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Convênio incentiva pequenos negócios da Economia Criativa

Economia Criativa envolve o segmento empresarial que tem a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 18h33.

Brasília – O Sebrae e o Ministério da Cultura (MinC) vão realizar uma série de ações para estimular o desenvolvimento dos pequenos negócios da Economia Criativa , setor que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) responde por 2,84% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a cerca de R$ 104 bilhões.

O convênio que firma a parceria foi assinado nesta terça-feira (24), no Ministério da Cultura, em Brasília, com a presença do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e da ministra Marta Suplicy.

Economia Criativa envolve o segmento empresarial que tem a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. É o caso do artesanato, arte popular, audiovisual, artes visuais, design, desenvolvimento de games aplicativos, editoração, moda, música, comunicação, entre outras atividades. O Sebrae atua com mais de 150 projetos nesse ramo no Brasil.

“Ser criativo é inerente ao brasileiro e, em um país de dimensões continentais e de imensa diversidade cultural, a Economia Criativa exerce um peso importante. A intenção do Sebrae ao firmar esse convênio é incentivar a qualificação dos empreendedores do segmento e gerar oportunidades de negócios e espaço no mercado para esses grandes talentos”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

A ministra Marta Suplicy comemorou a parceria com o Sebrae, que considerou histórica. “As pessoas que atuam com a Economia Criativa são inovadoras, mas têm carências na gestão de negócios. Esse é um ponto que poderá ser melhorado com a expertise do Sebrae. Sabemos que os empreendedores querem se formalizar e obter renda a partir do seu trabalho”.

O convênio terá duração de 36 meses. Uma das ações dessa parceria será a realização de mapeamento dos chamados territórios da Economia Criativa. São bairros, cidades ou regiões que reúnem atividades desse segmento, com potencial para gerar emprego e renda de forma sustentável. O levantamento irá avaliar quais as suas vocações e principais demandas.

Outra iniciativa será a capacitação em gestão empresarial e a qualificação técnica de profissionais e empreendedores criativos. Sebrae e MinC vão oferecer cursos, seminários e editar publicações voltadas para esses temas. O convênio também tem como um de seus eixos a promoção do acesso a mercado para os pequenos negócios criativos. Será criado um site no modelo de bolsa de negócios, em que empreendedores poderão conhecer outros empresários e trocar experiências para que, futuramente, desenvolvam e comercializem produtos.

O setor da Economia Criativa gera 8,54% dos empregos formais no país, com uma renda salarial média de R$ 2.293,64, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Essa renda média é 44% mais elevada do que nos setores da economia tradicional.

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Brasília – O Sebrae e o Ministério da Cultura (MinC) vão realizar uma série de ações para estimular o desenvolvimento dos pequenos negócios da Economia Criativa , setor que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) responde por 2,84% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a cerca de R$ 104 bilhões.

O convênio que firma a parceria foi assinado nesta terça-feira (24), no Ministério da Cultura, em Brasília, com a presença do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e da ministra Marta Suplicy.

Economia Criativa envolve o segmento empresarial que tem a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. É o caso do artesanato, arte popular, audiovisual, artes visuais, design, desenvolvimento de games aplicativos, editoração, moda, música, comunicação, entre outras atividades. O Sebrae atua com mais de 150 projetos nesse ramo no Brasil.

“Ser criativo é inerente ao brasileiro e, em um país de dimensões continentais e de imensa diversidade cultural, a Economia Criativa exerce um peso importante. A intenção do Sebrae ao firmar esse convênio é incentivar a qualificação dos empreendedores do segmento e gerar oportunidades de negócios e espaço no mercado para esses grandes talentos”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

A ministra Marta Suplicy comemorou a parceria com o Sebrae, que considerou histórica. “As pessoas que atuam com a Economia Criativa são inovadoras, mas têm carências na gestão de negócios. Esse é um ponto que poderá ser melhorado com a expertise do Sebrae. Sabemos que os empreendedores querem se formalizar e obter renda a partir do seu trabalho”.

O convênio terá duração de 36 meses. Uma das ações dessa parceria será a realização de mapeamento dos chamados territórios da Economia Criativa. São bairros, cidades ou regiões que reúnem atividades desse segmento, com potencial para gerar emprego e renda de forma sustentável. O levantamento irá avaliar quais as suas vocações e principais demandas.

Outra iniciativa será a capacitação em gestão empresarial e a qualificação técnica de profissionais e empreendedores criativos. Sebrae e MinC vão oferecer cursos, seminários e editar publicações voltadas para esses temas. O convênio também tem como um de seus eixos a promoção do acesso a mercado para os pequenos negócios criativos. Será criado um site no modelo de bolsa de negócios, em que empreendedores poderão conhecer outros empresários e trocar experiências para que, futuramente, desenvolvam e comercializem produtos.

O setor da Economia Criativa gera 8,54% dos empregos formais no país, com uma renda salarial média de R$ 2.293,64, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Essa renda média é 44% mais elevada do que nos setores da economia tradicional.

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