Vazamentos levam Transpetro a perder licenças "ship to ship"
As licenças da Transpetro para realizar operações ship to ship, na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, foram cassadas
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2015 às 23h59.
Rio - As licenças da Transpetro , subsidiária de transporte e logística da Petrobras , para realizar operações ship to ship (navio para navio) na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, Costa Verde do Rio, foram cassadas nesta quarta-feira pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A decisão decorre de dois vazamentos de óleo ocorridos na região.
A empresa tem um prazo de 60 dias para interromper as operações.
"A Baía de Ilha Grande é um patrimônio ambiental do Brasil, não só do Rio de Janeiro. A decisão tem o objetivo de proteger esse importante santuário da fauna marinha, que foi atingido recentemente por dois acidentes ambientais ocorridos no terminal da Transpetro", afirmou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, em nota divulgada há pouco.
No último dia 16 de março, um vazamento em um tanque de lastro do navio Gothemburg, que transferia óleo cru para a embarcação Buena Suerte, no Terminal Marítimo Maximiliano da Fonseca (Tebig), em Angra, resultou no vazamento de centenas de litros de óleo no mar. A mancha de óleo chegou até a Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, invadindo o habitat de uma espécie ameaçada, o boto cinza.
Em função do vazamento, a Transpetro foi multada em R$ 50 milhões pelo Inea. Porém, um novo acidente ocorreu na quinta-feira passada (2), resultando em outro derramamento de óleo no terminal. Ainda segundo a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA), a Transpetro pode recorrer da cassação nos próximos 15 dias.
Rio - As licenças da Transpetro , subsidiária de transporte e logística da Petrobras , para realizar operações ship to ship (navio para navio) na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, Costa Verde do Rio, foram cassadas nesta quarta-feira pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A decisão decorre de dois vazamentos de óleo ocorridos na região.
A empresa tem um prazo de 60 dias para interromper as operações.
"A Baía de Ilha Grande é um patrimônio ambiental do Brasil, não só do Rio de Janeiro. A decisão tem o objetivo de proteger esse importante santuário da fauna marinha, que foi atingido recentemente por dois acidentes ambientais ocorridos no terminal da Transpetro", afirmou o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, em nota divulgada há pouco.
No último dia 16 de março, um vazamento em um tanque de lastro do navio Gothemburg, que transferia óleo cru para a embarcação Buena Suerte, no Terminal Marítimo Maximiliano da Fonseca (Tebig), em Angra, resultou no vazamento de centenas de litros de óleo no mar. A mancha de óleo chegou até a Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, invadindo o habitat de uma espécie ameaçada, o boto cinza.
Em função do vazamento, a Transpetro foi multada em R$ 50 milhões pelo Inea. Porém, um novo acidente ocorreu na quinta-feira passada (2), resultando em outro derramamento de óleo no terminal. Ainda segundo a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA), a Transpetro pode recorrer da cassação nos próximos 15 dias.