Cai confiança dos empreendedores brasileiros, diz Insper
O recuo do IC-PMN no segundo trimestre desse ano foi puxado pelo nível de confiança do empresário do setor de serviços
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2015 às 10h12.
São Paulo - O nível de confiança dos pequenos e médios empresários brasileiros em relação ao segundo trimestre desse ano atingiu 57,7 pontos, um recuo de 2%. O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) foi divulgado hoje pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com apoio do Santander.
De acordo com o professor e pesquisador do Insper, Gino Olivares, o indicador quase atingiu o mesmo patamar do segundo trimestre de 2009, período em que o país enfrentava uma crise global, quando o nível de confiança somou 57,2 pontos à época.
“A variação surpreendeu, a gente esperava um recuo maior dada a quantidade de notícia negativa. É uma queda modesta, mas o empresário está enxergando a situação do país de uma maneira semelhante ao cenário de 2009”, conta Olivares.
Apesar do nível de pessimismo parecido, o professor afirma que as situações são bem diferentes. “Dificilmente, nos próximos meses a recuperação irá acontecer”, afirma.
O recuo do IC-PMN no segundo trimestre desse ano foi puxado pelo nível de confiança do empresário do setor de serviços, que teve uma queda de 3,18%, para 58,4 pontos. Na indústria, o IC-PMN atingiu 58,9 pontos, contra 58,4 pontos do primeiro trimestre de 2015.
Enquanto os pequenos e médios empresários do comércio apontaram uma retração de 2,2% no indicador, para 57 pontos.
Em relação às expectativas sobre a economia brasileira, a pesquisa mostrou uma queda de 6,2% em comparação ao primeiro trimestre, chegando a 48,4 pontos. Já no caso das perspectivas de faturamento, o índice teve retração de 1,7%, para 63,6 pontos.
O estudo também revela a intenção de contratação de novos empregados por parte dos pequenos e médios empresários, que se manteve estável com 54 pontos.
A região Nordeste apresentou o maior aumento no nível de confiança, de 3,1% (para 59,8 pontos). Na avaliação, o Centro-Oeste registrou crescimento de 2,2% (para 57,5 pontos) e o Sul, de 0,7% (para 56,7 pontos).
A avaliação do índice mostra as regiões Sudeste e Norte, com quedas respectivamente de 5,3% (57 pontos) e 2,7% (62 pontos).
O levantamento também questionou como os empresários pretendem expandir o negócio nos próximos meses. Para 40% dos entrevistados, a resposta foi diversificar em produtos ou serviços.
Fundir ou adquirir outros negócios (22%), abrir uma filial (19%), formar uma parceria (12%) e internacionalizar ou procurar outros mercados (7%) foram as outras respostas.
Os dados foram obtidos por meio de 1328 entrevistas telefônicas com pequenos e médios empresários de diferentes regiões do Brasil, dos setores do comércio, indústria e serviços. A margem de erro do IC-PMN é de 1%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
São Paulo - O nível de confiança dos pequenos e médios empresários brasileiros em relação ao segundo trimestre desse ano atingiu 57,7 pontos, um recuo de 2%. O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) foi divulgado hoje pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com apoio do Santander.
De acordo com o professor e pesquisador do Insper, Gino Olivares, o indicador quase atingiu o mesmo patamar do segundo trimestre de 2009, período em que o país enfrentava uma crise global, quando o nível de confiança somou 57,2 pontos à época.
“A variação surpreendeu, a gente esperava um recuo maior dada a quantidade de notícia negativa. É uma queda modesta, mas o empresário está enxergando a situação do país de uma maneira semelhante ao cenário de 2009”, conta Olivares.
Apesar do nível de pessimismo parecido, o professor afirma que as situações são bem diferentes. “Dificilmente, nos próximos meses a recuperação irá acontecer”, afirma.
O recuo do IC-PMN no segundo trimestre desse ano foi puxado pelo nível de confiança do empresário do setor de serviços, que teve uma queda de 3,18%, para 58,4 pontos. Na indústria, o IC-PMN atingiu 58,9 pontos, contra 58,4 pontos do primeiro trimestre de 2015.
Enquanto os pequenos e médios empresários do comércio apontaram uma retração de 2,2% no indicador, para 57 pontos.
Em relação às expectativas sobre a economia brasileira, a pesquisa mostrou uma queda de 6,2% em comparação ao primeiro trimestre, chegando a 48,4 pontos. Já no caso das perspectivas de faturamento, o índice teve retração de 1,7%, para 63,6 pontos.
O estudo também revela a intenção de contratação de novos empregados por parte dos pequenos e médios empresários, que se manteve estável com 54 pontos.
A região Nordeste apresentou o maior aumento no nível de confiança, de 3,1% (para 59,8 pontos). Na avaliação, o Centro-Oeste registrou crescimento de 2,2% (para 57,5 pontos) e o Sul, de 0,7% (para 56,7 pontos).
A avaliação do índice mostra as regiões Sudeste e Norte, com quedas respectivamente de 5,3% (57 pontos) e 2,7% (62 pontos).
O levantamento também questionou como os empresários pretendem expandir o negócio nos próximos meses. Para 40% dos entrevistados, a resposta foi diversificar em produtos ou serviços.
Fundir ou adquirir outros negócios (22%), abrir uma filial (19%), formar uma parceria (12%) e internacionalizar ou procurar outros mercados (7%) foram as outras respostas.
Os dados foram obtidos por meio de 1328 entrevistas telefônicas com pequenos e médios empresários de diferentes regiões do Brasil, dos setores do comércio, indústria e serviços. A margem de erro do IC-PMN é de 1%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.