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Paraná é o melhor estado para pequena empresa, diz estudo

Um levantamento feito pela CNI e pelo Sebrae mostra o peso da carga tributária para pequenas empresas em cada estado

Notas de real (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 12h11.

São Paulo – Um dos maiores pesos para as pequenas empresas brasileiras hoje é a carga tributária. Com um sistema complexo, muitas empresas não sobrevivem nem ao primeiro ano por conta dos impostos.

Para avaliar o impacto e a diferença entre a cobrança por estados, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) elaboraram um estudo que compara a carga tributária para micro e pequenas empresas.

Na comparação, o Paraná aparece como o melhor estado para começar um negócio. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram a alíquota média do Simples Nacional .

No Paraná, uma PME recolhe 4,66% do seu faturamento em tributos. A justificativa para este resultado está em incentivos estaduais para pequenas empresas. Companhias paranaenses que faturam até 540 mil reais ao ano têm isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo.

O pior estado foi Mato Grosso, com média de 8,62% do faturamento indo para impostos. Ainda hoje, o estado tem uma regra especial que só permite que empresas com até 1,8 milhão de reais de faturamento estejam no Simples. O teto nacional é de 3,6 milhões de reais. Na lista dos piores aparecem ainda Bahia (8,6%), Amazonas (7,8%), Acre (7,5%) e Piauí (7,5%).

Veja a tabela abaixo com o percentual do faturamento das pequenas empresas que é destinado a carga tributária em cada estado:

EstadoGeral (%)Indústria (%)Comércio (%)
Brasil6,56,46,5
AC7,58,87,4
AL7,48,27,4
AM7,87,47,9
AP7,28,27,1
BA8,17,18,2
CE7,26,77,2
DF6,36,86,2
ES5,86,05,7
GO5,54,95,5
MA6,26,56,1
MG7,07,07,0

EstadoGeral (%)Indústria (%)Comércio (%)
MS6,38,36,2
MT8,623,27,7
PA5,76,15,7
PB6,96,76,8
PE6,86,66,8
PI7,56,77,6
PR4,74,54,6
RJ5,35,25,2
RN7,07,96,9
RO6,06,36,0
RR7,16,57,1
RS5,34,65,4
SC5,65,95,5
SE6,46,96,3
SP7,36,97,4
TO6,56,96,5

Confira abaixo o estudo completo feito pela CNI com o Sebrae:

arq_2957_135291 by Priscila C Zuini

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São Paulo – Um dos maiores pesos para as pequenas empresas brasileiras hoje é a carga tributária. Com um sistema complexo, muitas empresas não sobrevivem nem ao primeiro ano por conta dos impostos.

Para avaliar o impacto e a diferença entre a cobrança por estados, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) elaboraram um estudo que compara a carga tributária para micro e pequenas empresas.

Na comparação, o Paraná aparece como o melhor estado para começar um negócio. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram a alíquota média do Simples Nacional .

No Paraná, uma PME recolhe 4,66% do seu faturamento em tributos. A justificativa para este resultado está em incentivos estaduais para pequenas empresas. Companhias paranaenses que faturam até 540 mil reais ao ano têm isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo.

O pior estado foi Mato Grosso, com média de 8,62% do faturamento indo para impostos. Ainda hoje, o estado tem uma regra especial que só permite que empresas com até 1,8 milhão de reais de faturamento estejam no Simples. O teto nacional é de 3,6 milhões de reais. Na lista dos piores aparecem ainda Bahia (8,6%), Amazonas (7,8%), Acre (7,5%) e Piauí (7,5%).

Veja a tabela abaixo com o percentual do faturamento das pequenas empresas que é destinado a carga tributária em cada estado:

EstadoGeral (%)Indústria (%)Comércio (%)
Brasil6,56,46,5
AC7,58,87,4
AL7,48,27,4
AM7,87,47,9
AP7,28,27,1
BA8,17,18,2
CE7,26,77,2
DF6,36,86,2
ES5,86,05,7
GO5,54,95,5
MA6,26,56,1
MG7,07,07,0

EstadoGeral (%)Indústria (%)Comércio (%)
MS6,38,36,2
MT8,623,27,7
PA5,76,15,7
PB6,96,76,8
PE6,86,66,8
PI7,56,77,6
PR4,74,54,6
RJ5,35,25,2
RN7,07,96,9
RO6,06,36,0
RR7,16,57,1
RS5,34,65,4
SC5,65,95,5
SE6,46,96,3
SP7,36,97,4
TO6,56,96,5

Confira abaixo o estudo completo feito pela CNI com o Sebrae:

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