15 lições de empreendedorismo de pais para filho
Empresários contam quais lições querem deixar de herança para seus filhos
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h05.
São Paulo - No próximo domingo, dia 10 de agosto, é Dia dos Pais. Muitos empreendedores tiveram o apoio do pai para começar o próprio negócio. Por isso, EXAME.com reuniu algumas lições de empreendedorismo que empresários querem deixar de herança para seus filhos.
A lição que Rodrigo Stocco, 35 anos, fundador da MyGloss Acessórios, quer passar para o seu filho é de que é preciso pensar diferente para ser um empreendedor de sucesso. “Aprendi que uma empresa consistente se constrói através de um bom plano e uma excelente execução”, conta. Além disso, ele ressalta a importância da liderança de uma equipe.
Para Cristiano Brega, 38 anos, sócio diretor da Confiance Medical, a lição mais importante que ele quer deixar para a sua filha é que ela não deixe de sonhar. Além disso, ele ressalta que empreender não deve ser motivado só pelo dinheiro. “Faça porque empreender te faz mais feliz. Quando fazemos só pelo dinheiro, normalmente não resistimos às pressões que a vida empreendedora nos traz durante a nossa caminhada”, conta.
Guilherme Mamede, 35 anos, fundador da Melt DSP, acredita que para empreender é preciso sempre fazer um exercício de autoconhecimento. “Sabendo os seus pontos fortes e fracos, você pode trazer pra perto de si pessoas que te complementam e que farão toda diferença no seu negócio”, explica.
O fundador da VaiMoto, Daniel Silva, 33 anos, conta que seu pai o ajudou a montar o seu primeiro negócio e que sempre contou com o apoio dos pais para empreender. “Eu gostaria muito de transferir para a minha filha a minha paixão pelo empreendedorismo, por estar sempre pensando e criando novas formas de negócio. Seja qual for a carreira que ela escolher o mais importante é ter paixão e trabalhar duro pelo seu sonho”, conta.
José Edson Cortez, 57 anos, fundador da Compacta Print, é pai de três filhos e acredita que com muito empenho e foco é possível superar os obstáculos. “Tudo isso deve ser dosado com muito amor pelo que se faz e seguir de maneira firme o que se planejou”, diz.
Para Guilherme Castro, 40 anos, sócio do MoDi Gastronomia, mesmo que suas filhas não sejam empreendedoras, elas precisarão estudar bem o mercado que desejam atuar. “Definindo objetivos e metas, fica mais fácil fazer o negócio dar certo. E precisa ter foco para fazer dar certo”, afirma.
Ter persistência, acreditar muito e pensar fora da caixa são algumas lições que Sidney Rabinovitch, 57 anos, sócio fundador da FOM, quer passar para os seus dois filhos. Além disso, ele acredita que trabalhar em uma grande empresa durante alguns anos pode ajudar no empreendedorismo.
Para Edson Silva, 53 anos, presidente do Grupo Nexxera, uma das principais lições que ele gostaria de deixar para as filhas é ter coragem e seguir a sua vocação. “Empreendam conhecendo e acreditando no que fazem e que podem fazer. Adicionem ética, compromisso e responsabilidade se colocando sempre no lugar de quem lhe contrata ou confia em você”, conta.
“A sociedade tende a colocar barreiras nas nossas escolhas e impor nossas opções de vida, e isso inibe o espírito empreendedor”, explica Gustavo Guandalini, 30 anos, sócio-diretor do Roupas S.A. Por isso, ele quer mostrar para o seu filho que com força de vontade, qualquer coisa pode ser possível.
Caso os seus filhos escolham empreender, Luiz Antonio Sacco, 48 anos, diretor geral da SafetyPay Brasil, conta que é importante contar com funcionários, parceiros e fornecedores com experiência de mercado. Além disso, ter uma cabeça aberta e reinventar-se diariamente. “É necessário estar atento aos sinais e aberto a feedbacks para perceber necessidades de ajustes em uma rota que foi definida”, conta.
É preciso muito esforço e dedicação para que gerenciar um negócio. Essa é a principal lição que Roberto Bottura, 52 anos, sócio-fundador e diretor comercial da Control Motors, quer deixar para o seus filhos. “Tem que fazer com que ele levante e faça acontecer, esse é o maior desafio”, explica.
Luiz Calvão, 32 anos, sócio-fundador do Diálogo Urbano, afirma que mostrará para o seu filho de começar pequeno e crescer rápido. “Se ele optar por seguir uma carreira empreendedora, vou orientá-lo a buscar o máximo de qualificações para o cargo e incentivá-lo a sempre ir atrás de seus sonhos”, conta.
A principal lição que Bruno Amaro, 32 anos, cofundador e CEO do The Stylist, quer deixar para os seus filhos é que a coragem é essencial para quem deseja empreender. “As pessoas que conseguem realizar seus sonhos de ter um negócio próprio não necessariamente são as mais inteligentes ou mais preparadas para isso, e sim são aquelas que tiveram a coragem para tomar a decisão de empreender e seguir em frente com esse projeto”, diz.
“Os erros são tão importantes quanto os acertos para o aprendizado, portanto analise o que pode dar errado, guarde fôlego e tenha alternativas para aproveitar as experiências proporcionadas pelas falhas”, ensina Roberto Felipe Tesch, 34 anos, é fundador e CEO da EDUKAR. Ele também acredita que uma das coisas mais importantes é ter perseverança.
Richard Turner, 43 anos, fundador do Deliqatê, acredita que o país tem muito espaço para empreender, mas é preciso estar atento para identificar novas oportunidades de negócio. Mas, para isso, ele acredita que é importante que seus filhos entendam a importância de buscar uma identidade própria e acreditar no seu próprio negócio.