Com ações sustentáveis, pizzaria tem casa cheia na Bahia
Além de economizar, restaurante de Camaçari abre filiais e aumenta o lucro
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2012 às 11h35.
Brasília – A economia de água e luz foi decisiva para o Rei da Pizza, em Camaçari (BA), conquistar o mercado. O proprietário, Jamilton Pereira da Silva, apostou em ações sustentáveis , que abrangem da conscientização ambiental à compra de equipamentos modernos.
A trajetória empresarial de Jamilton começou em 1991, quando ele resolveu abrir uma pequena lanchonete de sucos e sanduíches. Deixou o emprego num banco e colocou a mão na massa com a ajuda da esposa e de apenas um funcionário. A produção mensal, na época, era de mil lanches e o faturamento da loja atingia R$ 15 mil.
Depois de muito trabalho atrás do balcão, ele percebeu que era hora de expandir o negócio. Resolveu aumentar a loja e começou a vender pizza, artigo ainda inexistente no cardápio dos restaurantes da cidade. “O sucesso foi total”, lembra. Com a casa cheia e listas de espera para ocupação das mesas diariamente, a inauguração de mais três unidades do Rei da Pizza foi inevitável. Nessa época, o restaurante passou a oferecer ainda massas, grelhados e tira-gostos.
Parte do lucro de Jamilton, no entanto, escorria pelo ralo. As perdas giravam em torno de 5% da produção diária. Foi quando ele decidiu apostar em ações sustentáveis para alavancar os negócios. Hoje, na Rei da Pizza, o desperdício é de menos de 1%. O descarte diário dos ingredientes reduziu 30% depois que o empreendedor capacitou os 68 funcionários sobre gestão ambiental. “A mudança de hábitos ajudou a diminuir o desperdício durante a produção dos pratos”, afirma.
O layout da empresa também foi alterado. Foi construída uma central de produção para abastecer as quatro lojas. O local é climatizado, arejado e iluminado para aproveitar a luz solar. Com a nova arquitetura, houve redução do consumo de água e energia. Após as medidas, a conta de luz ficou 30% mais barata e a economia de água foi de 15%. Outra opção do Rei da Pizza foi comprar as sobras de eucalipto de uma empresa local de reflorestamento e tratamento de madeiras. O produto é usado no aquecimento do fogão à lenha.
O lixo passou a ser separado: resíduos sólidos são doados a recicladores da cidade. A parte orgânica é destinada a compostagem, que gera adubo para a horta comunitária da empresa. As hortaliças são divididas entre as famílias dos funcionários e usadas na produção do restaurante.
Tecnologia
Jamilton investiu na compra de um forno combinado de tecnologia a vapor, que permite usar menos óleo e água. O cozimento é feito com o líquido do próprio alimento. Com a nova máquina, a redução do consumo de óleo foi considerável. Os 500 litros usados por mês foram reduzidos para 250 litros.
Ele reconhece que o Sebrae foi parceiro de seu sucesso como empresário. Na instituição, fez vários cursos para melhorar a gestão de seu negócio. “Junto ao Sebrae, vi que era possível apostar na sustentabilidade, reduzir custos e aumentar o lucro”, comemora. Atualmente, o faturamento mensal da empresa é de R$ 300 mil e a produção mensal de 15 mil refeições.
Rio+20
Há 40 anos, o Sebrae promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável da micro e pequena empresa. Sustentabilidade é empreendedorismo, eficiência, inovação, gestão, lucro e responsabilidade social e ambiental. Por isso, a entidade é parceira oficial da Rio+20.
O Sebrae é uma agência de fomento e assistência técnica aos pequenos negócios, que correspondem a 99,1% das empresas brasileiras, mais de 2,4 milhões de empreendedores individuais e 4,4 milhões de agricultores familiares. Isso corresponde a mais de 37 milhões de pessoas comprometidas com o empreendedorismo no país.
Brasília – A economia de água e luz foi decisiva para o Rei da Pizza, em Camaçari (BA), conquistar o mercado. O proprietário, Jamilton Pereira da Silva, apostou em ações sustentáveis , que abrangem da conscientização ambiental à compra de equipamentos modernos.
A trajetória empresarial de Jamilton começou em 1991, quando ele resolveu abrir uma pequena lanchonete de sucos e sanduíches. Deixou o emprego num banco e colocou a mão na massa com a ajuda da esposa e de apenas um funcionário. A produção mensal, na época, era de mil lanches e o faturamento da loja atingia R$ 15 mil.
Depois de muito trabalho atrás do balcão, ele percebeu que era hora de expandir o negócio. Resolveu aumentar a loja e começou a vender pizza, artigo ainda inexistente no cardápio dos restaurantes da cidade. “O sucesso foi total”, lembra. Com a casa cheia e listas de espera para ocupação das mesas diariamente, a inauguração de mais três unidades do Rei da Pizza foi inevitável. Nessa época, o restaurante passou a oferecer ainda massas, grelhados e tira-gostos.
Parte do lucro de Jamilton, no entanto, escorria pelo ralo. As perdas giravam em torno de 5% da produção diária. Foi quando ele decidiu apostar em ações sustentáveis para alavancar os negócios. Hoje, na Rei da Pizza, o desperdício é de menos de 1%. O descarte diário dos ingredientes reduziu 30% depois que o empreendedor capacitou os 68 funcionários sobre gestão ambiental. “A mudança de hábitos ajudou a diminuir o desperdício durante a produção dos pratos”, afirma.
O layout da empresa também foi alterado. Foi construída uma central de produção para abastecer as quatro lojas. O local é climatizado, arejado e iluminado para aproveitar a luz solar. Com a nova arquitetura, houve redução do consumo de água e energia. Após as medidas, a conta de luz ficou 30% mais barata e a economia de água foi de 15%. Outra opção do Rei da Pizza foi comprar as sobras de eucalipto de uma empresa local de reflorestamento e tratamento de madeiras. O produto é usado no aquecimento do fogão à lenha.
O lixo passou a ser separado: resíduos sólidos são doados a recicladores da cidade. A parte orgânica é destinada a compostagem, que gera adubo para a horta comunitária da empresa. As hortaliças são divididas entre as famílias dos funcionários e usadas na produção do restaurante.
Tecnologia
Jamilton investiu na compra de um forno combinado de tecnologia a vapor, que permite usar menos óleo e água. O cozimento é feito com o líquido do próprio alimento. Com a nova máquina, a redução do consumo de óleo foi considerável. Os 500 litros usados por mês foram reduzidos para 250 litros.
Ele reconhece que o Sebrae foi parceiro de seu sucesso como empresário. Na instituição, fez vários cursos para melhorar a gestão de seu negócio. “Junto ao Sebrae, vi que era possível apostar na sustentabilidade, reduzir custos e aumentar o lucro”, comemora. Atualmente, o faturamento mensal da empresa é de R$ 300 mil e a produção mensal de 15 mil refeições.
Rio+20
Há 40 anos, o Sebrae promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável da micro e pequena empresa. Sustentabilidade é empreendedorismo, eficiência, inovação, gestão, lucro e responsabilidade social e ambiental. Por isso, a entidade é parceira oficial da Rio+20.
O Sebrae é uma agência de fomento e assistência técnica aos pequenos negócios, que correspondem a 99,1% das empresas brasileiras, mais de 2,4 milhões de empreendedores individuais e 4,4 milhões de agricultores familiares. Isso corresponde a mais de 37 milhões de pessoas comprometidas com o empreendedorismo no país.