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As franquias mais e menos quentes para investir em 2018

A consultoria Rizzo Franchise elaborou um estudo sobre os segmentos mais promissores (ou saturados) para abrir sua unidade franqueada. Confira:

(Foto/Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 29 de janeiro de 2018 às 06h00.

São Paulo – Nada é certo no mundo dos negócios. Porém, uma boa dose de pesquisa pode ajudar a prevenir erros de iniciante e aumentar as chances de sucesso.

Não é diferente no mundo do franchising : uma boa análise de tendências é muito benéfica para aqueles que buscam seu primeiro empreendimento.

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O instituto especializado em franquias Rizzo Franchise, na nova edição de seu estudo “ Tendências Franchising Brasil”, elencou quais tipos de negócios franqueados clássicos e potenciais possuem mais chances de sucesso para os próximos anos - de 2018 até 2020 - e quais já enfrentam concorrência predatória e canibalismo de redes. Os segmentos estudados vão de alimentação e saúde até cosméticos e vestuário.

Lembrando que, antes de investir, é preciso revisar as informações dadas pela franqueadora, analisar o histórico da rede e ler bem o contrato antes de fechar negócio. Além disso, claro, descubra se você tem o perfil para ser um bom franqueado.

Quer começar a empreender com sua própria franquia? Confira, a seguir, os setores mais e menos quentes para investir em 2018:

Quente e clássico: franquias de alimentação

-(Foto/Thinkstock)

A Alimentação é o setor mais forte do franchising no Brasil – e a tendência é que os bons resultados continuem a aparecer.

Segundo a consultoria, a falta de tempo dos consumidores deverá incrementar o crescimento das redes franqueadas de alimentação que operam com comida pronta e atendimento e lojas de conveniências, por exemplo.

Quente e clássico: franquias de serviços especializados

Teclado com ferramentas (Olegator1977/Dreamstime.com/Reprodução)

As franquias de serviços vêm apresentando bons resultados nos últimos anos e devem continuar sendo promissoras. O que começou como uma necessidade diante da crise econômica – encontrar um local para consertar celulares e customizar roupas no lugar de comprar novos produtos, por exemplo – já se estabeleceu como um hábito brasileiro, integrando-se inclusive no comércio e na indústria.

Dentro desse grande setor, a Rizzo Franchise destaca o serviço de conservação e manutenção comercial e residencial como uma área de especial crescimento.

Quente e clássico: franquias na área de serviço e entrega

-(Rawpixel/Thinkstock)

A progressiva urbanização do país também traz um novo estilo de vida: a falta de tempo de lazer e as horas perdidas nos engarrafamentos faz com que muitas pessoas valorizem negócios que tragam eficiência de horários.

Por isso, franquias que apostem em delivery e entrega de encomendas podem encontrar boas oportunidades de crescimento, afirma a consultoria.

Quente e potencial: franquias na área de saúde

-(Megaflopp/Thinkstock)

O envelhecimento progressivo da população brasileira, com aumento da expectativa de vida, o custo inviável de muitos planos de saúde e a deficiência no atendimento governamental devem impulsionar as franquias do setor de saúde nos próximos anos.

Alguns exemplos listados pela Rizzo Franchise são clínicas médicas e odontológicas, farmácias e serviços de home care e sênior care. Tais franqueadoras deverão apresentar rápido crescimento.

Frio: franquias de perfumaria e cosméticos

-(Tatomm/Thinkstock)

Por outro lado, o setor de perfumaria e cosméticos apresenta um excesso na oferta de produtos e marcas que exploram simultaneamente diversos canais de distribuição – da venda porta a porta ao comércio eletrônico.

Isso, na visão da consultoria, cria uma competição predatória entre as redes do setor, levando ao canibalismo de unidades franqueadas. Ou seja: há um fechamento crescente de lojas do setor.

Frio: franquias de vestuário

-(Ridofranz/Thinkstock)

As franquias de vestuário são mais um negócio ameaçado pela grande concorrência. Na sua origem, as redes franqueadoras lançaram moda e inovaram o varejo, batendo de frente com as grandes redes.

Porém, o ressurgimento das “magazines”, que combinam estilo e preço baixo, deverá provocar o fechamento de lojas e desaparecimento de algumas franqueadoras, na visão da Rizzo Franchise.

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