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Pequenos negócios de software têm nova opção de certificação

Convênio firmado entre Sebrae e ABNT facilita acesso à certificação, com custos reduzidos

Certificação ISO é o terceiro modelo existente no Brasil para padronização do processo de engenharia de software (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 13h32.

Brasília - As micro e pequenas empresas (MPE) de desenvolvimento de software ganharam uma opção para certificarem seus produtos. Nesta quinta-feira (3), o Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que representa a International Organization for Stantadization (ISO) no Brasil, firmaram convênio de cooperação técnica e financeira para facilitar a adoção da norma técnica ABNT NBR/IEC 29.110-4, destinada a padronizar a engenharia de software nas MPE .

O lançamento da norma foi realizado no auditório do Sebrae Nacional, em Brasília, e contou com a presença dos coordenadores da instituição nos estados da carteira de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Economia Criativa. Participaram do evento também representantes da ABNT, Associação para Promoção e Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) e Companhia Brasileira de Software e Serviços (RIOSOFT).

O diretor de Administração e Finanças do Sebrae, José Cláudio dos Santos, disse que a certificação agrega valor ao produto brasileiro e amplia o acesso dos pequenos negócios ao mercado. “Vai trazer mais qualidade e gestão com maior competitividade”, destacou. Pelo convênio firmado, o empresário de TI pode adquirir a norma pelo site da ABNT. Para isso, basta cadastrar o CNPJ. O Sebrae vai subsidiar um terço do custo total da norma, que é R$ 164,70.

A certificação ISO é o terceiro modelo existente no Brasil para padronização do processo de engenharia de software. Antes, as empresas brasileiras podiam adquirir o modelo de abrangência internacional Capability Maturity Model Integration (CMMI) desenvolvido pelo Software Engineering Institute (SEI), da Universidade Carnegie Mellon, e o MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) desenvolvido pela Softex, em parceria com o governo federal e universidades. No entanto, essa certificação é voltada apenas ao mercado local.

A implantação da certificação ISO leva, em média, dois anos. A primeira fase é de adequação dos processos de produção de software às normas ISO. Só depois disso, a certificadora é chamada para fazer a auditoria e qualificar a organização empresarial.

“É uma norma criada especialmente para micro e pequenas empresas”, explica Rosana Melo, analista do Sebrae e representante da instituição na Comissão de Estudos de Engenharia de Software e Sistemas, da ABNT.

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Brasília - As micro e pequenas empresas (MPE) de desenvolvimento de software ganharam uma opção para certificarem seus produtos. Nesta quinta-feira (3), o Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que representa a International Organization for Stantadization (ISO) no Brasil, firmaram convênio de cooperação técnica e financeira para facilitar a adoção da norma técnica ABNT NBR/IEC 29.110-4, destinada a padronizar a engenharia de software nas MPE .

O lançamento da norma foi realizado no auditório do Sebrae Nacional, em Brasília, e contou com a presença dos coordenadores da instituição nos estados da carteira de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Economia Criativa. Participaram do evento também representantes da ABNT, Associação para Promoção e Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) e Companhia Brasileira de Software e Serviços (RIOSOFT).

O diretor de Administração e Finanças do Sebrae, José Cláudio dos Santos, disse que a certificação agrega valor ao produto brasileiro e amplia o acesso dos pequenos negócios ao mercado. “Vai trazer mais qualidade e gestão com maior competitividade”, destacou. Pelo convênio firmado, o empresário de TI pode adquirir a norma pelo site da ABNT. Para isso, basta cadastrar o CNPJ. O Sebrae vai subsidiar um terço do custo total da norma, que é R$ 164,70.

A certificação ISO é o terceiro modelo existente no Brasil para padronização do processo de engenharia de software. Antes, as empresas brasileiras podiam adquirir o modelo de abrangência internacional Capability Maturity Model Integration (CMMI) desenvolvido pelo Software Engineering Institute (SEI), da Universidade Carnegie Mellon, e o MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) desenvolvido pela Softex, em parceria com o governo federal e universidades. No entanto, essa certificação é voltada apenas ao mercado local.

A implantação da certificação ISO leva, em média, dois anos. A primeira fase é de adequação dos processos de produção de software às normas ISO. Só depois disso, a certificadora é chamada para fazer a auditoria e qualificar a organização empresarial.

“É uma norma criada especialmente para micro e pequenas empresas”, explica Rosana Melo, analista do Sebrae e representante da instituição na Comissão de Estudos de Engenharia de Software e Sistemas, da ABNT.

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