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5 passos para saber se sua empresa irá para frente ou não

O crescimento sustentável de uma empresa deve ser fundamentado em um propósito de vigilância estratégica contínua.

Sucesso: indicadores podem ajudar na obtenção de resultados cada vez melhores (Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 15h00.

Última atualização em 31 de janeiro de 2017 às 21h42.

Quais são os indicadores que mostram a possibilidade de crescimento da empresa?

Para muitas pessoas, o fim do ano é um momento de refletir sobre as realizações dos últimos doze meses e planejar as novas ações para ano que se aproxima.

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No mundo dos negócios, entretanto, essa reflexão deve ser contínua. Sabe-se que o bom empreendedor é aquele que planeja suas ações, organizando os recursos para concretizá-las, mas, acima de tudo, controla os resultados : o crescimento sustentável de uma empresa deve ser fundamentado nesse propósito de vigilância estratégica contínua.

Nesse sentido, entendemos que a perda de controle pode trazer consequências negativas para a sustentabilidade do negócio, que afetarão o desempenho a curto, médio e longo prazo.

Existe, claro, uma preocupação com o crescimento de uma empresa, seja de qualquer porte ou natureza de atividade. Por isso, apresento aqui, a partir de uma perspectiva de gestão financeira, alguns indicadores que podem servir como parâmetro para manter esse controle permanente e, assim, ajudar o empreendedor a compreender a situação do presente e as possibilidades de crescimento futuro.

Esses indicadores permitem analisar a realidade financeira adequada e podem ajudar na obtenção de resultados cada vez melhores. Veja quais são eles:

1. Liquidez corrente

Um indicador extremamente importante é a capacidade de liquidez corrente, pois mostra que a empresa pode cumprir com seus compromissos no curto prazo.

Esse índice mostra o crescimento saudável do negócio e o cumprimento com suas obrigações no período.

2. Margem operacional

Outro indicador é a margem operacional, que avalia os ativos, investimentos e retorno de vendas. Com isso, mede a rentabilidade, comparando os diferentes desempenhos da empresa nos mais diversos períodos.

A margem operacional mostra o ganho real após deduzidas todas as despesas com as operações e demostra qual o percentual efetivo de ganhos de vendas.

3. Market share

Também é preciso identificar qual a participação da empresa no mercado em que atua e as reais possibilidades de cresimento. Para essa análise, temos o market share, responsável por demostrar a capacidade de atender o público alvo desejado.

A clareza do market share deve associar-se ao monitoramento da satisfação dos clientes para com os produtos vendidos ou aos serviços prestados pela empresa.

4. Satisfação dos consumidores

Portanto, ao analisar essa satisfação (e temos muitas ferramentas e metodologias de pesquisa para isso), a empresa pode mudar suas ações futuras para aumentar sua carteira de clientes. Podemos nomear este indicador como grau de satisfação de consumidores.

5. Faturamento e lucratividade

E, por fim, é importante ter a clareza de que os indicadores citados são alimentados com dados do saldo financeiro resultantes das vendas, o que indica o faturamento e a lucratividade do negócio.

Tenha a consciência de que todas as ações devem ser equilibradas com visão de futuro, não esquecendo que, ao final de todo ciclo ou exercício financeiro, deve-se realizar um criterioso inventário para saber, de fato, qual a verdadeira realidade do negócio.

Repito aqui um lembrete: sustentabilidade, rentabilidade e lucratividade estão nas competências para equilibrar as ações empreendedoras e a ansiedade para o sucesso.

Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de Gestão Financeira do Complexo Educacional FMU.

Envie suas dúvidas sobre finanças para pme-exame@abril.com.br.

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