Revista Exame

Chega da moda cafona do trabalho escravo

Vestir essa roupa degradante tende a ser destruidor para as empresas afetadas por esse tipo de acusação, sejam elas legalmente culpadas ou não

Fiscal em oficina na Grande São Paulo: o varejo quer evitar a repetição de flagrantes de trabalho forçado (Fernando Martinho/Ministério do Trabalho)

Fiscal em oficina na Grande São Paulo: o varejo quer evitar a repetição de flagrantes de trabalho forçado (Fernando Martinho/Ministério do Trabalho)

NB

Naiara Bertão

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 3 de agosto de 2018 às 08h08.

Em dezembro, o setor de moda foi surpreendido por uma denúncia do Ministério do Trabalho. Após quase um ano e meio sem relatos, foi revelado um novo flagrante de suposto trabalho análogo à escravidão numa pequena indústria. Dez imigrantes bolivianos foram encontrados em três oficinas de costura clandestinas na Grande São Paulo. O ambiente, desorganizado e sujo, com pouca segurança, servia também de residência. Havia fios elétricos próximos a tecidos facilmente inflamáveis. Alguns trabalhadores calçavam sandálias de dedo enquanto manuseavam máquinas de costura com partes móveis sem proteção. As jornadas de trabalho, segundo o Ministério do Trabalho, se aproximavam de 70 horas semanais.

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