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Site vende a vingança ‘perfeita’: envelopes com purpurina

A startup foi criada na Austrália e cobra 8 dólares pela vingança

Glitter (Creative Commons/mjtmail (tiggy)/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 14h35.

São Paulo – Existe coisa mais odiosa do que glitter espalhado por toda parte? O site ShipYourEnemiesGlitter.com promete enviar envelopes cheios de purpurina em pó para os seus inimigos por 9,99 dólares australianos (cerca de 8 dólares americanos).

Criado na Austrália , o site explodiu nesta semana e chegou a ficar fora do ar por algum tempo na tarde de ontem. Os criadores chamam o glitter de “a herpes do mundo do artesanato” e garantem enviar uma nota explicando a vingança, cheia do produto brilhante.

Em entrevista à WIRED.co.uk, o fundador Mathew Carpenter disse que o retorno está sendo enorme. “A quantidade de vezes que o site foi compartilhado no Facebook e Twitter é mais do que posso contar", disse.

Apesar do tom de brincadeira e ironia dominar o site, mais de 800 pedidos teriam sido feitos só nos últimos dois dias, segundo o Washington Post.

A ideia, segundo Carpenter contou ao jornal, veio depois de receber durante anos um cartão de natal repleto de glitter de uma amiga da família. No ano passado, ele teria enviado um envelope cheio de purpurina para se vingar.

UPDATE: Depois de dois dias no ar, Carpenter implorou para que os usuários parassem de usar o site e desativou as compras. Segundo ele, o site recebeu mais de 1 milhão de visitas, 270 mil compartilhamentos e curtidas nas redes sociais e 2,3 mil pedidos que totalizam mais de 20 mil dólares australianos em vendas.

Em sua conta no Twitter, o criador disse que agora o site está à venda em um leilão, a partir de 1 dólar australiano. Ao que tudo indica, tudo pode ter sido uma estratégia para tornar o site viral em poucos dias e aumentar o valor do domínio.

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*Atualizado em 16/01/2015, às 15h23

São Paulo – Um app está deixando os taxistas enfurecidos. Criado em São Francisco, o Uber permite que praticamente qualquer pessoa com um carro possa oferecer o mesmo serviço que um taxi. Com mais de 1,5 bilhão de dólares de investimento, está causando polêmica em várias cidades, como Paris (foto), Berlim e São Paulo . Assim como o Uber, outras startups usaram a polêmica como forma de publicidade. Com a ajuda da Abstartups, Fernando de la Riva, da Concrete Solutions, e Camila Farani, da Lab22 e do Mulheres Investidoras Anjo, selecionamos essa e outras histórias de startups que estão mexendo com o mercado no Brasil e no mundo.
  • 2. Uber

    2 /11(Divulgação/Uber)

    Criado em 2009, em São Francisco, o Uber é um app que permite que veículos comuns atuem como taxis, conectando passageiros e motoristas através da plataforma. A startup recebeu mais de 1 bilhão de dólares em investimento de 33 investidores. Índia, Japão, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Espanha e França são alguns países onde o app está disponível e também causando polêmica. Muitos dizem que o serviço é ilegal e desrespeita as regras locais de transporte. Até agora, a empresa não tem se mostrado abalada e tenta continuar as operações na maioria dos países.
  • 3. AirBnb

    3 /11(Divulgação)

    O AirBnb foi fundado em 2008 e tem sede em São Francisco, nos Estados Unidos. É uma comunidade online onde as pessoas podem encontrar hospedagem em outras cidades. Já recebeu 749 milhões de dólares de investimento. O primeiro grande conflito da empresa foi com hotéis, que começaram a perder clientes que preferiam ficar em apartamentos. Além disso, existem problemas legais. Em Nova York, por exemplo, alugar apartamentos por menos de 10 dias é proibido. Há ainda uma questão tributária, já que hotéis recolhem taxas de turistas na maioria das cidades no mundo.
  • 4. Lulu

    4 /11(Reprodução)

    Criado em Londres, em 2010, o app Lulu ficou famoso neste ano. Feito só para mulheres, o aplicativo permite compartilhar informações sobre homens, com base em relacionamentos. Com 3,5 milhões de dólares de investimento, o app criou polêmica ao permitir que os garotos fossem avaliados como objetos. No Brasil, perdeu força depois de alguns processos e mudou sua política, permitindo a avaliação apenas dos homens que se cadastrassem na plataforma.
  • 5. Bang With Friends

    5 /11(Divulgação)

    Este app causou polêmica ao incentivar relações sexuais entre contatos do Facebook e chegou a ser retirado da loja da Apple. Depois de algum tempo e algumas modificações, voltou ao mercado com o nome de Down.
  • 6. Zaznu

    6 /11(Reprodução/Zaznu/Facebook)

    O Zaznu é um app de carona, criado no Brasil. A plataforma conecta motoristas e passageiros. A polêmica está, principalmente, na questão da segurança, já que pode ser perigoso entrar no carro de um desconhecido. Além disso, assim como o Uber, também irritou os taxistas, que podem perder corridas.
  • 7. Descola Aí

    7 /11(Reprodução)

    O site foi criado como uma plataforma para aluguel de produtos, mas migrou para trocas e vendas com uma pegada colaborativa. Segundo Camila, problemas com impostos fizeram a empresa escolher um novo caminho para continuar. Hoje, faz parcerias com marcas como Natura, explorando o lado sustentável do site. Os usuários encontram de celulares a serviços como aulas de dança no site.
  • 8. Tinder

    8 /11(Divulgação)

    O Tinder surgiu como app de relacionamento, que ajudava a encontrar possíveis parceiros próximos. Além da polêmica moral, de que a plataforma colocava as pessoas em um cardápio para outras, o Tinder deu o que falar quando uma das fundadoras acusou os sócios de serem machistas e preconceituosos apenas por ela ser mulher.
  • 9. Ashley Madison, Ohhtel e Second Love

    9 /11(©AFP/Arquivo / Koca Sulejmanovic)

    Essas três redes sociais foram criadas para facilitar a traição. Apesar de adultério não ser mais crime no Brasil, as startups têm de lidar com dilemas morais. O site Ohhtel, por exemplo, usou uma imagem do Cristo Redentor em uma publicidade e causou ira na Igreja.
  • 10. ManServants

    10 /11(Getty Images)

    Segundo o site Mashable, o que a startup faz parece piada, mas não. A ManServants “aluga” acompanhantes masculinos para pequenas tarefas ou passeios. Muitos consideram o site como uma forma de agenciamento para garotos de programa, mas os fundadores garantem que nada mais é do que “ter um homem para fazer o que você quiser”.
  • 11. Agora, veja mais sobre startups

    11 /11(Justin Sullivan/Getty Images)

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