As tendências e previsões para o mercado de franquias em 2012
Novas redes internacionais e mais crescimento devem movimentar o franchising neste ano
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 15h39.
São Paulo - O setor de franquias brasileiro espera crescer 15% em faturamento neste ano em comparação a 2011. Depois de dois anos crescendo acima do esperado, o setor ficou dentro das expectativas com o crescimento de 15% em 2011 ante o ano anterior. As franquias brasileiras faturaram 86 bilhões de reais no ano que passou. “Em 2012, a gente vai repetir a dose baseado em 15% de aumento no faturamento. Hoje são 900 marcas associadas. Até o final de dezembro de 2012 devemos ter 2500 empresas”, diz o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ricardo Camargo.
Segundo Camargo, com uma melhora no mercado imobiliário, a busca por pontos comerciais fica mais fácil. “Isso vai facilitar a abertura de novas unidades”, diz. A ABF espera aumentar em até 10% a quantidade de lojas. “O desafio é manter esse crescimento acelerado. A competição está aumentando com muitas indústrias adotando o sistema de franchising, como a Valisere e a MMartan”, opina.
Com a abertura de novos shoppings em regiões que não contavam com empreendimentos deste tipo, as regiões Nordeste e Norte devem ser o foco das redes que já se consolidaram nas principais capitais do país. “Existe também um fluxo interessante de bancos de investimento comprando algumas redes nos últimos dois anos e que, agora, deve entrar em uma fase de crescimento, como a Óticas Carol”, conta.
A ABF Franchising Expo , feira do setor que acontece em junho, em São Paulo, será pela primeia vez a maior feira do tipo no mundo, desbancando a versão parisiense. “Serão 500 expositores em 32 mil metros quadrados”, conta.
As microfranquias, que cresceram de 20% a 22% no ano passado, devem se manter na moda em 2012. “É um setor que exige menos capital e tem mais interessados. Os franqueadores, no entanto, devem investir em treinamento e capacitação e na organização das franquias por território”, sugere.
Entre as tendências, o executivo ressalta o mercado de padarias, que já tem crescido sem franquias, com algumas redes já bem organizadas. “Deverá surgir alguma novidade nesta área, o que é uma demanda do mercado”, adianta. Algumas redes estrangeiras, como a francesa Paul, já estão de olho no mercado brasileiro.
As áreas de software, floriculturas e imóveis também devem crescer mais do que a média em 2012. “O mercado de flores é bem ativo na Europa e, com o aumento de renda do brasileiro, pode ser interessante por aqui”, diz Camargo. Alimentos, vestuário e acessórios pessoais devem continuar na liderança quando o assunto é crescimento.
São Paulo - O setor de franquias brasileiro espera crescer 15% em faturamento neste ano em comparação a 2011. Depois de dois anos crescendo acima do esperado, o setor ficou dentro das expectativas com o crescimento de 15% em 2011 ante o ano anterior. As franquias brasileiras faturaram 86 bilhões de reais no ano que passou. “Em 2012, a gente vai repetir a dose baseado em 15% de aumento no faturamento. Hoje são 900 marcas associadas. Até o final de dezembro de 2012 devemos ter 2500 empresas”, diz o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ricardo Camargo.
Segundo Camargo, com uma melhora no mercado imobiliário, a busca por pontos comerciais fica mais fácil. “Isso vai facilitar a abertura de novas unidades”, diz. A ABF espera aumentar em até 10% a quantidade de lojas. “O desafio é manter esse crescimento acelerado. A competição está aumentando com muitas indústrias adotando o sistema de franchising, como a Valisere e a MMartan”, opina.
Com a abertura de novos shoppings em regiões que não contavam com empreendimentos deste tipo, as regiões Nordeste e Norte devem ser o foco das redes que já se consolidaram nas principais capitais do país. “Existe também um fluxo interessante de bancos de investimento comprando algumas redes nos últimos dois anos e que, agora, deve entrar em uma fase de crescimento, como a Óticas Carol”, conta.
A ABF Franchising Expo , feira do setor que acontece em junho, em São Paulo, será pela primeia vez a maior feira do tipo no mundo, desbancando a versão parisiense. “Serão 500 expositores em 32 mil metros quadrados”, conta.
As microfranquias, que cresceram de 20% a 22% no ano passado, devem se manter na moda em 2012. “É um setor que exige menos capital e tem mais interessados. Os franqueadores, no entanto, devem investir em treinamento e capacitação e na organização das franquias por território”, sugere.
Entre as tendências, o executivo ressalta o mercado de padarias, que já tem crescido sem franquias, com algumas redes já bem organizadas. “Deverá surgir alguma novidade nesta área, o que é uma demanda do mercado”, adianta. Algumas redes estrangeiras, como a francesa Paul, já estão de olho no mercado brasileiro.
As áreas de software, floriculturas e imóveis também devem crescer mais do que a média em 2012. “O mercado de flores é bem ativo na Europa e, com o aumento de renda do brasileiro, pode ser interessante por aqui”, diz Camargo. Alimentos, vestuário e acessórios pessoais devem continuar na liderança quando o assunto é crescimento.