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Volkswagen pode não ter avisado sobre escândalo em tempo hábil

A Volkswagen reafirmou que o conselho de administração cumpriu com a sua obrigação de divulgação nos termos da legislação do mercado de capitais alemão

Volkswagen: a empresa admitiu ter instalado um software ilegal em alguns veículos com o objetivo de fraudar testes de emissões de poluentes (foto/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de novembro de 2016 às 10h30.

Berlim -- Promotores alemães ampliaram a investigação sobre a diretoria da Volkswagen AG para incluir o atual presidente do conselho de administração, Hans Dieter Pötsch, com a alegação de que a gestão da empresa não comunicou os investidores em tempo hábil sobre o caso de emissões de poluentes por parte de veículos nos Estados Unidos acima do limite, o que também é a base de um litígio civil que envolve ao menos 8 bilhões de euros (US$ 8,92 bilhões) em danos.

Pötsch era diretor financeiro da Volkswagen até setembro de 2015, quando ele foi eleito presidente do conselho, em meio ao escândalo.

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A Volkswagen reafirmou sua convicção de que conselho de administração "cumpriu devidamente com a sua obrigação de divulgação (das investigações) nos termos da legislação do mercado de capitais alemão."

Autoridades ambientais norte-americanas divulgaram em setembro de 2015 que a Volkswagen admitiu ter instalado um software ilegal em alguns veículos movidos a diesel com o objetivo de fraudar testes de emissões de poluentes. A notícia provocou uma onda de vendas maciça de ações da Volkswagen, que perdeu quase metade de seu valor em questão de dias.

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