PME

Academias "ganham músculos" no Brasil, diz Financial Times

Segundo o jornal britânico, o número de academias brasileiras pulou de 2 mil unidades para 18 mil, auxiliadas por franquias estrangeiras e novas empresas

Financial Times cita, como caso de sucesso no Brasil, a rede de academias da Contours, voltada para mulheres (Divulgação)

Financial Times cita, como caso de sucesso no Brasil, a rede de academias da Contours, voltada para mulheres (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 16h08.

São Paulo - As academias de ginástica geram receita de R$ 2 bilhões por ano e as grandes redes "ganham músculos" nas pequenas academias de bairro, segundo artigo no blog beyondbrics, do jornal britânico Financial Times. Segundo texto de Andrew Downie, nenhum lugar é tão propício para esse tipo de negócio quanto o Brasil, seja pelas imagens de modelos como Gisele Bundchen ou por conta do clima quente e abafado.

De acordo com o FT, o número de academias no país aumentou da faixa entre 2 mil e 4 mil para 18 mil unidades, segundo dados da Asssociaçao Brasileira de Academias (Acad). O artigo afirma que os Estados Unidos vê o Brasil como uma "terra de oportunidades" para o setor.

Entre as franquias norte-americanas de sucesso aqui, o jornal cita a Contours, uma academia voltada só para o público feminino que pretende abrir 25 novas franquias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. O público desse tipo de estabelecimento tem uma média de 30 anos, tem relacionamento estável e está blindado de paqueras de "ratos de academia" em um ambiente próprio para mulheres.

Como outro exemplo, a franquia americana Fitness Together pretende investir R$ 11 milhões em 15 novas academias no Brasil, segundo o jornal.

O Financial Times também afirma que não faltam jovens empreendedores dispostos a pagar R$ 70 mil por uma franquia e mais R$ 200 mil para proteger, preparar e equipar um negócio.

Acompanhe tudo sobre:academiasAmérica LatinaDados de BrasilEmpreendedoresEmpreendedorismoEmpresasEstados Unidos (EUA)Financial TimesFranquiasJornaisPaíses ricosPequenas empresas

Mais de PME

Mais na Exame