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Empresário adota tecnologia verde para lucrar mais

Dono de lavanderia aposta na eficiência energética para cortar conta de luz e reduzir custos

Além de cortar a conta de luz em 20%, empresário diminuiu o consumo de água e outros insumos essenciais (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 09h27.

Brasília - Preocupado com a conta de eletricidade no fim do mês, que consumia boa parte do seu faturamento , o engenheiro e empresário Paulo Gomes dedicou-se a buscar formas mais eficientes de utilizar a energia na lavanderia que abriu há quase dez anos, em Rondonópolis, a 220 quilômetros da capital de Mato Grosso, Cuiabá. O maquinário obsoleto era o grande responsável pela salgada conta de luz.

Quando abriu a Prillav, quase todas as máquinas eram manuais, de baixa tecnologia, e, portanto, geravam um consumo alto de energia, água e produtos químicos usados na lavagem das roupas. Convencido de que precisava inovar, começou por automatizar a produção com a compra de maquinário mais moderno, que utiliza menos eletricidade. Além de cortar a conta de luz em 20%, também diminuiu o consumo de água e outros insumos essenciais ao funcionamento da lavanderia.

Animado com os resultados, o empresário percebeu que práticas sustentáveis podem ser um bom negócio. O próximo passo foi desenvolver um sistema para aproveitar o clima quente de Cuiabá na secagem natural das roupas com prazo de entrega superior a 48 horas.

Outra medida foi usar o gás natural para gerar calor nas secadoras utilizadas para roupas com prazo de entrega curto, de até 24 horas. “O gás gera energia mais limpa e emite níveis mais baixos de resíduos na atmosfera”, justifica o dono da Prillav. A mais recente etapa do processo de ajuste da empresa foi a instalação de 12 exaustores que contribuem para retirar o ar quente e úmido, auxiliando na secagem das roupas e na ventilação da lavanderia.

O resultado das medidas adotadas por Paulo Gomes pode ser traduzido em números. Quando abriu a empresa, em novembro de 2002, tinha quatro funcionários e faturava R$ 12 mil por mês. Hoje a lavanderia tem faturamento mensal de R$ 60 mil e 20 funcionários na folha de pagamento. E já franqueou três outras unidades na região.

A receita do sucesso, segundo Paulo, inclui ainda os cursos de capacitação que fez no Sebrae antes de abrir a Prillav. Como havia abandonado a engenharia, não podia se dar ao luxo de errar. “Os cursos do Sebrae fizeram toda a diferença para que eu não quebrasse logo no início da minha vida empresarial”, reconhece.

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Brasília - Preocupado com a conta de eletricidade no fim do mês, que consumia boa parte do seu faturamento , o engenheiro e empresário Paulo Gomes dedicou-se a buscar formas mais eficientes de utilizar a energia na lavanderia que abriu há quase dez anos, em Rondonópolis, a 220 quilômetros da capital de Mato Grosso, Cuiabá. O maquinário obsoleto era o grande responsável pela salgada conta de luz.

Quando abriu a Prillav, quase todas as máquinas eram manuais, de baixa tecnologia, e, portanto, geravam um consumo alto de energia, água e produtos químicos usados na lavagem das roupas. Convencido de que precisava inovar, começou por automatizar a produção com a compra de maquinário mais moderno, que utiliza menos eletricidade. Além de cortar a conta de luz em 20%, também diminuiu o consumo de água e outros insumos essenciais ao funcionamento da lavanderia.

Animado com os resultados, o empresário percebeu que práticas sustentáveis podem ser um bom negócio. O próximo passo foi desenvolver um sistema para aproveitar o clima quente de Cuiabá na secagem natural das roupas com prazo de entrega superior a 48 horas.

Outra medida foi usar o gás natural para gerar calor nas secadoras utilizadas para roupas com prazo de entrega curto, de até 24 horas. “O gás gera energia mais limpa e emite níveis mais baixos de resíduos na atmosfera”, justifica o dono da Prillav. A mais recente etapa do processo de ajuste da empresa foi a instalação de 12 exaustores que contribuem para retirar o ar quente e úmido, auxiliando na secagem das roupas e na ventilação da lavanderia.

O resultado das medidas adotadas por Paulo Gomes pode ser traduzido em números. Quando abriu a empresa, em novembro de 2002, tinha quatro funcionários e faturava R$ 12 mil por mês. Hoje a lavanderia tem faturamento mensal de R$ 60 mil e 20 funcionários na folha de pagamento. E já franqueou três outras unidades na região.

A receita do sucesso, segundo Paulo, inclui ainda os cursos de capacitação que fez no Sebrae antes de abrir a Prillav. Como havia abandonado a engenharia, não podia se dar ao luxo de errar. “Os cursos do Sebrae fizeram toda a diferença para que eu não quebrasse logo no início da minha vida empresarial”, reconhece.

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