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As áreas mais promissoras para abrir um negócio em 2011

Conheça os oito setores indicados por especialistas como boas oportunidades para um nova empresa

Novos negócios: especialistas indicam as melhores áreas para abrir uma empresa (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 10h52.

São Paulo – Com o frenesi que a Copa do Mundo e a Olimpíada já estão provocando no país, algumas área estão aquecidas e podem ser promissoras para o desenvolvimento de novos negócios. Um estudo feito pelo Programa de Estudos do Futuro da Fundação de Instituto de Administração (Profuturo/FIA) indicou que há uma expectativa geral de aumento da participação das atividades empreendedoras e o setor de serviços deve ser o que vai render os melhores negócios nos próximos 20 anos.

Áreas como saúde, turismo, alimentação e consultorias estarão em evidência. Terceira idade, sustentabilidade e planejamento financeiro são temas que também devem se destacar em 2011. “Numa forma geral, todas essas são ótimas oportunidades de investimento na próxima década”, explica o diretor superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella.

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São Paulo – Com o frenesi que a Copa do Mundo e a Olimpíada já estão provocando no país, algumas área estão aquecidas e podem ser promissoras para o desenvolvimento de novos negócios. Um estudo feito pelo Programa de Estudos do Futuro da Fundação de Instituto de Administração (Profuturo/FIA) indicou que há uma expectativa geral de aumento da participação das atividades empreendedoras e o setor de serviços deve ser o que vai render os melhores negócios nos próximos 20 anos.

Áreas como saúde, turismo, alimentação e consultorias estarão em evidência. Terceira idade, sustentabilidade e planejamento financeiro são temas que também devem se destacar em 2011. “Numa forma geral, todas essas são ótimas oportunidades de investimento na próxima década”, explica o diretor superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella.

1. Serviços
Tortorella ressalta que, mesmo sem os grandes eventos esportivos, o país, em especial a cidade de São Paulo, já teria um incremento na demanda por serviços, o que indica um aumento no potencial desses tipos de negócios. “Nos últimos dez anos o setor de serviços crescia a 27% ao ano. Desde 2005, tem crescido 38% ao ano”, justifica. “Os eventos vão acelerar essa grande tendência”, justifica.

2. Infraestrutura
Outro ponto que independe de Copa ou Olimpíada é a infraestrutura. As obras do PAC e do pré-sal se mantém e apesar das pequenas empresas não participarem diretamente, há muito espaço para negócios. “A construção civil e quem atua ou presta serviço nessa área tem potencial de crescimento com obras públicas, rodovias, metrôs e linhas rodoviárias e ferroviárias”, opina Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação de Instituto de Administração (PROCED-FIA). “Tem uma quantidade de serviços enorme que pode e deve ser produzida por empresas de pequeno porte”, diz Tortorella.

3. Turismo
O Brasil é a bola da vez no cenário internacional e vai estar em evidência com os eventos esportivos. As empresas que quiserem aproveitar a demanda de turistas no país já precisam começar a se preparar. “Hotelaria, gastronomia, turismo e promoção de eventos são oportunidades”, afirma Dariane. Para o executivo do Sebrae, alimentação e alojamento de uma forma geral são setores muito fortes. Aluguel de veículos e gráfica também podem entrar nesta categoria.

4. Apoio a outros negócios
“Com as mudanças nas regras contábeis, falta mão de obra especializada e eu vejo um grande crescimento nesta área”, diz Dariane. As áreas de consultoria de negócios, marketing e comunicação devem ter um bom desenvolvimento desde que o consultor tenha experiência e consigo entregar um serviço adequeado às outras empresas. “Existe uma demanda mas não sei se ela vai ser cumprida”, explica a professora.


5. Terceira idade
Para Tortorella, o simples fato da expectativa de vida do brasileiro aumentar um pouco a cada ano já representa uma grande oportunidade de negócios. “Seja em turismo, adequação de casas, bem estar ou home care. Já começam a surgir chances para que essas pessoas possam viver mais e melhor”, justifica. Vale ressaltar que esse público também dispõe de tempo e dinheiro e se mantém cada vez mais ativo no consumo.

6. Meio ambiente
A preocupação com sustentabilidade não é luxo das grandes empresas. Por isso, a atuação em setores ambientalmente corretos é uma oportunidade de negócios com baixo impacto ambiental, seja na fase de desenvolvimento, de descarte ou na redução da poluição resultante de um processo. Tortorella ressalta que esse setor não se resume a trocar sacolinhas plásticas de supermercados, há uma demanda por produtos, como roupas e brindes, e serviços ecológicos. “Isso está mudando com uma velocidade muito rápida”, diz.

7. Educação
Dentro do setor de educação, o ensino de idiomas está reaquecido. A maior parte das escolas deste tipo está prevendo novas unidades. “Vamos receber até 600 mil turistas por jogo da Copa e precisamos atendê-los bem. Garçom, taxista, recepcionista, todo mundo tem que falar pelo menos mais um idioma”, diz Tortorella. Muitas empresas já estão iniciando agora seus programas de capacitação em idiomas.

8. Saúde e beleza
Com o aumento do consumo da classe C, a preocupação com o bem estar físico e mental tem rendido novos negócios. “Isso resulta de uma mudança na sociedade, que procura esses serviços cada vez mais. Nunca se abriu tanto salão de beleza no país”, explica Tortorella. Além da área de saúde, clínicas de estética e academias de ginástica são empreendimentos com potencial. Se engana quem pensa que só as mulheres buscam esses tratamentos. “De tudo que se vende de produtos de beleza hoje, 40% é para homens e eles são 20% dos clientes em clínicas de estética”, afirma o diretor do Sebrae.

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