam-se de ursos híbridos.
O cientista fez uma convocação mundial solicitando amostras da criatura e recebeu 70, 27 das quais foram consideradas válidas.
Finalmente, o DNA de pelos de dois animais não identificados da região de Ladaj, na Índia, e do Butão, coincidiam exatamente com uma amostra da mandíbula de um urso polar encontrada no arquipélago norueguês de Svalbard e que tinha de 40.000 a 120.000 anos.
"Não acredito que signifique que há ursos polares primitivos rondando pelo Himalaia. Mas pode significar que existem subespécies de urso pardo (...) que descendem do urso ancestral do urso polar", disse o cientista à BBC.
"Pode ser que a espécie do Yeti ainda esteja por aí e que tenha bastante do urso polar, que seja algum tipo de híbrido e que sua conduta seja diferente da apresentada pelos ursos normais", acrescentou, informando que este detalhe pode ser a fonte da lenda.