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Ministro Márcio Macêdo diz que reunião da FUP com Lula não abordou conflito na Petrobras

A possível demissão do presidente da estatal, Jean Paul Prates, também não foi tratada com os ministros do governo. "Assunto não foi tratado, não falou conosco e não falou aqui", disse

Lula está reunido com representantes de sindicatos e movimentos sociais desde 9h30 deste sábado, além de representantes de setores católicos, evangélicos, juristas e bancários (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 6 de abril de 2024 às 16h20.

O ministro da Secretaria Geral, Márcio Macêdo, disse que o conflito sobre o comando na Petrobras não foi abordado na reunião realizada hoje entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sindicalistas na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência da República. De acordo com Macêdo, a possível demissão do presidente da estatal, Jean Paul Prates, também não foi tratada com os ministros do governo. "Assunto não foi tratado, não falou conosco e não falou aqui", disse a jornalistas.

"Tratou-se sobre a necessidade de fortalecer conteúdo nacional, discutir papel social da Petrobras", afirmou Macêdo. Outros pontos da discussão, de acordo com o ministro, foram a destinação do fundo de investimentos da estatal e a transformação da Petrobras em uma empresa que "seja além do petróleo, tenha alcance de empresa além de energia".

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Lula está reunido com representantes de sindicatos e movimentos sociais desde 9h30 deste sábado. Estão presentes integrantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), União Nacional dos Estudantes (UNE), além de representantes de setores católicos, evangélicos, juristas e bancários.

Ontem, a FUP divulgou nota em defesa do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, cuja permanência no cargo tem sido questionada. "Criticamos o espancamento público que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está sofrendo. Reconhecemos sua atuação no fortalecimento da empresa, bem como na retomada do diálogo com a categoria petroleira. Entendemos, porém, que a decisão final será do presidente Lula", diz a nota.

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