Volkswagen cortará 1 bi de euros ao ano em investimentos
A nova diretoria da marca VW adotou hoje uma série de decisões estratégicas em uma reunião extraordinária
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2015 às 15h21.
A montadora alemã Volkswagen anunciou nesta terça-feira um plano de cortes de investimentos de um bilhão de euros ao ano de sua principal marca, a VW, como parte das medidas adotadas para enfrentar o escândalo dos carros com motores que adulteravam resultados de testes ambientais.
"A nova diretoria da marca VW adotou hoje uma série de decisões estratégicas em uma reunião extraordinária e seu presidente, Herbert Diess, determinou um corte de investimentos de um bilhão de euros ao ano e a intensificação de medidas de eficiência", destacou a empresa.
"A marca Volkswagen se reorienta para o futuro. Seremos mais eficientes, reorganizaremos nossa gama de produção e nossas tecnologias de ponta e, em combinação com a aceleração de medidas de eficiência, teremos mais espaço para as tecnologias mais modernas", afirmou Diess.
O grupo Volkswagen admitiu em setembro ter instalado um software que falsificava os dados de emissões poluentes em 11 milhões de veículos a diesel de várias de suas 12 marcas.
A montadora com sede em Wolfsburgo (norte da Alemanha), com 600.000 funcionários em todo o mundo, deverá assumir os custos dos reparos nos veículos afetados, assim como as multas e os processos judiciais nos países afetados.
O escândalo forçou a renúncia do presidente do grupo VW, Martin Winterkorn, substituído por Matthias Müller, que já anunciou o adiamento de investimentos em infraestrutura e a reconsideração de projetos nos segmentos mais sofisticados, entre outras medidas.
Segundo o jornal Handelsblatt, o grupo VW pretende economizar 3 bilhões de euros anuais.
Após os anúncios de Diess, o preço da ação da Volkswagen na Bolsa de Frankfurt caiu abaixo dos 2%, mas logo se recuperou às 14H30 GMT (11H30 de Brasília), com alta de 0,26%, enquanto o índice DAX30 teve queda de 1,02%.
A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na segunda-feira para A- com perspectiva negativa a nota de solvência a longo prazo da VW, que neste ano se transformou na maior vendedora de carros do mundo.
Perda de confiança
A VW, que representava a excelência da indústria alemã, deverá agora recompor sua imagem.
O escândalo teve impacto no índice de confiança dos meios financeiros alemães, que voltou a cair em outubro, atingindo o menor seu menor nível em um ano.
O caso VW e a fraqueza das economias emergentes "afetam as perspectivas" dos meios financeiros, destacou na quinta-feira o presidente do Instituto Zew, que realiza essa medição.
Herbert Diess anunciou que os carros a diesel da marca VW na Europa e nos Estados Unidos serão equipados com uma tecnologia de última geração "o mais rápido possível".
"Nossos veículos só usarão os melhores sistemas de escapamento em termos ambientais", prometeu.
A marca VW continuará desenvolvendo a autonomia de seus carros híbridos elétricos (plug-in hybrids), assim como motores a diesel mais eficientes e carros a gasolina e a gás.
A montadora alemã Volkswagen anunciou nesta terça-feira um plano de cortes de investimentos de um bilhão de euros ao ano de sua principal marca, a VW, como parte das medidas adotadas para enfrentar o escândalo dos carros com motores que adulteravam resultados de testes ambientais.
"A nova diretoria da marca VW adotou hoje uma série de decisões estratégicas em uma reunião extraordinária e seu presidente, Herbert Diess, determinou um corte de investimentos de um bilhão de euros ao ano e a intensificação de medidas de eficiência", destacou a empresa.
"A marca Volkswagen se reorienta para o futuro. Seremos mais eficientes, reorganizaremos nossa gama de produção e nossas tecnologias de ponta e, em combinação com a aceleração de medidas de eficiência, teremos mais espaço para as tecnologias mais modernas", afirmou Diess.
O grupo Volkswagen admitiu em setembro ter instalado um software que falsificava os dados de emissões poluentes em 11 milhões de veículos a diesel de várias de suas 12 marcas.
A montadora com sede em Wolfsburgo (norte da Alemanha), com 600.000 funcionários em todo o mundo, deverá assumir os custos dos reparos nos veículos afetados, assim como as multas e os processos judiciais nos países afetados.
O escândalo forçou a renúncia do presidente do grupo VW, Martin Winterkorn, substituído por Matthias Müller, que já anunciou o adiamento de investimentos em infraestrutura e a reconsideração de projetos nos segmentos mais sofisticados, entre outras medidas.
Segundo o jornal Handelsblatt, o grupo VW pretende economizar 3 bilhões de euros anuais.
Após os anúncios de Diess, o preço da ação da Volkswagen na Bolsa de Frankfurt caiu abaixo dos 2%, mas logo se recuperou às 14H30 GMT (11H30 de Brasília), com alta de 0,26%, enquanto o índice DAX30 teve queda de 1,02%.
A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na segunda-feira para A- com perspectiva negativa a nota de solvência a longo prazo da VW, que neste ano se transformou na maior vendedora de carros do mundo.
Perda de confiança
A VW, que representava a excelência da indústria alemã, deverá agora recompor sua imagem.
O escândalo teve impacto no índice de confiança dos meios financeiros alemães, que voltou a cair em outubro, atingindo o menor seu menor nível em um ano.
O caso VW e a fraqueza das economias emergentes "afetam as perspectivas" dos meios financeiros, destacou na quinta-feira o presidente do Instituto Zew, que realiza essa medição.
Herbert Diess anunciou que os carros a diesel da marca VW na Europa e nos Estados Unidos serão equipados com uma tecnologia de última geração "o mais rápido possível".
"Nossos veículos só usarão os melhores sistemas de escapamento em termos ambientais", prometeu.
A marca VW continuará desenvolvendo a autonomia de seus carros híbridos elétricos (plug-in hybrids), assim como motores a diesel mais eficientes e carros a gasolina e a gás.