5 serviços de streaming musicais disponíveis no Brasil
INFOlab chamou grandes artistas para ajudar a comparar as funcionalidades de Rdio, Deezer, Grooveshark, Sonora e Rara.com
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2013 às 16h40.
São Paulo - Você sabe quantas músicas cabem no seu celular? Nem perca tempo tentando descobrir a resposta. Com catálogos que reúnem álbuns de artistas do mundo inteiro, os serviços de streaming de áudio permitem ouvir uma quantidade imensa de faixas em qualquer aparelho, não importa o espaço disponível.
Tudo fica guardado na nuvem e pode ser acessado pelo navegador ou por aplicativos, pagando uma mensalidade. O modelo, parecido com o de streaming de vídeo, como o popularizado pela Netflix, tem suas vantagens, como baixar discos para escutar depois, sem estar conectado à web. Para descobrir quais são as melhores opções de streaming de áudio, submetemos os cinco principais serviços disponíveis no Brasil a uma bateria de testes.
O INFOlab comparou as funcionalidades de Rdio, Deezer, Grooveshark, Sonora e Rara.com. Para analisar o vasto acervo, pedimos ajuda a cinco artistas: os cantores Roger e Céu, o guitarrista Edgard Scandurra, o DJ João Brasil e o VJ da MTV Chuck Hipolitho. Cada um indicou dez álbuns que considera essenciais. Os serviços que apresentaram o maior número de discos indicados ganharam a melhor nota na categoria Catálogo. Saiba onde escutá-los no nosso site.
Não é exagero dizer que o futuro da indústria da música passa pelo streaming. Estudo da empresa de pesquisas Strategy Analytics aponta que o streaming cresceu 40% no ano passado, contra 9% das vendas das lojas de música digital, como a iTunes Store. Isso explica a expansão internacional de startups como o Deezer, que recebeu aporte de 100 milhões de euros em 2012.
“Fechamos contratos mundiais com as gravadoras para oferecer o serviço em 182 países, com exceção de Estados Unidos”, diz Mathieu Le Roux, diretor-geral do Deezer para a América Latina. O serviço já chegou a 160 países.
A expansão da banda larga e o uso cada vez maior de smartphones e tablets têm impulsionado o streaming de música. No Rdio, os ouvintes brasileiros são ativos em dispositivos móveis, escutando faixas e compartilhando conteúdo. Mesmo com grandes acervos e boas ferramentas, os serviços ainda estão no começo. A competição vai aumentar, assim como as funcionalidades e a praticidade oferecidas.
Veja, a seguir, como os serviços se saíram nos testes do INFOlab e escolha um para curtir suas músicas preferidas.
Rdio
A interface bem pensada, os recursos de rede social e o ótimo acervo, que conta até com artistas brasileiros de selos independentes, fazem do Rdio o melhor serviço de streaming testado pelo INFOlab. O design cuidadoso consegue oferecer uma experiência uniforme ao usuário, tanto pela web quanto nos smartphones e tablets. O acesso a todas as ferramentas é fácil.
Da busca à criação de playlists. Também é simples saber o que os amigos estão ouvindo e encontrar e adicionar artistas ou pessoas com gosto musical parecido, o que facilita a descoberta de álbuns que interessam. Isso é fundamental, devido ao tamanho do catálogo, com mais de 18 milhões de músicas.
O Rdio permite baixar músicas para o celular ou o tablet, ótimo recurso para quem não quer sofrer com a rede 3G das operadoras. O serviço sincroniza o conteúdo entre diferentes dispositivos automaticamente, mantendo em todos a mesma seleção de faixas. Quando o Rdio é acessado pelo browser, basta selecionar as músicas que deseja mandar para o smartphone e o serviço faz o trabalho sozinho. Funciona bem, desde que o app esteja instalado e o aparelho permaneça ligado a uma rede Wi-Fi.
A simplicidade traz uma desvantagem. O Rdio não funciona integrado a apps criados por desenvolvedores independentes ou startups, o que permitiria ampliar suas funções.
Outro problema é o pequeno período disponível para degustação, de uma semana. Passado esse prazo, dá para ouvir no site só 30 segundos de cada faixa. Por conta disso, é comum encontrar quem experimentou o Rdio mas nunca mais voltou.
Deezer
Recursos não faltam ao Deezer, que estreou em janeiro no Brasil. De todos os serviços analisados pelo INFOlab, foi o que reuniu a maior quantidade de ferramentas. Além de oferecer mais de 20 milhões de faixas e de permitir a descoberta de álbuns, bandas e playlists, os usuários podem enviar canções de artistas que não estão disponíveis no catálogo, como os Beatles, além de gravações pessoais. É só fazer o upload pela web que as músicas ficam armazenadas em Meus MP3, com acesso restrito a quem mandou os arquivos. Formatos alternativos ao MP3 não são aceitos.
Outra vantagem é o modo offline, disponível até pelo browser. O recurso permite salvar faixas no computador e escutar mesmo desconectado da web. Para isso, é necessário instalar uma extensão no navegador Google Chrome. Assinantes do plano Premium+ podem baixar músicas no smartphone ou tablet e ouvi-las sem depender de 3G ou Wi-Fi.
O serviço não se esqueceu dos aspirantes a DJ, que têm à disposição uma mesa de mixagem virtual. O Deezer funciona integrado a apps criados por desenvolvedores independentes. Os programas permitem, por exemplo, saber quais álbuns são compartilhados pelo Twitter e ouvir rádios online de outros usuários.
O período de degustação é de seis meses. Nos primeiros 15 dias, o acesso é liberado ao plano Premium+, que inclui smartphone e tablet. É possível estender por mais duas semanas, informando o cartão de crédito. Um dos pontos negativos do Deezer está no pequeno destaque dado aos gêneros da música brasileira. Há rádios só para samba e bossa nova.
No teste do INFOlab, o Deezer empatou com o Rdio, que foi a Escolha INFO por ter melhor interface e integração mais completa com dispositivos móveis.
Grooveshark
O acervo diversificado é, ao mesmo tempo, o grande diferencial e o principal problema do Grooveshark. Foi encontrada no serviço a maior quantidade de álbuns indicados pelos artistas que ajudaram INFO nos testes. Isso assegura música de alto nível, mesmo com uma quantidade menor de faixas do que oferecem Rdio, Deezer e Rara.com.
Essa vantagem ocorre porque, ao contrário dos concorrentes, o Grooveshark aposta no conteúdo enviado por internautas para ampliar seu catálogo. Parte das músicas também vem de gravadoras e artistas licenciados. A startup, que não cobra o acesso pela web, costuma comparar seu modelo de negócios ao do YouTube, sustentado por publicidade.
Como qualquer pessoa pode fazer o upload de arquivos, o que se viu no teste foram álbuns incompletos ou com músicas repetidas e fora de ordem. A qualidade do áudio transmitido também varia bem mais do que o desejável. Quem fizer questão de escutar um disco específico pode esbarrar em uma confusão sem tamanho. O acervo do Grooveshark lembra um pouco a era Napster, quando internautas montavam bibliotecas de arquivos em MP3 sem a imagem da capa do disco ou com nomes errados. O excesso de material desorganizado interfere na precisão da busca.
O Grooveshark afirma que cumpre as leis americanas e retira conteúdo que infringe direitos autorais, sempre que solicitado. Mas o modelo baseado em conteúdo gerado por usuários não agradou às grandes gravadoras, que processaram a empresa. A disputa nos tribunais ainda não terminou. No ano passado, o Grooveshark conseguiu uma decisão favorável contra a Universal. Enquanto o imbróglio não se resolve, os apps para smartphone criados pelo serviço continuam fora das lojas da Apple e do Google.
A instalação requer métodos não oficiais e o uso só está liberado para quem pagar uma assinatura mensal.
Sonora
Para se diferenciar, o Sonora aposta em uma mistura de streaming com download de músicas. Ao assinar um dos planos, o usuário pode baixar uma quantidade limitada de arquivos em MP3 por mês (10, 25 ou 250).
Isso faz com que cada faixa custe menos do que o valor cobrado na iTunes Store, por exemplo. Por isso, o serviço tende a agradar quem compra álbuns online com regularidade. Os planos dão direito ainda a streaming ilimitado pela internet, na assinatura mais básica, e por smartphones e tablets, nas mensalidades mais altas.
Dá para experimentar o Sonora por uma semana, com acesso às rádios mesmo sem uma assinatura. O streaming pela internet tem alguns recursos úteis. Em cada álbum, o serviço indica as sete faixas mais populares, em ordem de preferência.
Isso facilita na localização dos principais sucessos de cada artista. Há também a possibilidade de criar playlists rápidas. Basta indicar o nome de três músicos, bandas ou gêneros que o Sonora organiza uma sequência de 30 canções. É possível também saber o que os internautas estão ouvindo.
O serviço oferece uma boa integração com as redes sociais, com foco no compartilhamento. Não há, contudo, a possibilidade de seguir outros usuários ou de criar playlists colaborativas. O acervo do Sonora, com mais de 4 milhões de músicas, é o menor entre os serviços testados. Foi também o que apresentou a menor quantidade de álbuns indicados pelos artistas convidados por INFO. A interface está ultrapassada em relação a concorrentes como Deezer e Rdio, que trazem visual mais moderno e a oferta de funcionalidades comuns em aplicativos web.
No Sonora, pequenas janelas surgem sempre que são pressionados botões. É necessário fechá-las manualmente, um resquício da internet do passado. A qualidade máxima do streaming para assinantes chega a 192 kbps, enquanto os concorrentes atingem 320 kbps. O app para iOS funcionou bem no teste, mas o de Android travou muito.
Rara.com
O Rara.com estreou no Brasil no fim de 2012. Tem acervo amplo, com 14 milhões de músicas, e dá um bom desconto nos três primeiros meses. O acesso pela web sai por 1,99 real no período. Com o uso em tablets e smartphones, sobe para 2,99 reais. Depois o valor chega ao patamar dos concorrentes.
Assim como nos acervos de Rdio, Deezer e Sonora, as faixas disponíveis foram licenciadas das quatro maiores gravadoras (Sony, Universal, Warner e EMI) e de selos independentes. O serviço conta com apps para iOS, Android e Windows 8.
A interface desses programas é bem simples e intuitiva. Traz as funcionalidades básicas de um tocador de música e a possibilidade de baixar faixas para ouvir depois, sem conexão. A interface web oferece o essencial, mas há menos recursos que nos concorrentes.
A equipe do Rara.com monta boas playlists com artistas brasileiros de diferentes gêneros. Outro atrativo são as rádios divididas por temas, gêneros e seleções de melhores faixas de cada década ou de todo o serviço. Não há, contudo, integração com as redes sociais.
Saber o que os amigos estão ouvindo faz falta para quem deseja descobrir novidades. Afinal, ouvir música é uma atividade social, que depende de troca de experiências, por mais que estejamos isolados pelos nossos fones de ouvido.
São Paulo - Você sabe quantas músicas cabem no seu celular? Nem perca tempo tentando descobrir a resposta. Com catálogos que reúnem álbuns de artistas do mundo inteiro, os serviços de streaming de áudio permitem ouvir uma quantidade imensa de faixas em qualquer aparelho, não importa o espaço disponível.
Tudo fica guardado na nuvem e pode ser acessado pelo navegador ou por aplicativos, pagando uma mensalidade. O modelo, parecido com o de streaming de vídeo, como o popularizado pela Netflix, tem suas vantagens, como baixar discos para escutar depois, sem estar conectado à web. Para descobrir quais são as melhores opções de streaming de áudio, submetemos os cinco principais serviços disponíveis no Brasil a uma bateria de testes.
O INFOlab comparou as funcionalidades de Rdio, Deezer, Grooveshark, Sonora e Rara.com. Para analisar o vasto acervo, pedimos ajuda a cinco artistas: os cantores Roger e Céu, o guitarrista Edgard Scandurra, o DJ João Brasil e o VJ da MTV Chuck Hipolitho. Cada um indicou dez álbuns que considera essenciais. Os serviços que apresentaram o maior número de discos indicados ganharam a melhor nota na categoria Catálogo. Saiba onde escutá-los no nosso site.
Não é exagero dizer que o futuro da indústria da música passa pelo streaming. Estudo da empresa de pesquisas Strategy Analytics aponta que o streaming cresceu 40% no ano passado, contra 9% das vendas das lojas de música digital, como a iTunes Store. Isso explica a expansão internacional de startups como o Deezer, que recebeu aporte de 100 milhões de euros em 2012.
“Fechamos contratos mundiais com as gravadoras para oferecer o serviço em 182 países, com exceção de Estados Unidos”, diz Mathieu Le Roux, diretor-geral do Deezer para a América Latina. O serviço já chegou a 160 países.
A expansão da banda larga e o uso cada vez maior de smartphones e tablets têm impulsionado o streaming de música. No Rdio, os ouvintes brasileiros são ativos em dispositivos móveis, escutando faixas e compartilhando conteúdo. Mesmo com grandes acervos e boas ferramentas, os serviços ainda estão no começo. A competição vai aumentar, assim como as funcionalidades e a praticidade oferecidas.
Veja, a seguir, como os serviços se saíram nos testes do INFOlab e escolha um para curtir suas músicas preferidas.
Rdio
A interface bem pensada, os recursos de rede social e o ótimo acervo, que conta até com artistas brasileiros de selos independentes, fazem do Rdio o melhor serviço de streaming testado pelo INFOlab. O design cuidadoso consegue oferecer uma experiência uniforme ao usuário, tanto pela web quanto nos smartphones e tablets. O acesso a todas as ferramentas é fácil.
Da busca à criação de playlists. Também é simples saber o que os amigos estão ouvindo e encontrar e adicionar artistas ou pessoas com gosto musical parecido, o que facilita a descoberta de álbuns que interessam. Isso é fundamental, devido ao tamanho do catálogo, com mais de 18 milhões de músicas.
O Rdio permite baixar músicas para o celular ou o tablet, ótimo recurso para quem não quer sofrer com a rede 3G das operadoras. O serviço sincroniza o conteúdo entre diferentes dispositivos automaticamente, mantendo em todos a mesma seleção de faixas. Quando o Rdio é acessado pelo browser, basta selecionar as músicas que deseja mandar para o smartphone e o serviço faz o trabalho sozinho. Funciona bem, desde que o app esteja instalado e o aparelho permaneça ligado a uma rede Wi-Fi.
A simplicidade traz uma desvantagem. O Rdio não funciona integrado a apps criados por desenvolvedores independentes ou startups, o que permitiria ampliar suas funções.
Outro problema é o pequeno período disponível para degustação, de uma semana. Passado esse prazo, dá para ouvir no site só 30 segundos de cada faixa. Por conta disso, é comum encontrar quem experimentou o Rdio mas nunca mais voltou.
Deezer
Recursos não faltam ao Deezer, que estreou em janeiro no Brasil. De todos os serviços analisados pelo INFOlab, foi o que reuniu a maior quantidade de ferramentas. Além de oferecer mais de 20 milhões de faixas e de permitir a descoberta de álbuns, bandas e playlists, os usuários podem enviar canções de artistas que não estão disponíveis no catálogo, como os Beatles, além de gravações pessoais. É só fazer o upload pela web que as músicas ficam armazenadas em Meus MP3, com acesso restrito a quem mandou os arquivos. Formatos alternativos ao MP3 não são aceitos.
Outra vantagem é o modo offline, disponível até pelo browser. O recurso permite salvar faixas no computador e escutar mesmo desconectado da web. Para isso, é necessário instalar uma extensão no navegador Google Chrome. Assinantes do plano Premium+ podem baixar músicas no smartphone ou tablet e ouvi-las sem depender de 3G ou Wi-Fi.
O serviço não se esqueceu dos aspirantes a DJ, que têm à disposição uma mesa de mixagem virtual. O Deezer funciona integrado a apps criados por desenvolvedores independentes. Os programas permitem, por exemplo, saber quais álbuns são compartilhados pelo Twitter e ouvir rádios online de outros usuários.
O período de degustação é de seis meses. Nos primeiros 15 dias, o acesso é liberado ao plano Premium+, que inclui smartphone e tablet. É possível estender por mais duas semanas, informando o cartão de crédito. Um dos pontos negativos do Deezer está no pequeno destaque dado aos gêneros da música brasileira. Há rádios só para samba e bossa nova.
No teste do INFOlab, o Deezer empatou com o Rdio, que foi a Escolha INFO por ter melhor interface e integração mais completa com dispositivos móveis.
Grooveshark
O acervo diversificado é, ao mesmo tempo, o grande diferencial e o principal problema do Grooveshark. Foi encontrada no serviço a maior quantidade de álbuns indicados pelos artistas que ajudaram INFO nos testes. Isso assegura música de alto nível, mesmo com uma quantidade menor de faixas do que oferecem Rdio, Deezer e Rara.com.
Essa vantagem ocorre porque, ao contrário dos concorrentes, o Grooveshark aposta no conteúdo enviado por internautas para ampliar seu catálogo. Parte das músicas também vem de gravadoras e artistas licenciados. A startup, que não cobra o acesso pela web, costuma comparar seu modelo de negócios ao do YouTube, sustentado por publicidade.
Como qualquer pessoa pode fazer o upload de arquivos, o que se viu no teste foram álbuns incompletos ou com músicas repetidas e fora de ordem. A qualidade do áudio transmitido também varia bem mais do que o desejável. Quem fizer questão de escutar um disco específico pode esbarrar em uma confusão sem tamanho. O acervo do Grooveshark lembra um pouco a era Napster, quando internautas montavam bibliotecas de arquivos em MP3 sem a imagem da capa do disco ou com nomes errados. O excesso de material desorganizado interfere na precisão da busca.
O Grooveshark afirma que cumpre as leis americanas e retira conteúdo que infringe direitos autorais, sempre que solicitado. Mas o modelo baseado em conteúdo gerado por usuários não agradou às grandes gravadoras, que processaram a empresa. A disputa nos tribunais ainda não terminou. No ano passado, o Grooveshark conseguiu uma decisão favorável contra a Universal. Enquanto o imbróglio não se resolve, os apps para smartphone criados pelo serviço continuam fora das lojas da Apple e do Google.
A instalação requer métodos não oficiais e o uso só está liberado para quem pagar uma assinatura mensal.
Sonora
Para se diferenciar, o Sonora aposta em uma mistura de streaming com download de músicas. Ao assinar um dos planos, o usuário pode baixar uma quantidade limitada de arquivos em MP3 por mês (10, 25 ou 250).
Isso faz com que cada faixa custe menos do que o valor cobrado na iTunes Store, por exemplo. Por isso, o serviço tende a agradar quem compra álbuns online com regularidade. Os planos dão direito ainda a streaming ilimitado pela internet, na assinatura mais básica, e por smartphones e tablets, nas mensalidades mais altas.
Dá para experimentar o Sonora por uma semana, com acesso às rádios mesmo sem uma assinatura. O streaming pela internet tem alguns recursos úteis. Em cada álbum, o serviço indica as sete faixas mais populares, em ordem de preferência.
Isso facilita na localização dos principais sucessos de cada artista. Há também a possibilidade de criar playlists rápidas. Basta indicar o nome de três músicos, bandas ou gêneros que o Sonora organiza uma sequência de 30 canções. É possível também saber o que os internautas estão ouvindo.
O serviço oferece uma boa integração com as redes sociais, com foco no compartilhamento. Não há, contudo, a possibilidade de seguir outros usuários ou de criar playlists colaborativas. O acervo do Sonora, com mais de 4 milhões de músicas, é o menor entre os serviços testados. Foi também o que apresentou a menor quantidade de álbuns indicados pelos artistas convidados por INFO. A interface está ultrapassada em relação a concorrentes como Deezer e Rdio, que trazem visual mais moderno e a oferta de funcionalidades comuns em aplicativos web.
No Sonora, pequenas janelas surgem sempre que são pressionados botões. É necessário fechá-las manualmente, um resquício da internet do passado. A qualidade máxima do streaming para assinantes chega a 192 kbps, enquanto os concorrentes atingem 320 kbps. O app para iOS funcionou bem no teste, mas o de Android travou muito.
Rara.com
O Rara.com estreou no Brasil no fim de 2012. Tem acervo amplo, com 14 milhões de músicas, e dá um bom desconto nos três primeiros meses. O acesso pela web sai por 1,99 real no período. Com o uso em tablets e smartphones, sobe para 2,99 reais. Depois o valor chega ao patamar dos concorrentes.
Assim como nos acervos de Rdio, Deezer e Sonora, as faixas disponíveis foram licenciadas das quatro maiores gravadoras (Sony, Universal, Warner e EMI) e de selos independentes. O serviço conta com apps para iOS, Android e Windows 8.
A interface desses programas é bem simples e intuitiva. Traz as funcionalidades básicas de um tocador de música e a possibilidade de baixar faixas para ouvir depois, sem conexão. A interface web oferece o essencial, mas há menos recursos que nos concorrentes.
A equipe do Rara.com monta boas playlists com artistas brasileiros de diferentes gêneros. Outro atrativo são as rádios divididas por temas, gêneros e seleções de melhores faixas de cada década ou de todo o serviço. Não há, contudo, integração com as redes sociais.
Saber o que os amigos estão ouvindo faz falta para quem deseja descobrir novidades. Afinal, ouvir música é uma atividade social, que depende de troca de experiências, por mais que estejamos isolados pelos nossos fones de ouvido.