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Warner terá de se redimir por subestimar a Mulher-Maravilha

História da heroína é sucesso de crítica e público desde sua estreia no início de junho e faturou 223 milhões de dólares no lançamento mundial

Gal Gadot na pré-estréia de Mulher Maravilha (Mario Anzuoni/Reuters)

Tatiana Vaz

Publicado em 12 de junho de 2017 às 19h27.

Última atualização em 13 de junho de 2017 às 10h37.

São Paulo – Apenas na última sexta-feira, dia 9, o mais novo longa da Warner , Mulher-Maravilha , arrecadou 16 milhões de dólares nos Estados Unidos – um alcance inigualável até para o filme de super-herói em um único dia.

A história da heroína é sucesso de crítica e público desde sua estreia no início de junho e faturou 223 milhões de dólares no lançamento mundial, montante que inclui as receitas das bilheterias de cinemas dos Estados Unidos, China, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Brasil.

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Desde então, o filme é o mais visto do ano nos cinemas americanos e rendeu 57 milhões de dólares em faturamento. Já no Brasil, a receita somou 16 milhões de reais apenas de 8 a 11 de junho, segundo o Filme B, a maior do período. No ano, o longa ocupa o nono lugar do ranking, com 51,7 milhões de reais em faturamento no país.

Com tais números, a diretora Patty Jenkins se tornou dona da melhor estreia de um filme dirigido por uma mulher, quesito antes liderado por Cinquenta Tons de Cinza, de Sam Taylor-Johnson, com 93 milhões de dólares faturados no primeiro dia de exibição.

A Warner havia investido 3 milhões de dólares em publicidade, contra 2,6 milhões de dólares gastos com o Esquadrão Suicida. No entanto, o retorno tem sido bem maior do que a companhia poderia prever. O orçamento também não foi modesto: 150 milhões de dólares.

Tanto que os planos do estúdio para a história paravam em uma única versão – ideia que já está sendo revista pela Warner, segundo consultorias especializadas.

A sequência das aventuras de Diana Prince (lindamente interpretada por Gal Gadot) passou a ser cogitada graças ao sucesso e crescente pedido de fãs e, para ser real, a Warner precisará de se redimir pagando um preço alto por isso.

Como a ideia não havia sido prevista em contrato com Jenkins, o que sairia mais em conta para o estúdio, o jeito será renovar pagando o que tiver de pagar. E a diretora se disse ansiosa por isso, em uma entrevista neste final de semana para o Business Insider.

"Eu adoraria, e estamos definitivamente entusiasmados com isso", afirmou.

É difícil prever se o que ofuscou os planos da Warner para o filme foi o foco em um filme da Batgirl, previsto para este ano. De qualquer forma, ficou claro que as mulheres em vários lugares do mundo estão felizes de serem representadas por uma heroína mulher nas telas.

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