Djokovic: o tenista número 1 do mundo quer reformar o esporte e ajudar os atletas na parte inferior do ranking (Karim Sahib/Getty Images)
Foi uma cena inusitada no US Open do ano passado, interrompido pela pandemia: havia uma plateia. No final de agosto, um grupo de cerca de 80 tenistas de máscara se reuniu no estádio Grandstand, em Nova York, lotando os assentos. O grupo tinha sido convocado ao estádio pelo tenista canadense Vasek Pospisil e pelo sérvio, número 1 do ranking mundial masculino, Novak Djokovic. Frustrados com o ritmo lento das mudanças no tênis, Pospisil e Djokovic buscam formar uma associação de jogadores — não exatamente um sindicato, mas um grupo capaz de negociar o valor dos prêmios e ameaçar boicotes quando necessário. A reunião, marcada pelo WhatsApp, foi a mais recente saraivada na guerra sem fim do tênis contra si mesmo.