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A ativista indígena Txai Suruí, única brasileira a falar na abertura da COP26: povos vulneráveis devem estar no centro do debate (Karwai Tang/ UK Government/Divulgação)
Rodrigo Caetano
Publicado em 18 de novembro de 2021 às 05h52.
Última atualização em 18 de novembro de 2021 às 13h22.
O holandês Frans Timmermans, primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, conversava com alguns jornalistas quando foi surpreendido pelo ministro do Meio Ambiente brasileiro, Joaquim Leite, no último dia da 26a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26, realizada entre os dias 1o e 12 de novembro em Glasgow, na Escócia. “Hei!”, exclamou Timmermans, responsável pelos planos ambientais da União Europeia. “Parabéns!”, disse o ministro brasileiro. Antes de colocar a máscara, levou a mão para trás e, num movimento amplo como se estivesse dando um abraço, esticou a mão num cumprimento afetuoso. “Obrigado”, disse Leite, abaixando a cabeça em sinal de respeito. Um tapinha nas costas de ambos selou o encontro.