Negócios

Volume de bebida vendida em 2012 pela Ambev cresce 3,1%

A receita líquida da empresa cresceu 12,7%, passando de R$ 18,616 bilhões para R$ 20,977 bilhões em 2011


	Ambev: os volumes comercializados de cerveja no Brasil durante todo o ano de 2012 foram de 86,692 milhões de hectolitros, alta de 2,5%
 (Stock.xchng)

Ambev: os volumes comercializados de cerveja no Brasil durante todo o ano de 2012 foram de 86,692 milhões de hectolitros, alta de 2,5% (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 11h20.

São Paulo - Em 2012, a Ambev comercializou 117,486 milhões de hectolitros de bebidas no Brasil, alta de 3,1% ante os 113,960 milhões de hectolitros vendidos em 2011. A receita líquida cresceu 12,7%, passando de R$ 18,616 bilhões para R$ 20,977 bilhões em 2011.

O Ebitda ajustado somou R$ 11,031 bilhões, alta de 14,3% na mesma base de comparação, com margem de 52,6%, alta de 0,8 ponto porcentual.

A receita por hectolitro (ROL/hl) aumentou 9,3%, para R$ 178,60, dentro das estimativas da companhia de crescimento de um dígito porcentual no ano. Já o Custo do Produto Vendido (CPV) foi de R$ 6,239 bilhões, alta de 9,9%, e o CPV por hectolitro, R$ 53,10, incremento de 6,6%.

"O indicador ficou ligeiramente acima da inflação e mais alto do que nossas expectativas em virtude de um maior crescimento do nosso volume de embalagens descartáveis, que possuem maior custo", declarou a companhia, em relatório de resultados.

A Ambev também comentou que as inovações, tanto em embalagens quanto em líquidos, contribuíram para os bons resultados do período. Houve também crescimento das vendas de cerveja em embalagens retornáveis de 300 ml e de um litro, graças aos investimentos em expansão de capacidade nessas embalagens.

O volume de vendas das marcas premium cresceu aproximadamente 18%. Os destaques foram as marcas Budweiser, Original e Stella Artois. Em refrigerantes e bebidas não alcoólicas, os destaques foram o Guaraná Antarctica e a Pepsi.

"Nossos resultados em 2012 mostram que nossa estratégia comercial direcionada para inovação de líquidos e embalagens, a expansão nos mercados do Norte e Nordeste, além do desempenho das marcas premium e das garrafas retornáveis foi acertada e contribuiu para o bom desempenho no ano", avaliou o diretor-geral da Ambev, João Castro Neves, em comunicado à imprensa.


Cerveja

Os volumes comercializados de cerveja no Brasil durante todo o ano de 2012 foram de 86,692 milhões de hectolitros, alta de 2,5% ante os 84,597 milhões de hectolitros vendidos em 2011. A receita líquida do segmento somou R$ 17,598 bilhões, alta de 12,3%. O Ebitda ajustado da unidade foi de R$ 9,361 bilhões, incremento de 13,9%, com margem de 53,2%, avanço de 0,8 ponto porcentual.

Refrigerantes e bebidas não alcoólicas

No segmento de refrigerantes e bebidas não alcoólicas, a Ambev vendeu 30,794 milhões de hectolitros, avanço de 14,6% ante os 29,362 milhões de hectolitros de 2011. Em receita, houve crescimento de 14,6%, passando de R$ 2,949 bilhões para R$ 3,379 bilhões. O Ebitda ajustado do segmento ficou em R$ 1,670 bilhão, alta de 16,4%, com margem de 49,4%, avanço de 0,8 ponto porcentual.

4º trimestre

Os volumes vendidos pela Ambev no Brasil, tanto de cervejas quanto de refrigerantes e bebidas não alcoólicas, se recuperaram no quarto trimestre de 2012, mesmo após o reajuste de preços feitos no terceiro trimestre.


De outubro a dezembro do ano passado, a Ambev vendeu 34,622 milhões de hectolitros de bebidas, aumento de 3,5% ante 33,453 milhões de hectolitros do mesmo período de 2011. Somente de cerveja, o volume cresceu 2,9%, para 25,501 milhões de hectolitros no quarto trimestre e de refrigerantes e bebidas não alcoólicas o aumento foi de 5,1%, para 9,120 milhões de hectolitros.

Segundo a empresa, em relatório de resultados, o avanço significativo em refrigerantes e bebidas não alcoólicas deve-se ao ganho de participação de mercado no período.

A empresa teve uma fatia média no trimestre de 18,1%, alta de 0,2 ponto porcentual ante o quarto trimestre de 2011.

No ano, o porcentual foi o mesmo, dentro da faixa esperada (entre 17% e 19%) citada pelo diretor geral da companhia, João Castro Neves, na ocasião dos resultados do terceiro trimestre. Já a participação média da empresa em cerveja no Brasil no trimestre ficou em 67,9% e no ano, 68,5%, também na faixa estimada pelo executivo, que era entre 67% e 69% para 2012.

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