A estréia da banda larga pelo celular
A rede 2,5G acelera a navegação nos celulares, handhelds e notebooks, mas ainda está instável
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h16.
Os paulistanos acabam de ser apresentados à telefonia celular 2,5G e suas conexões de até 144 Kbps. Além de transmitir dados dez vezes mais rápido que a telefonia celular convencional, a 2,5G mantém os celulares online o tempo todo. A estréia do piloto comercial da rede CDMA 1XRTT da Telesp Celular e dos serviços 2,5G aconteceu em dezembro, e já foi testada por INFO. Veja como fica a internet móvel nos notebooks, handhelds e celulares.
Notebooks
Com um modem wireless PCMCIA, da Gtran, que chega às lojas por
1 299 reais, ou um celular 2,5G com cabo para plugar na porta serial, carregar um notebook com banda larga começa a tomar corpo. Usando o cartão PCMCIA, a navegação passou freqüentemente de 100 Kbps. Com o celular, ficou em média em 50 Kbps, mas a conexão foi muito instável, caindo e sendo retomada seguidas vezes. Os streamings de áudio e vídeo foram impecáveis, sem engasgar nenhuma vez. O grande salto se deu nos downloads, numa comparação com um modem de 56 Kbps. Um arquivo de 1 MB foi baixado em
1 minuto e 25 segundos usando o cartão e em 2 minutos e 47 segundos com a conexão por meio do celular plugado no micro. Com
o modem de 56 Kbps, o download levou 4 minutos e 26 segundos.
Handhelds
Os primeiros handhelds preparados para a rede de 2,5G são os Pocket PCs da Compaq, os iPaq. Os testes do INFOLAB mostraram ganhos já na conexão. O iPaq levou apenas
9 segundos para se conectar. Num micro, usando um modem de 56 Kbps, demoramos 43 segundos, ou seja, 4,8 vezes mais. Os sites do
Itaú ( www.itau.com.br ) e do Bradesco
( www.bradescomobile.com.br ),
os primeiros criados para handhelds, deram um show no teste com o iPaq. Os m-bankings trazem vários serviços, como consulta de saldos, extratos e transferências. No Itaú, precisamos de apenas 1 minuto e 14 segundos, em média, para digitar a URL e obter o saldo. No micro, com modem de 56 Kbps, levamos o dobro do tempo gasto. Porém a velocidade de navegação não chega
a ser um assombro, ficando a maior parte do tempo próxima à de um modem de 56 Kbps. Um senão é que ainda há muito pouco conteúdo na internet para handhelds. E não vale a pena tentar ver as páginas comuns da web no micro de mão: elas ficam uma confusão só. O INFOLAB testou também streaming no iPaq. Deu certo no Windows Media, mas não na
Usina do Som e na Rádio UOL. Tanto o acesso por handheld como por notebook exige a assinatura do serviço Zaaap. A mensalidade sai por 85 reais e dá direito a receber 50 MB de dados -- muito pouco. Cada
MB adicional custa mais 1,50 real.
Celulares
Os primeiros aparelhos 2,5G da Ericsson, LG, Motorola e Samsung custam entre 399 e 1 399 reais.
Com um desses na mão e pagando 2 centavos de real por KB no serviço Waaap Turbo, o usuário já pode sair navegando a 144 Kbps. A questão
é: para onde? Apesar de o potencial de aplicações incluir serviços de localização, games em rede e comunicadores instantâneos, o conteúdo disponível neste primeiro momento para celulares é praticamente o mesmo do
WAP.
Os paulistanos acabam de ser apresentados à telefonia celular 2,5G e suas conexões de até 144 Kbps. Além de transmitir dados dez vezes mais rápido que a telefonia celular convencional, a 2,5G mantém os celulares online o tempo todo. A estréia do piloto comercial da rede CDMA 1XRTT da Telesp Celular e dos serviços 2,5G aconteceu em dezembro, e já foi testada por INFO. Veja como fica a internet móvel nos notebooks, handhelds e celulares.
Notebooks
Com um modem wireless PCMCIA, da Gtran, que chega às lojas por
1 299 reais, ou um celular 2,5G com cabo para plugar na porta serial, carregar um notebook com banda larga começa a tomar corpo. Usando o cartão PCMCIA, a navegação passou freqüentemente de 100 Kbps. Com o celular, ficou em média em 50 Kbps, mas a conexão foi muito instável, caindo e sendo retomada seguidas vezes. Os streamings de áudio e vídeo foram impecáveis, sem engasgar nenhuma vez. O grande salto se deu nos downloads, numa comparação com um modem de 56 Kbps. Um arquivo de 1 MB foi baixado em
1 minuto e 25 segundos usando o cartão e em 2 minutos e 47 segundos com a conexão por meio do celular plugado no micro. Com
o modem de 56 Kbps, o download levou 4 minutos e 26 segundos.
Handhelds
Os primeiros handhelds preparados para a rede de 2,5G são os Pocket PCs da Compaq, os iPaq. Os testes do INFOLAB mostraram ganhos já na conexão. O iPaq levou apenas
9 segundos para se conectar. Num micro, usando um modem de 56 Kbps, demoramos 43 segundos, ou seja, 4,8 vezes mais. Os sites do
Itaú ( www.itau.com.br ) e do Bradesco
( www.bradescomobile.com.br ),
os primeiros criados para handhelds, deram um show no teste com o iPaq. Os m-bankings trazem vários serviços, como consulta de saldos, extratos e transferências. No Itaú, precisamos de apenas 1 minuto e 14 segundos, em média, para digitar a URL e obter o saldo. No micro, com modem de 56 Kbps, levamos o dobro do tempo gasto. Porém a velocidade de navegação não chega
a ser um assombro, ficando a maior parte do tempo próxima à de um modem de 56 Kbps. Um senão é que ainda há muito pouco conteúdo na internet para handhelds. E não vale a pena tentar ver as páginas comuns da web no micro de mão: elas ficam uma confusão só. O INFOLAB testou também streaming no iPaq. Deu certo no Windows Media, mas não na
Usina do Som e na Rádio UOL. Tanto o acesso por handheld como por notebook exige a assinatura do serviço Zaaap. A mensalidade sai por 85 reais e dá direito a receber 50 MB de dados -- muito pouco. Cada
MB adicional custa mais 1,50 real.
Celulares
Os primeiros aparelhos 2,5G da Ericsson, LG, Motorola e Samsung custam entre 399 e 1 399 reais.
Com um desses na mão e pagando 2 centavos de real por KB no serviço Waaap Turbo, o usuário já pode sair navegando a 144 Kbps. A questão
é: para onde? Apesar de o potencial de aplicações incluir serviços de localização, games em rede e comunicadores instantâneos, o conteúdo disponível neste primeiro momento para celulares é praticamente o mesmo do
WAP.