Washington Post teve dificuldades para se adaptar à internet
O jornal foi vendido para o fundador da Amazon, Jeff Bezos, por US$ 250 milhões
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 07h32.
Washington - Washington Post , o prestigioso jornal da capital federal americana que esteve na origem do escândalo do Watergate que provocou a renúncia do presidente Richard Nixon, foi propriedade da família Meyer-Graham por 80 anos.
O jornal, vendido para o fundador da Amazon, Jeff Bezos, por US$ 250 milhões, viveu seu apogeu nos anos 1970 com a publicação das matérias de Bob Woodward e Carl Bernstein sobre o escândalo conhecido como Watergate.
Os jornalistas revelaram a espionagem da Convenção Democrata, no complexo Watergate, orquestrado pelo mais alto escalão do governo Nixon, que se viu obrigado a renunciar ao cargo.
Também foi o Post - junto com o britânico The Guardian - escolhido pelo ex-consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden para revelar os programas de vigilância das comunicações eletrônicas realizado pelo governo americano.
O Post ganhou 47 prêmios Pulitzer, o mais importante do Jornalismo, sendo seis deles apenas em 2008.
Como toda a imprensa americana, o jornal - com tiragem diária de 475 mil exemplares durante a semana e de 838 mil aos domingos - vinha tendo dificuldades para se adaptar à Internet e viu uma queda na sua receita.
Ainda assim, o anúncio da venda do jornal, propriedade da família Meyer-Graham desde 1933, surpreendeu os observadores. "Este é um dia que eu e minha família jamais esperamos que chegaria", disse a diretora da publicação, Katharine Weymouth, em uma carta aos leitores.
Seu tio Don Graham, chefe do grupo "The Washington Post", reconheceu em outra carta que os membros da família sempre estiveram "orgulhosos, desde sua infância, de saber que faziam parte da família proprietária do Washington Post".
Washington - Washington Post , o prestigioso jornal da capital federal americana que esteve na origem do escândalo do Watergate que provocou a renúncia do presidente Richard Nixon, foi propriedade da família Meyer-Graham por 80 anos.
O jornal, vendido para o fundador da Amazon, Jeff Bezos, por US$ 250 milhões, viveu seu apogeu nos anos 1970 com a publicação das matérias de Bob Woodward e Carl Bernstein sobre o escândalo conhecido como Watergate.
Os jornalistas revelaram a espionagem da Convenção Democrata, no complexo Watergate, orquestrado pelo mais alto escalão do governo Nixon, que se viu obrigado a renunciar ao cargo.
Também foi o Post - junto com o britânico The Guardian - escolhido pelo ex-consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden para revelar os programas de vigilância das comunicações eletrônicas realizado pelo governo americano.
O Post ganhou 47 prêmios Pulitzer, o mais importante do Jornalismo, sendo seis deles apenas em 2008.
Como toda a imprensa americana, o jornal - com tiragem diária de 475 mil exemplares durante a semana e de 838 mil aos domingos - vinha tendo dificuldades para se adaptar à Internet e viu uma queda na sua receita.
Ainda assim, o anúncio da venda do jornal, propriedade da família Meyer-Graham desde 1933, surpreendeu os observadores. "Este é um dia que eu e minha família jamais esperamos que chegaria", disse a diretora da publicação, Katharine Weymouth, em uma carta aos leitores.
Seu tio Don Graham, chefe do grupo "The Washington Post", reconheceu em outra carta que os membros da família sempre estiveram "orgulhosos, desde sua infância, de saber que faziam parte da família proprietária do Washington Post".