30 casos que mostram o impacto do big data no seu dia a dia
O big data é uma das mais promissoras tendências da tecnologia. Basicamente, ele consiste na coleta e análise de um grande volume de dados variados em alta velocidade....
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2014 às 12h30.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h53.
O big data é uma das mais promissoras tendências da tecnologia. Basicamente, ele consiste na coleta e análise de um grande volume de dados variados em alta velocidade. Da IBM ao McDonalds, várias empresas já estão usando a novidade para atingir seus objetivos. Veja agora algumas iniciativas deste tipo.
Em parceria com um consórcio da área de saúde, a IBM está usando seu supercomputador Watson para escanear mutações genéticas e descobrir o melhor tratamento para cada tipo de câncer.
Em São Francisco, a startup Premise paga 700 colaboradores que tiram fotos do preço e disponibilidade de alguns produtos nas prateleiras de 25 cidades na Ásia, América Latina (incluindo o Brasil) e Estados Unidos. Reunidos, os dados são usados para medir inflação.
O OkCupid e outros sites de encontro já usam big data para identificar entre seus usuários cadastrados quais são aqueles que tem a maior chance de formar casais com potencial de dar certo.
Um algoritmo no Facebook analisou 8,6 bilhões de conexões de 1,3 milhão de usuários do Facebook para aprender a prever quando um namoro está perto do fim.
A Prefeitura de Dublin fez um acordo com IBM e usou câmeras e GPS para monitorar trânsito da cidade a fim de evitar congestionamentos e a lotação de transportes públicos.
Sensores em Birmingham medem índices que, enviados às centrais de meteorologia, ajudam na previsão do tempo.
O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em inglês) convidou 500 moradores de Seattle a etiquetarem o lixo para estudo de logística que visava melhorar o fluxo dos detritos pela cidade.
O Durkheim é um projeto que acompanha redes sociais para detectar palavras e frases que caracterizem o autor como um potencial suicida.
A Votorantim e outras empresas já estão substituindo a velha análise de currículos pela coleta e observação de dados publicados pelos candidatos sobre si em redes sociais e outros espaços da internet.
Pesquisadores do MIT, da Universidade de Michigan, do Hospital Brigham de Boston e da Escola de Medicina da Harvard desenvolveram uma ferramenta que coleta e analisa dados para determinar com mais precisão a possibilidade de ataques cardíacos e até risco de morte em pacientes que já sofrem do coração.
Nos EUA, sites como o Netflix, lojas, empresas aéreas já usam big data para estipular variações no preço dos produtos e serviços que oferecem
A Merck usa big data para colher dados que, reunidos e analisados, são usados para identificar padrões que ajudam no desenvolvimento de vacinas pela empresa.
A Mattermark desenvolveu em parceria com a Bloomberg um mecanismo que usa o big data para prever quem está mais propenso a abrir uma pequena empresa num grupo de 1,5 milhão de pessoas que vive nas proximidades de Nova York.
Em parceria com a fabricante de equipamentos de mineração Thiess, a IBM desenvolveu um modelo que consegue prever quando as máquinas vão dar pane - o que permite que as empresas se adiantem e economizem em gastos com reparo.
A IBM desenvolveu um modelo que articula dados como chuvas, temperatura e acidez do solo para prever surtos de dengue e malária.
Hoje, grandes redes como o Walmart usam dados recolhidos por sensores, redes sociais e outras fontes para entender tentar melhor como se comporta o consumidor e assim, atendê-lo melhor.
Nas eleições de 2012, Barack Obama recolheu por 18 meses dados sobre seus eleitores na internet. Isso permitiu uma melhor compreensão dos interesses e preocupações do eleitorado e, provavelmente, o ajudou a ser reeleito presidente dos EUA.
Nos EUA, a NBA fez um acordo com a SAP e a Stats LLC para oferecer aos telespectadores de jogos de basquete estatistícas detelhadas dos times e jogadores do esporte.
Hoje, o Netflix já usa dados de big data para indicar filmes para os usuários do site de acordo com suas preferências.
Troy Carter, empresário da cantora Lady Gaga, é um apaixonado por big data. Não por acaso, a cantora conta com uma rede social própria para seus fãs criada por ele: littlemonsters.com. Um dos objetivos do site é identificar e atender as preferências dos fãs da cantora.
No Rio de Janeiro, o Centro de Operações reúne dados recolhidos por câmeras e outros suportes afim de mapear a cidade e apontar locais com problemas - que são repassados a 30 órgãos públicos que podem solucioná-los.
A Danone vem usando modelos da IBM baseados em big data para organizar da melhor maneira o fornecimento de seus produtos nos EUA.
Em 2011, ficou famoso o desafio no qual o supercomputador da IBM Watson venceu o Jeopardy, jogo de perguntas e respostas da TV americana. Quando foi construído, o Watson exigiu 10 gabinetes - o que dá uma ideia de sua capacidade de processar dados.
Nos EUA, o uso de dados de big data pela rede de lojas Macys permitiu que caísse de 27h para 1h o tempo necessário para rever o preço dos produtos à venda na cadeia.
Por meio do programa BankAmeriDeals, Bank of America devolve a seus clientes parte do dinheiro gasto em compras feitas com cartões de crédito e débito do banco. A vantagem é oferecida pelo banco de acordo com a análise de dados de compras passadas de seus clientes.
O McDonalds usa big data para aprimorar seu atendimento no drive-thru, contabilizando e relacionando informações ligadas a este tipo de serviço para torná-lo mais eficiente.
O Bank of America registrou um ganho de produtividade e economizou cerca 15 milhões de dólares após descobrir que funcionários que conversavam mais atendiam mais rapidamente (e assim, deixá-los conversar).
Em parceria com a Accenture, uma grande operadora de celular brasileira (que a Accenture não conta qual é por razões contratuais) desenvolveu um sistema baseado em big data voltado para a indústria financeira. Ao informar dados relativos à localização de smartphones, a novidade pretende inibir as fraudes nas compras com cartão.
Em 2013, Edward Snowden revelou a existência na NSA do X-Keyscore, que captura todo o conteúdo que trafega na conexão interceptada para, depois, analisá-lo e extrair os dados desejados. Só em 2012, agências federais dos EUA gastaram 5 bilhões de dólares com pesquisas em big data - o investimento deve chegar a 8 bilhões de dólares em 2017.
O centro de dados do CERN, laboratório suíço que estuda a origem do universo e outros temas, conta com 65 mil processadores que analisam 30 petabytes de dados por ano. É big data ou não é?