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Volkswagen fará recall de 17 mil veículos do modelo Amarok

Diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do Brasil disse que a empresa vai fazer o ecall dos 17.057 veículos do modelo Amarok que estão rodando no país

Volkswagen Amarok: executivo destacou que a utilização do carro com o software não apresenta nenhuma “dificuldade” (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 22h33.

O diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do Brasil, Antônio Mengale, disse hoje (28), em Brasília, que a empresa vai fazer, no início de 2016, o recall dos 17.057 veículos do modelo Amarok que estão rodando no país com um software que altera os resultados de teste de emissões de gases poluentes.

Os carros terão o antigo software substituído por um novo que está em desenvolvimento pela matriz da empresa na Alemanha, com o apoio de instituições internacionais e universidades.

O escândalo da manipulação das emissões dos gases poluentes começou com uma acusação da Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA), dos Estados Unidos.

No mês passado, a EPA fez a denúncia de que uma família de motores a diesel da Volkswagen apresentava um software que fraudava testes em laboratório. Desde então, verificou-se que o equipamento foi implantado em mais de 11 milhões de veículos em todo o mundo.

Megale detalhou o funcionamento do sistema. “O software tem uma grande complexidade. Ele identifica que a condição daquele momento é de teste e faz uma regulagem do motor, que emite menos poluentes nessas condições. Na condição de rodagem, o software modifica o funcionamento do motor e privilegia a performance do veículo”, explicou.

O executivo destacou que a utilização do carro com o software não apresenta nenhuma “dificuldade”, e que o software não interfere na segurança e no desempenho do carro. “Mesmo assim, faremos o recall assim que o software estiver pronto”, afirmou.

Segundo Antônio Mengale, a notícia da fraude foi recebida com surpresa pela Volkswagen do Brasil, e que o primeiro passo foi verificar se os carros brasileiros que usam esse tipo de motor também tinham o software. “O levantamento que fizemos mostrou que sim, o Brasil tem uma parte dos veículos que estão com esse software instalado. São veículos do ano/modelo 2011 e 2012”, esclareceu. Segundo ele, os veículos produzidos a partir de 2013 não têm o software. Mengale também ressaltou que nenhum dos veículos a gasolina produzidos pela empresa no país têm esse software.

Segundo ele, o esforço da empresa agora é descobrir se os resultados reais dos testes de emissões de gases nos carros fraudados estão ou não fora dos limites estabelecidos pela legislação nacional. Disse, ainda, que a Volkswagen vai arcar com as possíveis consequências da fraude, como possíveis multas. “Mesmo ele alterando o resultado dos testes, precisamos checar se o veículo está ou não em conformidade com a lei brasileira. Mas independentemente da reposta, nós substituiremos o software antigo pelo novo que está em desenvolvimento”, disse.

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O diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do Brasil, Antônio Mengale, disse hoje (28), em Brasília, que a empresa vai fazer, no início de 2016, o recall dos 17.057 veículos do modelo Amarok que estão rodando no país com um software que altera os resultados de teste de emissões de gases poluentes.

Os carros terão o antigo software substituído por um novo que está em desenvolvimento pela matriz da empresa na Alemanha, com o apoio de instituições internacionais e universidades.

O escândalo da manipulação das emissões dos gases poluentes começou com uma acusação da Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA), dos Estados Unidos.

No mês passado, a EPA fez a denúncia de que uma família de motores a diesel da Volkswagen apresentava um software que fraudava testes em laboratório. Desde então, verificou-se que o equipamento foi implantado em mais de 11 milhões de veículos em todo o mundo.

Megale detalhou o funcionamento do sistema. “O software tem uma grande complexidade. Ele identifica que a condição daquele momento é de teste e faz uma regulagem do motor, que emite menos poluentes nessas condições. Na condição de rodagem, o software modifica o funcionamento do motor e privilegia a performance do veículo”, explicou.

O executivo destacou que a utilização do carro com o software não apresenta nenhuma “dificuldade”, e que o software não interfere na segurança e no desempenho do carro. “Mesmo assim, faremos o recall assim que o software estiver pronto”, afirmou.

Segundo Antônio Mengale, a notícia da fraude foi recebida com surpresa pela Volkswagen do Brasil, e que o primeiro passo foi verificar se os carros brasileiros que usam esse tipo de motor também tinham o software. “O levantamento que fizemos mostrou que sim, o Brasil tem uma parte dos veículos que estão com esse software instalado. São veículos do ano/modelo 2011 e 2012”, esclareceu. Segundo ele, os veículos produzidos a partir de 2013 não têm o software. Mengale também ressaltou que nenhum dos veículos a gasolina produzidos pela empresa no país têm esse software.

Segundo ele, o esforço da empresa agora é descobrir se os resultados reais dos testes de emissões de gases nos carros fraudados estão ou não fora dos limites estabelecidos pela legislação nacional. Disse, ainda, que a Volkswagen vai arcar com as possíveis consequências da fraude, como possíveis multas. “Mesmo ele alterando o resultado dos testes, precisamos checar se o veículo está ou não em conformidade com a lei brasileira. Mas independentemente da reposta, nós substituiremos o software antigo pelo novo que está em desenvolvimento”, disse.

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