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Olha ela aí (sxc.hu)
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2014 às 06h36.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h59.
A banana é uma fruta originária do sudeste asiático. Segundo a Fiocruz, a fruta é cultivada há mais de 4 mil anos.
De acordo com a FAO (sigla em inglês para Organização da Comida e da Agricultura), a banana é uma fruta rica nas vitaminas C e B6. Elas são responsáveis por prevenir infecções e manter a pele saudável, respectivamente.
Áreas com calor e quantidade de chuvas moderados são ideais para o cultivo da banana. Os primeiros frutos surgem cerca de 10 meses após o plantio e uma bananeira pode dar bananas por até 20 anos. Os dados são da FAO.
No mundo inteiro, há cerca de mil tipos diferentes de banana. Elas vão da banana-ouro (variedade brasileira de 10 centímetros que pesa cerca de 50 gramas) à Musa ingens (espécie de banana da Nova Guiné de 50 centímetros que chega a pesar 1 quilo). A universidade de Melbourne fez um levantamento que indica como diversos tipos de banana são chamados em diferentes línguas.
Na universidade australiana de Queensland, cientistas desenvolveram uma superbanana. Fruto de nove anos de pesquisa, a fruta modificada geneticamente estimula a produção de vitamina A pelo organismo. Esse nutriente está ligado a áreas como a visão e o desenvolvimento dos ossos.
Você está triste? Que tal comer uma banana? Essa fruta é rica em triptofano, substância que ajuda o cérebro a regular seus níveis de serotonina. Entre outras áreas, a serotonina afeta o humor. Essa combinação de fatores dá à banana um efeito antidepressivo. Cientistas do Instituto de Pesquisa de Alimentação e Nutrição das Filipinas foram os descobridores dessa característica da fruta.
Kiysohi Mabuchi é professor da universidade japonesa de Kitasato e decidiu medir os coeficientes de atrito de um material reconhecidamente escorregadio: a casca da banana. A pesquisa lhe rendeu o prêmio Ig Nobel de Física, que é oferecido às pesquisas mais bizarras na área.
Bananas maduras são amarelas, certo? Não quando estão expostas à luz negra (ou ultravioleta). Nesse caso, elas ficam azuis.
A característica peculiar descoberta por pesquisadores americanos e austríacos foi tema de um estudo divulgado pela publicação científica Angewandte Chemie.
De acordo com os cientistas, o aspecto azulado facilitaria a identificação da fruta por animais que enxergam o espectro ultravioleta.
A banana é uma fruta rica em lectina BanLEc. De acordo com um artigo publicado no Journal of Biological Chemistry, essa proteína é capaz de bloquear a ação do vírus HIV antes que ele possa se fixar nas células sanguíneas. Essa característica chamou a atenção dos cientistas, que tentam agora desenvolver um gel à base da proteína para evitar a transmissão do vírus da AIDS durante relações sexuais.
As fibras da banana evitam que bactéria como E. coli se fixem nas paredes do intestino humano. A descoberta é de cientistas da universidade inglesa de Liverpool. A presença da E. coli no instestino humano causa diarreia e outros efeitos colaterais.
Em sua tese de pós-graduação apresentada na Universidade de Brasília, a cientista Renata Zandonadi apresentou os resultados de suas pesquisas com a massa de banana verde. Geralmente dispensado pelo baixo valor comercial, esse tipo de banana pode ser usado na produção de macarrão sem glúten. Em seus experimentos, Renata conseguiu obter um macarrão com mais proteína a partir dessa matéria-prima. Além disso, o macarrão de massa de banana verde apresenou níveis de gordura 98% menores do que os apresentados pelo macarrão comum.
Após 10 anos de estudo, dois institutos franceses terminaram o sequenciamento do genoma da banana. Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica Nature em 2012.
Ao todo, eles identificaram a posição de 36 mil genes que ficam espalhados pelos 11 cromossomos da fruta. A partir das descobertas da pesquisa, os cientistas pretendem criar variedades de banana mais resistentes aos parasitas.
Em poucos lugares do mundo se come tanta banana quanto se come em Uganda. De acordo com as Nações Unidas, o consumo anual da fruta é de, em média, 243 quilos por pessoa nesse país africano. Em locais como Estados Unidos e Europa, esse mesmo indicador gira em torno de 10 quilos.
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