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Benchimol: “Nossa preocupação é com os clientes da XP, não com o Itaú” (Germano Lüders/Exame)
Giuliana Napolitano
Publicado em 13 de setembro de 2018 às 05h23.
Última atualização em 13 de setembro de 2018 às 05h23.
Em maio de 2017, a empresa de investimentos XP tinha tudo pronto para abrir o capital, mas acabou escolhendo um caminho diferente — menos “heroico”, como já disseram alguns executivos. No dia 11 daquele mês, a XP, que cresceu mostrando a centenas de milhares de clientes que há mais e melhores opções de investimento fora dos bancões, fechou um acordo para vender quase metade de seu capital para um banco, o Itaú. A operação só foi aprovada pelo Banco Central em agosto deste ano, e com restrições (o Itaú não poderá, por exemplo, comprar o controle da XP, como estava previsto originalmente). Após o aval do BC — o que deu 6,3 bilhões de reais a sócios da empresa, incluindo fundos e funcionários, e outros 680 milhões ao caixa da XP —, a empresa iniciou um novo plano de expansão.