Empresária transforma paixão por chapéus em negócio
Inspirada por Alice no País das Maravilhas, a loja A Chapeleira Maluca comercializa chapéus e acessórios artesanais
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2012 às 17h47.
Goiânia – A inspiração para a bailarina, coreógrafa e designer de chapéus Carla Carvalho, de 37 anos, investir no próprio negócio surgiu de lembranças da infância. Ela recorda o tempo em que era fã da história Alice no País das Maravilhas e apaixonada pela chapelaria artesanal de filmes antigos do estúdio de cinema Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). “Ficava fascinada em ver aquelas atrizes maravilhosas com seus chapéus imponentes”, conta.
A fascinação foi o empurrãozinho para que Carla aprendesse a produzir chapéus para ela e as amigas na adolescência. O tempo foi passando e a brincadeira tornou-se algo sério. “Passei a pesquisar sobre o assunto e aprofundar o conhecimento na área, por meio de trabalhos constantes como figurinista para grupos de teatro e dança. Somado a isso, vários amigos passaram a encomendar os chapéus e percebi que o que fazia poderia ser um bom negócio”, relata.
Foi assim que surgiu no mercado goiano, há 10 anos, A Chapeleira Maluca. A empresa funciona em um ateliê na casa de Carla. É nesse local que a empreendedora individual (EI) produz, sozinha, chapéus e acessórios para cabeça comercializados por encomenda. Por mês, são de 10 a 15 pedidos, entregues a valores que podem variar de R$ 55 a R$ 80.
Segundo a designer, apesar da rotina um pouco puxada, o trabalho é prazeroso. “Tenho que organizar bem o meu dia para conseguir fazer tudo – atender as encomendas, conferir os pedidos, seguir os prazos de entrega, atualizar meu blog, pensar nas promoções, material gráfico etc. A moda é um mercado muito rápido e concorrido, mas não me arrependo de ter investido na área”, explica.
A sustentabilidade também pauta as atividades da empreendedora. As peças são produzidas com matéria-prima reaproveitada de parceiros do ramo moveleiro e têxtil. As empresas doam ou vendem o rejeito por valor reduzido. “O que é lixo para alguns, como sobras de tecidos, se transforma em belos chapéus na nossa empresa”, enfatiza.
Investimento
Outro parceiro importante da Chapeleira Maluca é o Sebrae em Goiás. Carla fez cursos e sempre busca informações sobre mercado, gestão da empresa, entre outros assuntos com os consultores da instituição. Ela apenas lamenta que, no Brasil, não existam cursos específicos sobre chapelaria.
“Tive que correr atrás. Claro, não é nada fácil, principalmente em Goiás. Por isso sempre precisei ser criativa para inserir meu produto no mercado”, reforça. Já em equipamentos, apesar de não revelar valores, ela informa que são necessárias máquinas de costura, formas, além da matéria-prima como tecidos, rendas e plumas.
Além do marketing boca a boca, o caminho encontrado por Carla Carvalho para divulgar o trabalho da Chapeleira Maluca foram as redes sociais. A empresa possui uma fanpage no Facebook, perfil no Twitter e um blog, no qual ela divulga informações sobre sustentabilidade, decoração, moda etc. “Isso me aproxima do cliente, já que posso interagir com ele. Aproveito esses espaços para realizar promoções, sorteios mensais e divulgar as novidades da marca. Não tem jeito. Hoje, essa é a arma mais poderosa para quem tem uma empresa”, enfatiza.
Goiânia – A inspiração para a bailarina, coreógrafa e designer de chapéus Carla Carvalho, de 37 anos, investir no próprio negócio surgiu de lembranças da infância. Ela recorda o tempo em que era fã da história Alice no País das Maravilhas e apaixonada pela chapelaria artesanal de filmes antigos do estúdio de cinema Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). “Ficava fascinada em ver aquelas atrizes maravilhosas com seus chapéus imponentes”, conta.
A fascinação foi o empurrãozinho para que Carla aprendesse a produzir chapéus para ela e as amigas na adolescência. O tempo foi passando e a brincadeira tornou-se algo sério. “Passei a pesquisar sobre o assunto e aprofundar o conhecimento na área, por meio de trabalhos constantes como figurinista para grupos de teatro e dança. Somado a isso, vários amigos passaram a encomendar os chapéus e percebi que o que fazia poderia ser um bom negócio”, relata.
Foi assim que surgiu no mercado goiano, há 10 anos, A Chapeleira Maluca. A empresa funciona em um ateliê na casa de Carla. É nesse local que a empreendedora individual (EI) produz, sozinha, chapéus e acessórios para cabeça comercializados por encomenda. Por mês, são de 10 a 15 pedidos, entregues a valores que podem variar de R$ 55 a R$ 80.
Segundo a designer, apesar da rotina um pouco puxada, o trabalho é prazeroso. “Tenho que organizar bem o meu dia para conseguir fazer tudo – atender as encomendas, conferir os pedidos, seguir os prazos de entrega, atualizar meu blog, pensar nas promoções, material gráfico etc. A moda é um mercado muito rápido e concorrido, mas não me arrependo de ter investido na área”, explica.
A sustentabilidade também pauta as atividades da empreendedora. As peças são produzidas com matéria-prima reaproveitada de parceiros do ramo moveleiro e têxtil. As empresas doam ou vendem o rejeito por valor reduzido. “O que é lixo para alguns, como sobras de tecidos, se transforma em belos chapéus na nossa empresa”, enfatiza.
Investimento
Outro parceiro importante da Chapeleira Maluca é o Sebrae em Goiás. Carla fez cursos e sempre busca informações sobre mercado, gestão da empresa, entre outros assuntos com os consultores da instituição. Ela apenas lamenta que, no Brasil, não existam cursos específicos sobre chapelaria.
“Tive que correr atrás. Claro, não é nada fácil, principalmente em Goiás. Por isso sempre precisei ser criativa para inserir meu produto no mercado”, reforça. Já em equipamentos, apesar de não revelar valores, ela informa que são necessárias máquinas de costura, formas, além da matéria-prima como tecidos, rendas e plumas.
Além do marketing boca a boca, o caminho encontrado por Carla Carvalho para divulgar o trabalho da Chapeleira Maluca foram as redes sociais. A empresa possui uma fanpage no Facebook, perfil no Twitter e um blog, no qual ela divulga informações sobre sustentabilidade, decoração, moda etc. “Isso me aproxima do cliente, já que posso interagir com ele. Aproveito esses espaços para realizar promoções, sorteios mensais e divulgar as novidades da marca. Não tem jeito. Hoje, essa é a arma mais poderosa para quem tem uma empresa”, enfatiza.