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Empresário ganha mercado com copos comestíveis

Orientação do Sebrae ajuda empresa fluminense a alavancar negócios com os copinhos de fubá

A Juca Fubá, aberta em março deste ano, produz mais de 50 mil unidades de copinhos de fubá para 70 clientes (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 12h00.

Rio de Janeiro - Creme de aspargos servido sobre uma base de fubá. A criação despretensiosa fez tanto sucesso em um encontro de amigos que o empresário Joaquim Pedro Paes Leme decidiu criar a Juca Fubá, em Niterói (RJ). Mas como transformar uma ideia em um negócio concreto?

“Meu advogado recomendou procurar o Sebrae, pois minha primeira preocupação era proteger a ideia não só do produto, mas de todo o maquinário que inventei, necessários para a fabricação de diferentes formatos. Fui orientado por técnicos e contei com recursos para o registro de oito itens. Também fui encaminhado para a Rede de Tecnologia, que me orientou sobre as patentes, e a Embrapa, que me ajudou a desenvolver o produto, a embalagem e me informou sobre as especificações de uma cozinha industrial”, explica, referindo-se aos parceiros da instituição no programa Serviços de Inovação e Tecnologia (Sebraetec).

Enquanto concebia o produto sem lactose, glúten, gorduras trans ou conservantes, Joaquim Pedro e a sócia, Fabiana Paes Leme Inocente, investiram em capacitação durante seis meses antes de abrir as portas. No Sebrae, fizeram mais de oito cursos, como formação de preços, oficina de marketing e o Empretec, metodologia concebida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para desenvolver características empreendedoras.

Como resultado, o empresário está mais focado e com visão mais ampla do negócio. “Tive um bufê durante mais de cinco anos, mas prestava serviços apenas para conhecidos. Formalizado, pude mirar em pontos de venda como supermercados, delicatéssen, bares e restaurantes. Os clientes gostam muito do produto, não só do sabor, mas também dos formatos - redondo, quadrado, triangular e ovalado. É uma receita versátil e serve como base para muita coisa. Já servi até com feijoada e foi um sucesso".

Joaquim Pedro também conheceu o programa Sebrae 2014, que orienta empresários para as oportunidades de negócio geradas com a Copa do Mundo FIFA 2014. Por meio da iniciativa, a empresa já conseguiu um restaurante como cliente e contratou uma empresa de tecnologia da informação como prestadora de serviços.

“Já estou desenvolvendo uma linha de recheios, um copinho de aipim e uma polenta instantânea. O negócio cresceu cerca de 30% nesse período. Sou otimista, acho que os turistas virão em grande número e alimentação é um setor que será muito beneficiado. O Sebrae me deu toda a informação que precisava, achei uma direção. Hoje, digo que tenho carteirinha de sócio da instituição”, brinca o empresário.

A Juca Fubá, aberta em março deste ano, produz mais de 50 mil unidades de copinhos de fubá para 70 clientes nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Rio de Janeiro - Creme de aspargos servido sobre uma base de fubá. A criação despretensiosa fez tanto sucesso em um encontro de amigos que o empresário Joaquim Pedro Paes Leme decidiu criar a Juca Fubá, em Niterói (RJ). Mas como transformar uma ideia em um negócio concreto?

“Meu advogado recomendou procurar o Sebrae, pois minha primeira preocupação era proteger a ideia não só do produto, mas de todo o maquinário que inventei, necessários para a fabricação de diferentes formatos. Fui orientado por técnicos e contei com recursos para o registro de oito itens. Também fui encaminhado para a Rede de Tecnologia, que me orientou sobre as patentes, e a Embrapa, que me ajudou a desenvolver o produto, a embalagem e me informou sobre as especificações de uma cozinha industrial”, explica, referindo-se aos parceiros da instituição no programa Serviços de Inovação e Tecnologia (Sebraetec).

Enquanto concebia o produto sem lactose, glúten, gorduras trans ou conservantes, Joaquim Pedro e a sócia, Fabiana Paes Leme Inocente, investiram em capacitação durante seis meses antes de abrir as portas. No Sebrae, fizeram mais de oito cursos, como formação de preços, oficina de marketing e o Empretec, metodologia concebida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para desenvolver características empreendedoras.

Como resultado, o empresário está mais focado e com visão mais ampla do negócio. “Tive um bufê durante mais de cinco anos, mas prestava serviços apenas para conhecidos. Formalizado, pude mirar em pontos de venda como supermercados, delicatéssen, bares e restaurantes. Os clientes gostam muito do produto, não só do sabor, mas também dos formatos - redondo, quadrado, triangular e ovalado. É uma receita versátil e serve como base para muita coisa. Já servi até com feijoada e foi um sucesso".

Joaquim Pedro também conheceu o programa Sebrae 2014, que orienta empresários para as oportunidades de negócio geradas com a Copa do Mundo FIFA 2014. Por meio da iniciativa, a empresa já conseguiu um restaurante como cliente e contratou uma empresa de tecnologia da informação como prestadora de serviços.

“Já estou desenvolvendo uma linha de recheios, um copinho de aipim e uma polenta instantânea. O negócio cresceu cerca de 30% nesse período. Sou otimista, acho que os turistas virão em grande número e alimentação é um setor que será muito beneficiado. O Sebrae me deu toda a informação que precisava, achei uma direção. Hoje, digo que tenho carteirinha de sócio da instituição”, brinca o empresário.

A Juca Fubá, aberta em março deste ano, produz mais de 50 mil unidades de copinhos de fubá para 70 clientes nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro e São Paulo.

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