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PMEs latino-americanas estão otimistas para 2011, diz estudo

Quase 80% das companhias consultadas em sete países esperam que o ano que vem seja melhor do que 2010

Essa é a primeira vez que as empresas demonstraram expectativa de melhora no desempenho desde a crise econômica (Getty Images)

Essa é a primeira vez que as empresas demonstraram expectativa de melhora no desempenho desde a crise econômica (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 11h11.

São Paulo - Um estudo feito pela UPS revela o que as pequenas e médias empresas de sete países da América Latina esperam do próximo ano. A quarta edição do UPS Business Monitor Latin America indicou que 79% dos consultados esperam que situação econômica melhore no próximo ano.

Essa é a primeira vez que as empresas demonstraram expectativa de melhora no desempenho desde a crise econômica. Apesar disso, elas ainda não recuperaram os níveis de 2008. Brasil e Chile foram os únicos países que acreditam que a crise já acabou ou está prestes a acabar.

Com mais confiança, apenas uma em cada dez PMEs não planeja fazer Investimentos em 2011. Entre as áreas prioritárias estão marketing e vendas, infraestrutura física, tecnologia da informação, desenvolvimento pessoal e P&D. Para os brasileiros, ficou em primeiro lugar tecnologia da informação.

A dificuldade em encontrar e reter mão-de-obra qualificada foi apontada por quatro em cada dez empresas como o tema mais preocupante para o próximo ano. Os brasileiros apontaram ainda o aumento dos custos com funcionários, a burocracia e encontrar parceiros adequados como preocupações. Mesmo assim, um quarto das empresas não fez nenhuma mudança, como corte de despesas extras e diminuição dos preços, por causa da crise.

Sobre novas contratações, 46% planejam aumentar o quadro de funcionários.Tecnologia da informação, construção e indústria de manufatura foram apontados como os setores que representam maior oportunidade de crescimento.

Sobre internacionalização, a pesquisa apontou que a falta de parceiros de negócios e acesso ao capital são as principais barreiras para a expansão no exterior. Mais de 40% das empresas afirmaram não ter interesse em sair do país. Os Estados Unidos é o principal parceiro comercial para todos os países, menos para a Argentina, onde prevalece o comércio com o Brasil. Quando perguntados sobre onde gostariam de ter novas oportunidades de negócios, o Brasil só perdeu para os Estados Unidos e a China.

Um quarto dos empresários entrevistados garante que tem políticas explícitas de proteção ambiental. A Costa Rica é o país onde as PMEs são socialmente mais ativas. A pesquisa ouviu 800 empresas de pequeno e médio porte em sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e México.

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