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Zeca Grabowsky deve deixar presidência da PDG Realty, diz fonte

Executivo será substituído pelo atual diretor financeiro e de relações com investidores da PDG, Michel Wurman

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 13h37.

São Paulo - O presidente-executivo da PDG Realty, Zeca Grabowsky, deve deixar o cargo, afirmou à Reuters nesta terça-feira uma fonte de uma das unidades da companhia, em meio à conclusão do processo de unificação das operações da maior empresa do setor no Brasil, cujas ações acumulam queda de 29 por cento em 12 meses.

Não estava claro se o executivo seria alçado a uma função no conselho de administração da incorporadora e construtora.

Segundo a fonte, que pediu anonimato, Grabowsky será substituído pelo atual diretor financeiro e de relações com investidores da PDG, Michel Wurman.

Ainda conforme a mesma fonte, a PDG planeja concentrar seu centro de processamento de dados e operações financeiras -atualmente dividido entre São Paulo e Rio de Janeiro - na capital paulista, o que deve ocasionar uma série de demissões.

Grabowsky comandou a aquisição da Agre -que reunia Agra, Abyara e Klabin Segall- em maio de 2010, por 2,43 bilhões de reais, o que permitiu à PDG se tornar líder nacional no setor de construção e incorporação, superando sua principal rival, a Cyrela Brazil Realty.

Por outro lado, a empresa herdou um alto volume de obras atrasadas e viu a linha de despesas nos balanços crescer. A previsão da PDG era de que, até o final de 2011, as áreas tecnológicas de ambas companhias estivessem totalmente integradas.

A PDG, entretanto, gerou dúvidas no mercado ao adiar, para esta terça-feira, a divulgação dos resultados referentes ao quarto trimestre e ao fechado de 2011, anteriormente previstos para sábado.

A companhia alegou dificuldades no processo de integração de sistemas de gestão do grupo de empresas da Agre, que foi incorporada pela companhia, para o sistema SAP da PDG, mas alguns analistas questionaram a possibilidade de o balanço trazer notícias negativas.

Segundo a média de previsões de seis analistas, obtidas pela Reuters, a PDG deve reportar lucro de 218,7 milhões de reais referente ao quarto trimestre, alta na comparação anual de 2,6 por cento.

Em 2011, os lançamentos cresceram 28,6 por cento, a 9,01 bilhões de reais, no piso da estimativa traçada pela companhia, entre 9 bilhões e 10 bilhões de reais.


"Esperamos que (os resultados) venham fracos, com rentabilidade em queda e possivelmente algum reconhecimento de perdas referentes a projetos da Agre, o que deverá contribuir para manter as ações pressionadas no curtíssimo prazo", afirmou a equipe da Ativa Corretora em relatório recente.

Procurada pela Reuters, a PDG não tinha informações disponíveis imediatamente sobre os assuntos.

Criada em 2003, a PDG abriu capital em janeiro de 2007 e, ao longo dos anos, realizou uma série de aquisições para incrementar seu portfólio, destacando-se entre as principais a Goldfarb, voltada ao segmento econômico do Brasil, e a CHL, do Rio de Janeiro.

A fim de se tornar uma empresa unificada, a PDG começou a eliminar gradativamente as marcas CHL, Goldfarb e a própria Agre, buscando reduzir despesas e gastos com marketing.

Em uma entrevista à Reuters em novembro de 2010, Grabowsky disse que o processo de consolidação das marcas deveria ser concluído até o final do ano passado.

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São Paulo - O presidente-executivo da PDG Realty, Zeca Grabowsky, deve deixar o cargo, afirmou à Reuters nesta terça-feira uma fonte de uma das unidades da companhia, em meio à conclusão do processo de unificação das operações da maior empresa do setor no Brasil, cujas ações acumulam queda de 29 por cento em 12 meses.

Não estava claro se o executivo seria alçado a uma função no conselho de administração da incorporadora e construtora.

Segundo a fonte, que pediu anonimato, Grabowsky será substituído pelo atual diretor financeiro e de relações com investidores da PDG, Michel Wurman.

Ainda conforme a mesma fonte, a PDG planeja concentrar seu centro de processamento de dados e operações financeiras -atualmente dividido entre São Paulo e Rio de Janeiro - na capital paulista, o que deve ocasionar uma série de demissões.

Grabowsky comandou a aquisição da Agre -que reunia Agra, Abyara e Klabin Segall- em maio de 2010, por 2,43 bilhões de reais, o que permitiu à PDG se tornar líder nacional no setor de construção e incorporação, superando sua principal rival, a Cyrela Brazil Realty.

Por outro lado, a empresa herdou um alto volume de obras atrasadas e viu a linha de despesas nos balanços crescer. A previsão da PDG era de que, até o final de 2011, as áreas tecnológicas de ambas companhias estivessem totalmente integradas.

A PDG, entretanto, gerou dúvidas no mercado ao adiar, para esta terça-feira, a divulgação dos resultados referentes ao quarto trimestre e ao fechado de 2011, anteriormente previstos para sábado.

A companhia alegou dificuldades no processo de integração de sistemas de gestão do grupo de empresas da Agre, que foi incorporada pela companhia, para o sistema SAP da PDG, mas alguns analistas questionaram a possibilidade de o balanço trazer notícias negativas.

Segundo a média de previsões de seis analistas, obtidas pela Reuters, a PDG deve reportar lucro de 218,7 milhões de reais referente ao quarto trimestre, alta na comparação anual de 2,6 por cento.

Em 2011, os lançamentos cresceram 28,6 por cento, a 9,01 bilhões de reais, no piso da estimativa traçada pela companhia, entre 9 bilhões e 10 bilhões de reais.


"Esperamos que (os resultados) venham fracos, com rentabilidade em queda e possivelmente algum reconhecimento de perdas referentes a projetos da Agre, o que deverá contribuir para manter as ações pressionadas no curtíssimo prazo", afirmou a equipe da Ativa Corretora em relatório recente.

Procurada pela Reuters, a PDG não tinha informações disponíveis imediatamente sobre os assuntos.

Criada em 2003, a PDG abriu capital em janeiro de 2007 e, ao longo dos anos, realizou uma série de aquisições para incrementar seu portfólio, destacando-se entre as principais a Goldfarb, voltada ao segmento econômico do Brasil, e a CHL, do Rio de Janeiro.

A fim de se tornar uma empresa unificada, a PDG começou a eliminar gradativamente as marcas CHL, Goldfarb e a própria Agre, buscando reduzir despesas e gastos com marketing.

Em uma entrevista à Reuters em novembro de 2010, Grabowsky disse que o processo de consolidação das marcas deveria ser concluído até o final do ano passado.

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