Como saber qual é a melhor área para empreender
Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia, acredita que a decisão de empreender precisa ser movida muito mais por paixão do que lógica
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2014 às 12h00.
Ame o seu trabalho e nunca mais precisará trabalhar na vida
Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia
Ame o seu trabalho e nunca mais precisará trabalhar na vida. Uma coisa que gosto muito em provérbios como esse, é que em poucas palavras ele consegue reunir ideias que podem servir como um código de conduta em momentos difíceis em nossas vidas.
No momento de empreender , por exemplo, uma decisão bem importante a ser tomada é: em qual mercado atuar? De forma até um pouco simplista, minha recomendação é: escolha uma área que você goste tanto que estaria disposto até a trabalhar de graça.
Com isso em mente, uma hora as outras variáveis dão um jeito de aparecer. Elaborando um pouco mais essa ideia, a área em que você vai empreender precisa reunir três características:
1. Algo que você goste de fazer
Simples, a vida é muito curta para passar fazendo algo que você não gosta.
2. Algo que você faça bem
Convenhamos, empreender sem saber muito bem o que está fazendo é, no mínimo, ingenuidade.
3. Algo que os outros te pagariam para fazer
Por último, sem mercado sua ideia não é uma empresa, é um hobby.
Pensando um pouco, se são necessárias três características, por que eu bati tanto na tecla de começar por algo que você goste de fazer? A resposta é: com essa característica, você desenvolve as outras. Com as outras, não necessariamente você desenvolve essa.
Pensando na habilidade e competência necessárias para empreender, elas vêm com treino. Por isso, se você faz algo que gosta, provavelmente passará horas e horas desenvolvendo sua técnica, em algum momento você ficará bom naquilo.
No caso do mercado, o desenvolvimento a partir da paixão não é tão natural, mas também acontece. Se você gosta tanto de uma área ao ponto de se interessar naturalmente por ela, vai interagir com outras pessoas e entender cada vez mais sobre aquilo. Com isso, em algum momento você identificará demandas que podem ser supridas pela sua empresa.
Além dessa questão, se você se interessa tanto por aqui, provavelmente é uma área que também interessará a outras pessoas. Mesmo que seja um nicho que não vai te deixar bilionário, se conseguir pagar suas contas e te fizer feliz, está ótimo! Não é para isso que estamos nesse planeta?
Sei que corro o risco de ser chamado de ingênuo ou inocente, mas acredito muito que a decisão de empreender precisa ser movida muito mais por paixão do que lógica. Em qualquer boa análise de custo benefício, o risco envolvido na jornada empreendedora é muito alto, não vale a pena.
Em compensação, se você é movido por uma força tão grande que é capaz de aproveitar a jornada, mesmo sem saber exatamente qual será o destino final, te garanto que será muito recompensador.
Millor Machado é empreendedor, sócio-fundador da rede social Empreendemia e escreve no blog Saia do Lugar.
Ame o seu trabalho e nunca mais precisará trabalhar na vida
Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia
Ame o seu trabalho e nunca mais precisará trabalhar na vida. Uma coisa que gosto muito em provérbios como esse, é que em poucas palavras ele consegue reunir ideias que podem servir como um código de conduta em momentos difíceis em nossas vidas.
No momento de empreender , por exemplo, uma decisão bem importante a ser tomada é: em qual mercado atuar? De forma até um pouco simplista, minha recomendação é: escolha uma área que você goste tanto que estaria disposto até a trabalhar de graça.
Com isso em mente, uma hora as outras variáveis dão um jeito de aparecer. Elaborando um pouco mais essa ideia, a área em que você vai empreender precisa reunir três características:
1. Algo que você goste de fazer
Simples, a vida é muito curta para passar fazendo algo que você não gosta.
2. Algo que você faça bem
Convenhamos, empreender sem saber muito bem o que está fazendo é, no mínimo, ingenuidade.
3. Algo que os outros te pagariam para fazer
Por último, sem mercado sua ideia não é uma empresa, é um hobby.
Pensando um pouco, se são necessárias três características, por que eu bati tanto na tecla de começar por algo que você goste de fazer? A resposta é: com essa característica, você desenvolve as outras. Com as outras, não necessariamente você desenvolve essa.
Pensando na habilidade e competência necessárias para empreender, elas vêm com treino. Por isso, se você faz algo que gosta, provavelmente passará horas e horas desenvolvendo sua técnica, em algum momento você ficará bom naquilo.
No caso do mercado, o desenvolvimento a partir da paixão não é tão natural, mas também acontece. Se você gosta tanto de uma área ao ponto de se interessar naturalmente por ela, vai interagir com outras pessoas e entender cada vez mais sobre aquilo. Com isso, em algum momento você identificará demandas que podem ser supridas pela sua empresa.
Além dessa questão, se você se interessa tanto por aqui, provavelmente é uma área que também interessará a outras pessoas. Mesmo que seja um nicho que não vai te deixar bilionário, se conseguir pagar suas contas e te fizer feliz, está ótimo! Não é para isso que estamos nesse planeta?
Sei que corro o risco de ser chamado de ingênuo ou inocente, mas acredito muito que a decisão de empreender precisa ser movida muito mais por paixão do que lógica. Em qualquer boa análise de custo benefício, o risco envolvido na jornada empreendedora é muito alto, não vale a pena.
Em compensação, se você é movido por uma força tão grande que é capaz de aproveitar a jornada, mesmo sem saber exatamente qual será o destino final, te garanto que será muito recompensador.
Millor Machado é empreendedor, sócio-fundador da rede social Empreendemia e escreve no blog Saia do Lugar.