Gerando Falcões e BTG: microcrédito social começa a gerar renda na comunidade
Programa destina financiamento para microempresários das comunidades nas quais a ONG atua, como parte da campanha #NumerosQueImportam
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2021 às 17h15.
Última atualização em 9 de março de 2021 às 18h15.
O programa de microcrédito social do BTG Pactual (BPAC11) em parceria com a ONG Gerando Falcões, do empreendedor social Edu Lyra, já está beneficiando 800 pessoas nas comunidades onde a organização social atua.
Os recursos começaram a ser liberados para os microempreendedores na virada do ano. São 3 milhões de reais em crédito para comunidades de todo o país nas quais a Gerando Falcões realiza o seu trabalho social, com a escolha dos beneficiados feita pela ONG.
A iniciativa faz parte de um programa mais amplo com linhas de financiamentos que totalizam 9 milhões de reais, dentro da campanha #NumerosQueImportam.
O programa de microcrédito do maior banco de investimentos da América Latina (do mesmo grupo que controla a EXAME ), por sua vez, foi anunciado no segundo semestre do ano passado, dentro de sua estratégia de apoiar ou viabilizar diversas ações para o combate à pandemia e para mitigar os seus efeitos sobre a sociedade e o Terceiro Setor.
Além da Gerando Falcões, o programa prevê 3 milhões de reais para cada uma de duas outras instituições do Terceiro Setor envolvidas: a fintech de pagamentos Justa, voltada para microempresários e prestadores de serviços, e a ONG Grupo Mulheres do Brasil.
"O dinheiro chegou à ponta e está sendo utilizado para gerar renda sustentável para as pessoas da comunidade. Está fomentando o empreendedorismo e a auto-estima", afirma Martha Leonardis, sócia e head da área de Responsabilidade Social do BTG Pactual.
As linhas de financiamento, que contam com taxas de juros de 6% ano e carência de seis meses para o início do pagamento, são operacionalizadas pelo BTG+ business. É a a plataforma digital de soluções para pequenas e médias empresas do BTG+.
Uma novidade da iniciativa é que os juros não vão para o banco: eles serão integralmente repassados para as comunidades apoiadas pela Gerando Falcões. A estimativa é que o valor em juros supere a casa de 500 mil reais.
"O nosso incentivo de pagamento é que o dinheiro vai voltar para a própria comunidade. E isso cria um incentivo muito grande para o pagamento. Não vamos negativar ninguém”, afirma Martha Leonardis.
Os empreendedores beneficiados pelo programa da Gerando Falcões com o BTG pertencem às seguintes comunidades: Projeto Brejal (Alagoas), Resgatando Vidas (SP), Instituto Girassol (SP), Abraço Campeão (RJ), Acendendo Mentes (RS), Favela Radical (RJ), Acesa Projeto Fazendo Arte (MG), Projeto Motivas (RN), Vozes das Periferias (SP), Rede Protagonista (SP), Izaias Luzia (SP), Entre o Céu e a Favela (RJ), O Grito (MG), Recomeçar (SP), Instituto Reverbera (SC), Mandaver (AL), As Valquírias (SP) e Arautos do Gueto (MG).