5 incríveis estádios abastecidos por energia solar
Conheça as arenas esportivas que dão um show de eficiência energética e podem servir de inspiração para a Copa e as Olimpíadas no Brasil
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h37.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h29.
Com jeitão futurístico, o estádio de Kaohsiung, em Taiwan, carrega o título de primeiro do mundo 100% movido a energia solar. Seu teto é recoberto por nada mais nada menos do que 8.844 placas solares, que fornecem energia suficiente para as 3,3 mil lâmpadas que iluminam o estádio e mais dois telões gigantes que transmitem os jogos. O uso dessa fonte de energia renovável e limpa evita a emissão de 660 toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. Em formato que remete a ferradura de um cavalo, a arena criada pela firma japonesa de arquitetura Toyo Ito foi construída para os Jogos Mundiais de 2009 e tem capacidade para 55 mil pessoas.
Construído no lugar do antigo Estádio Wankdorf, palco da final da Copa do Mundo de 1954, o Stade de Suisse pode não ter sido o primeiro do mundo movido a energia solar, mas é o que tem a maior cobertura solar. Erguido para a Eurocopa de 2008, o estádio foi aos poucos aumentando possui atualmente 12.000 m2 de células fotovoltaicas, que produzem 1,3 milhão de quilowatts/h de eletricidade por ano, o que corresponde ao consumo de 400 casas. O estádio, que é autossuficiente em energia, não é o único da Suíça a utilizar energia renovável. Outros três possuem placas solares integradas à cobertura, embora em menor escala: o Sankt Jakob-Park de Basileia, o Letzigrund de Zurique e a AFG Arena de Sankt Gallen.
Não são só os estádios de futebol que investem energia renovável. Em 2009, a equipe americana de beisebol San Francisco Giants instalou um conjunto de 600 placas solares em sua arena na Califórnia, a AT&T Park. A energia gerada pelo estádio poderia abastecer 4.470 residências em um único dia. Nos útimos dois anos, desde dua instalação, o teto solar dos Giants ajudou a evitar a emissão de 1,5 milhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera.
Erguido em 1928, o estádio alemão Easy-Credit, em Nuremberg, é um exemplo de adaptação de estruturas históricas aos coneitos modernos da sustentabilidade. A arena passou por reformas para a Copa do Mundo de 2006, quando incorporou paineis solares e sistema de capatação de água. As novas características “ecofriendly” lhe renderam o primeiro certificado de gerenciamento ambiental recebido por um estádio europeu. Com o sistema de geração solar, o Easy-Credit é capz de produzir 1,68 MWh de energia, por ano.
Um dos mais populares e antigos estádios de beisebol do mundo, o Fenway Park também quer fazer fama por outros motivos. Inaugurado no ano de 1912, o “lar” do Boston Red Sox passou por várias reformas nas últimas décadas, recebendo um telhado de paineis solares durante o último retrofit, em 2008. A eletricidade gerada pelo sistema garante a iluminação do estádio e também ajuda a aquecer a água dos banheiros do estádio. A iniciativa vem sendo adotada pelas principais ligas esportivas dos Estados Unidos.
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