Negócios

Vodafone tem receita 7,7% menor e ações caem 2,27%

A maior operadora de telecomunicações do mundo em receita acumulou o montante de US$ 16,90 bilhões

Vodafone: a queda da receita foi consequência da crise europeia (Gareth Cattermole/Getty Images)

Vodafone: a queda da receita foi consequência da crise europeia (Gareth Cattermole/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 08h16.

Londres - A demanda fraca dos consumidores por produtos e serviços de telefonia móvel na Europa continuou pesando sobre o desempenho financeiro do britânico Vodafone Group, que anunciou uma receita abaixo da previsão no primeiro trimestre de seu ano fiscal. A maior operadora de telecomunicações do mundo em receita teve queda de 7,7% no resultado no segundo trimestre deste ano, para 10,77 bilhões de libras (US$ 16,90 bilhões), menos do que a estimativa dos economistas, de 10,88 bilhões de libras.

A queda foi consequência da crise europeia, especialmente na Itália e na Espanha, e do impacto de cortes regulatórios nas taxas que as operadoras cobram umas das outras pelas chamadas transmitidas entre suas redes.

A empresa não forneceu números sobre o lucro no segundo trimestre, mas disse que irá publicar os resultados do primeiro semestre em 13 de novembro. Às 7h30 (horário de Brasília), as ações da Vodafone caíam 2,27% em Londres.

A exposição da Vodafone à Europa, que contribui com cerca de três quartos da receita da empresa, continua ofuscando o bom desempenho na Índia, África e Turquia. Na quinta-feira, a norte-americana Verizon, na qual a Vodafone tem 45% de participação, divulgou um balanço positivo do segundo trimestre. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasEmpresas inglesasTelecomunicaçõesVodafone

Mais de Negócios

10 franquias baratas de limpeza para empreender a partir de R$ 27 mil

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Mais na Exame