Vodafone reduz meta de receita por fraqueza em mercados europeus
Empresa está pressionada por contenção de gastos no sul da Europa
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2012 às 10h07.
Londres - A operadora de telefonia móvel Vodafone cortou sua meta de crescimento de receitas no médio-prazo e registrou uma baixa contábil de 4 bilhões de libras (6,3 bilhões de dólares), pressionada por contenção de gastos no sul da Europa.
Apesar disso, a Vodafone divulgou resultados para o fechado do ano em linha com previsões do mercado e se diferenciou de seus rivais ao prometer outro forte dividendo à medida que o fortalecimento nos mercados emergentes e na Alemanha, Reino Unido e Turquia compensou queda nos gastos dos consumidores na Espanha e na Itália.
Mas com fracas perspectivas para os dois grandes mercados europeus e pressões regulatórias e cambiais, a Vodafone disse que o crescimento da receita em 2013 ficaria pouco abaixo de sua meta anterior de médio-prazo de 1 a 4 por cento. Outras companhias informaram recentemente que seus negócios sofreram com a turbulência na Europa, após governos terem cortado gastos públicos para tentar lidar com a crise da dívida, o que prejudicou consumidores.
A Vodafone fez a baixa contábil relacionada a suas unidades na Espanha, Itália, Grécia e Portugal, países no centro da crise, onde clientes têm optado por menores tarifas e utilizado menos seus telefones. "A Europa continua a ser desafiadora", disse o presidente-executivo, Vittorio Colao, a repórteres.
"Mas mesmo se as condições macroeconomicas permanecerem duras, a Vodafone está bem posicionada para os próximos anos." Analistas disseram que os resultados para o ano financeiro de 2012 ficaram em linha ou acima das expectativas, e ressaltaram que as menores previsões eram esperadas.
A receita da Vodafone para o fechado do ano cresceu 1,2 por cento, para 46,4 bilhões de libras, em linha com as previsões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para o período somou 14,5 bilhões de libras, também em linha com expectativas.
Londres - A operadora de telefonia móvel Vodafone cortou sua meta de crescimento de receitas no médio-prazo e registrou uma baixa contábil de 4 bilhões de libras (6,3 bilhões de dólares), pressionada por contenção de gastos no sul da Europa.
Apesar disso, a Vodafone divulgou resultados para o fechado do ano em linha com previsões do mercado e se diferenciou de seus rivais ao prometer outro forte dividendo à medida que o fortalecimento nos mercados emergentes e na Alemanha, Reino Unido e Turquia compensou queda nos gastos dos consumidores na Espanha e na Itália.
Mas com fracas perspectivas para os dois grandes mercados europeus e pressões regulatórias e cambiais, a Vodafone disse que o crescimento da receita em 2013 ficaria pouco abaixo de sua meta anterior de médio-prazo de 1 a 4 por cento. Outras companhias informaram recentemente que seus negócios sofreram com a turbulência na Europa, após governos terem cortado gastos públicos para tentar lidar com a crise da dívida, o que prejudicou consumidores.
A Vodafone fez a baixa contábil relacionada a suas unidades na Espanha, Itália, Grécia e Portugal, países no centro da crise, onde clientes têm optado por menores tarifas e utilizado menos seus telefones. "A Europa continua a ser desafiadora", disse o presidente-executivo, Vittorio Colao, a repórteres.
"Mas mesmo se as condições macroeconomicas permanecerem duras, a Vodafone está bem posicionada para os próximos anos." Analistas disseram que os resultados para o ano financeiro de 2012 ficaram em linha ou acima das expectativas, e ressaltaram que as menores previsões eram esperadas.
A receita da Vodafone para o fechado do ano cresceu 1,2 por cento, para 46,4 bilhões de libras, em linha com as previsões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para o período somou 14,5 bilhões de libras, também em linha com expectativas.