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O Davi virou Golias

A visão, as decisões estratégicas — e os lances de sorte — que fizeram a Netflix se tornar um gigante do entretenimento, contadas por um de seus fundadores

Sede da Netflix, na Califórnia: uma cultura de desafios  (Netflix/Divulgação)

Sede da Netflix, na Califórnia: uma cultura de desafios (Netflix/Divulgação)

DC

David Cohen

Publicado em 22 de novembro de 2019 às 05h48.

Última atualização em 22 de novembro de 2019 às 06h48.

Se a guerra pelo mercado de entretenimento em vídeo virasse roteiro de uma série, é provável que seguisse os moldes da história em que o pequeno Davi enfrenta o gigante Golias e o derrota não no combate direto, mas pelo uso de uma arma que não estava nos cálculos do oponente. Davi seria a Netflix, e Golias… bem, há inúmeros candidatos a Golias nesse mercado. O roteiro seguiria de perto a metáfora da empresa disruptiva, aquela que vence as concorrentes mais poderosas sem enfrentá-las diretamente, ao mudar as regras do jogo. Porém, essa seria apenas a primeira temporada da série. Na segunda temporada, percebe-se que os Golias são muitos, sobreviveram à pedrada na testa e estão aprendendo a lutar com fundas, além da espada. Mais interessante que isso: Davi cresceu. Tornou-se rei. Mal completados 21 anos, hoje é ele o incumbente, aquele a quem todos querem (precisam?) desafiar.

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