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Amo o que faço, mas não faria de novo, diz Abílio Diniz

Este foi o recado que o empresário deu aos novos empreendedores durante uma palestra do CEO Summit 2011

Abílio Diniz, em evento da Endeavor: “eu amo de paixão o que faço, mas dificilmente faria de novo” (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 14h36.

São Paulo – O empresário e presidente do conselho de administração do grupo Pão de Açúcar Abílio Diniz diz que fugiria de um novo negócio na área de varejo se tivesse a chance de abrir uma nova empresa. “Eu amo de paixão o que faço, mas dificilmente faria de novo”, afirmou durante palestra para empreendedores no CEO Summit 2011, evento organizado pela Endeavor e pela Ernst & Young Terco.

Questionado sobre que negócio abriria hoje, Diniz disse que não sabe, mas tem certeza do que não faria. “Eu amo o que faço, a distribuição. Estou nessa há 52 anos. Tem muita inspiração, mas muito mais transpiração. É um negócio complexo demais”, disse. Segundo o empresário, sobrevive na área quem for muito bom em TI e logística. “Se fosse futebol , isso seria a bola”, brincou.

Diniz disse que considera os negócios de internet fascinantes e aconselhou os novos empreendedores a se prenderem a metas e não ficarem sempre no mesmo lugar. "Empresário não é movido a sonhos. Tem que ter metas e saber o que está fazendo. Sempre fui um expansionista. Não dá para ficar no lugar que está, nem na empresa, nem na vida", disse.

Entre piadas para a plateia, Diniz comentou sobre a relação mais do que desgastada com o grupo francês Casino. “Tive uma reunião com o Jean-Charles [Naouri] na sexta-feira passada e disse que não dá para esquecer o que aconteceu entre junho e julho deste ano. Mas eu quero lembrar os 12 anos de felicidade que tivemos juntos”, afirmou. Diniz garantiu que não há nada novo a dizer sobre o caso após esta reunião com seu sócio francês e que as coisas vão se organizar.

Segundo Diniz, o maior erro que cometeu foi envolver o BNDES na possível fusão com o Carrefour. “Um erro que cometi foi ter engajado o BNDES na operação. Deu muita especulação. Não posso dizer que fui ingênuo, mas também não posso fazer de novo”, disse. “Deus já me tirou de cada uma, eu acredito que ele vai me tirar dessa”, afirmou.

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Questionado sobre que negócio abriria hoje, Diniz disse que não sabe, mas tem certeza do que não faria. “Eu amo o que faço, a distribuição. Estou nessa há 52 anos. Tem muita inspiração, mas muito mais transpiração. É um negócio complexo demais”, disse. Segundo o empresário, sobrevive na área quem for muito bom em TI e logística. “Se fosse futebol , isso seria a bola”, brincou.

Diniz disse que considera os negócios de internet fascinantes e aconselhou os novos empreendedores a se prenderem a metas e não ficarem sempre no mesmo lugar. "Empresário não é movido a sonhos. Tem que ter metas e saber o que está fazendo. Sempre fui um expansionista. Não dá para ficar no lugar que está, nem na empresa, nem na vida", disse.

Entre piadas para a plateia, Diniz comentou sobre a relação mais do que desgastada com o grupo francês Casino. “Tive uma reunião com o Jean-Charles [Naouri] na sexta-feira passada e disse que não dá para esquecer o que aconteceu entre junho e julho deste ano. Mas eu quero lembrar os 12 anos de felicidade que tivemos juntos”, afirmou. Diniz garantiu que não há nada novo a dizer sobre o caso após esta reunião com seu sócio francês e que as coisas vão se organizar.

Segundo Diniz, o maior erro que cometeu foi envolver o BNDES na possível fusão com o Carrefour. “Um erro que cometi foi ter engajado o BNDES na operação. Deu muita especulação. Não posso dizer que fui ingênuo, mas também não posso fazer de novo”, disse. “Deus já me tirou de cada uma, eu acredito que ele vai me tirar dessa”, afirmou.

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