Exame Logo

Vou me ater à governança corporativa do Carrefour, diz Diniz

De acordo com Diniz, dentro do acordo com o Carrefour, ficou estabelecido que ele poderia contribuir com um "working group" para auxiliar a gestão

Abilio Diniz: ele ocupará uma cadeira no conselho de administração da empresa (Fabiano Accorsi)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 14h33.

São Paulo - Após a aquisição de 10% da subsidiária brasileira do Carrefour , o empresário Abilio Diniz afirmou que espera contribuir com a gestão, mas disse nesta quinta-feira, 18, a jornalistas que irá se "ater rigorosamente" à governança corporativa estabelecida na companhia.

Diniz não terá um cargo executivo, mas ocupará uma cadeira no conselho de administração da empresa.

A holding de investimentos da família Diniz, a Península, terá ainda direito a mais uma cadeira no conselho.

O empresário afirmou que quem assumirá o posto é Eduardo Rossi, CEO da Península.

De acordo com Diniz, dentro do acordo com o Carrefour, ficou estabelecido que ele poderia contribuir com um "working group" (grupo de trabalho) para auxiliar a gestão naquilo que for necessário.

O nome do CEO do grupo Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, foi citado diversas vezes na teleconferência com jornalistas da qual Diniz participou ao lado do presidente do grupo Georges Plassat.

"Acredito que o Carrefour está num novo momento desde a chegada de Charles e será uma satisfação e um prazer muito grande trabalhar com ele e seu time aqui", disse Diniz.

Já Plassat exaltou o relacionamento "profissional e amigável" entre Diniz e Desmartis.

"Eu sempre tive uma admiração muito grande pelo Carrefour desde jovem", afirmou Diniz.

"Meu conhecimento do mercado pode ajudar o Carrefour a se desenvolver", acrescentou.

Pouco antes, Plassat também fez elogios a Diniz e disse que o laço com o empresário brasileiro iria permitir à empresa "valorizar seus ativos no mercado brasileiro e aprofundar sua relação com o Brasil".

Negociações

Diniz falou sobre o início das negociações para a compra da fatia do Carrefour Brasil.

Ele disse que as conversas mais avançadas se iniciaram apenas em setembro deste ano. "Fico feliz de ver que atingimos em poucos meses um acordo que vai ser frutífero para ambos".

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já havia apurado com fontes do mercado que sondagens sobre esse tema, porém, já vinham ocorrendo desde o início de 2014.

Antes disso, a Península já havia comprado ações do Carrefour global na França.

De acordo com Diniz, essa aquisição foi feita ano passado "apenas com um interesse de investimento". Hoje, segundo informou Plassat, Diniz tem 2,4% das ações do Carrefour global.

Os dois disseram, porém, que esse investimento não tem relação com o aporte feito no Brasil.

Veja também

São Paulo - Após a aquisição de 10% da subsidiária brasileira do Carrefour , o empresário Abilio Diniz afirmou que espera contribuir com a gestão, mas disse nesta quinta-feira, 18, a jornalistas que irá se "ater rigorosamente" à governança corporativa estabelecida na companhia.

Diniz não terá um cargo executivo, mas ocupará uma cadeira no conselho de administração da empresa.

A holding de investimentos da família Diniz, a Península, terá ainda direito a mais uma cadeira no conselho.

O empresário afirmou que quem assumirá o posto é Eduardo Rossi, CEO da Península.

De acordo com Diniz, dentro do acordo com o Carrefour, ficou estabelecido que ele poderia contribuir com um "working group" (grupo de trabalho) para auxiliar a gestão naquilo que for necessário.

O nome do CEO do grupo Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, foi citado diversas vezes na teleconferência com jornalistas da qual Diniz participou ao lado do presidente do grupo Georges Plassat.

"Acredito que o Carrefour está num novo momento desde a chegada de Charles e será uma satisfação e um prazer muito grande trabalhar com ele e seu time aqui", disse Diniz.

Já Plassat exaltou o relacionamento "profissional e amigável" entre Diniz e Desmartis.

"Eu sempre tive uma admiração muito grande pelo Carrefour desde jovem", afirmou Diniz.

"Meu conhecimento do mercado pode ajudar o Carrefour a se desenvolver", acrescentou.

Pouco antes, Plassat também fez elogios a Diniz e disse que o laço com o empresário brasileiro iria permitir à empresa "valorizar seus ativos no mercado brasileiro e aprofundar sua relação com o Brasil".

Negociações

Diniz falou sobre o início das negociações para a compra da fatia do Carrefour Brasil.

Ele disse que as conversas mais avançadas se iniciaram apenas em setembro deste ano. "Fico feliz de ver que atingimos em poucos meses um acordo que vai ser frutífero para ambos".

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já havia apurado com fontes do mercado que sondagens sobre esse tema, porém, já vinham ocorrendo desde o início de 2014.

Antes disso, a Península já havia comprado ações do Carrefour global na França.

De acordo com Diniz, essa aquisição foi feita ano passado "apenas com um interesse de investimento". Hoje, segundo informou Plassat, Diniz tem 2,4% das ações do Carrefour global.

Os dois disseram, porém, que esse investimento não tem relação com o aporte feito no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Abilio DinizBilionários brasileirosCarrefourComércioEmpresáriosEmpresasEmpresas francesasFusões e Aquisiçõesgestao-de-negociosGovernançaPersonalidadesSupermercadosVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame